Tom Barros: O País das Copas

Legenda: Recordando: 18 de janeiro de 2006. Ceará x Uniclinic Pelo Campeonato Cearense. Foto batida há dez anos. Diogo, meia do Ceará, ao lado do árbitro Wladyerisson Silva Oliveira. Diogo Ribeiro de Oliveira está com 34 anos de idade. Jogou no Uniclinic, Icasa, Central de Caruaru, Criciúma, Chapecoense e Juventude. Hoje atua pelo Brasil de Pelotas. Já Wladyerisson continua integrando o Quadro A da Federação Cearense de Futebol

O Brasil vive a febre das Copas. E nem parece que há pouco mais de um ano perdeu a principal delas, a do Mundo, em pleno Mineirão. Muita gente imaginou que aquela goleada sofrida diante da Alemanha (1 x 7) sepultaria de vez o futebol brasileiro. Mas não está sendo assim. Aqui nós temos a Copa do Brasil, a Copa do Nordeste, a Copa Verde, a Copa São Paulo de Futebol Júnior... Cada competição com suas peculiaridades. A Copa do Brasil começa com 87 clubes e vai de fevereiro a novembro, segundo o calendário da CBF. A Copa do Nordeste já começa no dia 13 de fevereiro. E assim caminha a humanidade. Com tantas competições, o que falta para o Brasil retomar a hegemonia mundial? Aliar o que ele ainda tem de criatividade com os avanços táticos dos europeus.

Inchada

A Copa do Brasil, herdeira da Taça Brasil da década de 1960, perdeu a pureza quando abandonou o correto critério de seleção. Antes só os campeões estaduais participavam. Depois campeões e vices. Até aí, ótimo. Depois escancararam. Aí incluiram times que disputam a Taça Libertadores. Quando enxuta era melhor.

Cearenses

Na Taça Brasil o Fortaleza brilhou: foi vice-campeão brasileiro duas vezes em 1960 e 1968. Na Copa do Brasil o Ceará também já brilhou: foi vice-campeão brasileiro de 1994. Creio que na Copa do Brasil deste ano tanto Ceará quanto Fortaleza poderão avançar mais. Teoricamente os dois estão com times à altura da competição.

Placar mínimo

As vitórias minguadas do Ceará sobre Tiradentes e Guarani de Juazeiro, ambas por 1 a 0, não chegam a preocupar porque o Vozão tem ainda Bill e Rafael Costa para utilizar futuramente. Ainda assim não deixa de ser motivo de reflexão para o técnico Lisca que deve querer mais eficiência nas conclusões, mesmo sem os jogadores citados.

Goleiros

Diego, goleiro do Guarani de Juazeiro, e Dida, goleiro do Icasa, estão mostrando ótimas qualidades, embora tenham jogado pouco. Diego, uma vez, contra o Ceará. Dida, duas vez, uma contra Maranguape e outra contra o Fortaleza. Apesar do insucessos de suas equipes, Diego e Dida praticaram belíssimas e arrojadas defesas.

Esperança

É ali. Anselmo, atacante do Fortaleza, aponta caminhos. Nos primeiros jogos a expectativa de que venha a ser o homem para definir da hora exata, ou seja, o que faltou no mata-mata dos três anos em que um golzinho a mais teria levado o Leão para a Série B. Anselmo fez gol na estreia diante do Itapipoca no Junco e fez também diante do Icasa no Romeirão. Esperança.

Uniformes

"Estou descontente com os novos uniformes dos árbitros. Quem fez esse design perde até para o que fez o dos árbitros do Bom jardim, 3ª divisão. Por que não conservar os tradicionais todo preto ou amarelo ou azul, de acordo com cada jogo? Os do ano passado, com aquela logomarca bem em cima do bundão, eram ridículos. Os de hoje parecem abadás. Estão servindo de chacota por parte de torcedores de outros estados. Horrível". Mensagem de Francisco Xavier (ruanbauer69@outlook.com).

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