Tom Barros: O novo poder dos clubes

Legenda: Recordando: 2006. Fortaleza. A partir da esquerda (em pé): Wendel, Glauber, Alan, Finazzi e Albérico. Na mesma ordem (agachados): Mikael, Mazinho Lima, Jorge Multh, Ivan, Ramalho e Patrick. Detalhe: Finazzi aposentou-se em 2014. Atuou em 35 clubes e teve 80 técnicos. Atuou no futebol, francês, português e inglês. Nasceu no dia 20 de agosto de 1973 (tem 42 anos) em São João da Boa Vista, São Paulo. (Álbum de Elcias Ferreira)

O processo de assepsia no futebol brasileiro, que faz mudanças na cúpula da CBF, ainda está muito tímido quando se trata da efetiva atuação dos clubes no exercício do poder agora outorgado pela reforma na legislação. Antes, apenas as 27 federações de futebol tinham poder de voto. Ora, era mais fácil para a cúpula da entidade maior do futebol fazer barganhas com os presidente da federações. As benesses representavam votos garantidos para perpetuação no poder. Assim, João Havelange e Ricardo Teixeira transformaram a CBF e filiadas em capitanias hereditárias. Agora os clubes da Série A e da Série B têm poder de voto. Mas nada sinaliza ainda a força daí decorrente. Parece que os clubes não despertaram com toda pujança para o novo momento.

Um tri irreverente

O Daniel Alves sagrou-se tricampeão mundial de clubes pelo Barcelona. Em 2009, campeão na vitória (2 x 1) sobre o Estudiantes/ARG; em 2001 bicampeão na vitória (4 a 0) sobre o Santos; em 2015, tricampeão na vitória (3 a 0) sobre o River Plate/ARG. Admiro Daniel pelo futebol, humildade, irreverência, simpatia. A todos trata com muita atenção. Gentleman.

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