O que espero do Ceará hoje em São Paulo? Resposta simples: vitória. Sim porque não há outro resultado que interesse ao Vozão, já pelas razões mil vezes expostas e debatidas. Tenho dito que desde o jogo em Santa Catarina observei mudanças para melhor. Dirão certamente que estou "variando", visto que em Santa Catarina o time perdeu por 3 a 0. Ora, mesmo assim, houve momentos em que o Ceará predominou e criou várias situações de gol. O exagerado placar não refletiu a produção alvinegra. E mais: diante do Botafogo o Ceará ainda foi melhor, quer na marcação, quer na proposta ofensiva. Esses os motivos que alicerçam o pensamento positivo e otimista com relação ao jogo de hoje. Mas nada de imaginar moleza. Antes de tudo, todo respeito ao Mogi Mirim.
Corrente
Estou convicto da melhor qualidade do Ceará no momento. Mas a "corrente pra frente" faz sentido. O sentimento coletivo de que tudo vai dar certo produz fluidos que conduzem a um resultado bom. Essa corrente espanta os azares daqueles dias em que a bola teima em bater na trave, no goleiro, nos entes visíveis e invisíveis e não entra.
Nova menção
Ainda ontem citei como aspecto positivo a repetição da meia-cancha com Baraka, João Marcos, Ricardinho e Wescley. Quando o setor de combate e de criação alcança a chamada sintonia fina, tudo o mais vem por acréscimo. Aí as barreiras são ultrapassadas e vencidas naturalmente. Por tudo isso é que foi gerada esta expectativa para cima.
Reflexão
O presidente do Fortaleza, Jorge Mota, está certo quando resolve com reflexão e sem pressa processar as medidas de reformulação da equipe para 2016. O tempo cuida de normalizar ambiente, extinguindo cicatrizes e deixando para trás o recente insucesso. Assim, de cabeça arejada, será mais fácil aferir o que é bom para o clube.
Zelo
Muitas vezes, na apressada vontade de dar uma resposta à torcida, o alto comando do clube acaba se precipitando. Melhor mesmo é deixar que todos os segmentos estejam serenados. Só aí então as medidas de definição poderão ser tomadas, sem o risco de influências externas ou de pressão vinda das arquibancadas.
História no Mogi
Baraka é quem mais conhece o Mogi, pois foi lá que em 2010 se destacou no Campeonato Paulista. Entre saídas e retornos, esteve no Mogi várias vezes, alternando passagens no Criciúma, Ponte Preta e Coritiba. Mas no Mogi sua permanência maior. Hoje é o homem certo para indicar caminhos. Baraka, após oscilações, jogou melhor nas recentes partidas.
Curiosidade
O pesquisador Eugênio Fonseca fez um levantamento sobre técnicos de renome que tiveram filho seguindo a mesma profissão do pai. Ele citou alguns casos que registro a seguir: Gentil Cardoso e seu filho Newton Cardoso; Gradim (Francisco de Sousa Ferreira) e seu filho Ivan Gradim; Jaime de Almeida e Jaime de Almeida Filho; Mário Jorge Lobo Zagalo e seu filho Paulo Zagalo; Telê Santana e seu filho Renê Santana; Nelsinho Baptista e seu filho Eduardo Baptista.
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