Mais uma vez o clássico tricolor. Momento para correções de rumo. O Ferroviário deu-se melhor no primeiro jogo semifinal. Foi senhor do segundo tempo. Mas agora cabe uma observação: alertado pelo que ocorreu na derrota por 2 a 0, o Fortaleza certamente buscará outros caminhos. O técnico Marquinhos Santos não conseguiu, com as modificações que fez no segundo tempo, assumir o controle da situação. Seu time desonerou de vez. O que fará agora, após rever os erros cometidos? O que poderá introduzir para surpreender o Ferroviário, quebrando o modelo coral que é jogar fechado atrás, explorando contra-ataques rápidos? Uma coisa é concreta: o Fortaleza conhece a proposta coral. O Ferrão tem sido assim desde as quartas de final diante do Horizonte.
Manutenção
Quero acreditar que o Ferroviário persistirá no modelo que vem dando certo. É claro também que Vladimir de Jesus já teve ter estudado modelos alternativos, caso o Fortaleza consiga abrir o placar, obrigando o time coral a sair para o jogo, expondo-se mais. É aí que pesará a orientação do treinador.
Mexida
Setor que não funcionou no Fortaleza foi a meia-cancha com Jefferson, Pablo, Everton e Mancha. Criou apenas duas chances no primeiro tempo. Na fase final, mesmo com a entrada de Leandro Lima, Rodrigo Andrade e Renatinho, mais perdido o time ficou. Houve como que um embotamento geral. Foco de Marquinhos nessa parte.
Recordando
Time do Ceará no desfile antes de um Torneio Início na década de 1960. À frente, conduzindo a bandeira, o goleiro Emanuel Róseo, filho do famoso jogador Jombrega, que também foi árbitro e técnico de futebol. Dos demais, identifiquei apenas Ivan Roriz (o segundo a partir da esquerda), que apesar de ser goleiro, não está usando uniforme de goleiro. Não identifiquei o goleiro de uniforme preto. (Álbum de Elcias Ferreira).
Contraste
Nos dois clássicos tricolores este ano, em nenhum o Fortaleza foi superior ao Ferrão. E notem que o Tubarão teve problema até ser confirmado na Série A cearense 2017. Já o Fortaleza antecipara providências, trazendo para diretor de futebol César Sampaio, ex-jogador que brilhou na Seleção Brasileira.
Notas & notas
Parabenizo os queridos amigos Cecília e Tiago que hoje, na Igreja de São Raimundo, celebram o sonho maior do amor: o casamento. Que Deus os proteja sempre. /// Inicio, no tópico final, a lista das maiores derrotas e vitórias dos times cearenses em toda a história. Começo com as do Ceará e Fortaleza. Divulgarei todas.
Dois gols
No primeiro clássico tricolor do ano, pela fase classificatória, deu empate: Ferroviário 2 x 2 Fortaleza. O destaque da partida foi o atacante coral Maxuell, que marcou dois gols. Ele teve ótimo início de temporada. Depois a coisa mudou. O técnico coral, Marcelo Vilar, foi embora. Maxuell perdeu a posição de titular. Mas é sempre um opção muito boa porque sabe fazer gol.
Goleadas. O pesquisador Eugênio Fonseca enviou-me a relação de grandes derrotas de times cearenses. As três primeiras do Ceará foram: 10.08.1955 - amistoso em Recife Ceará 2 x 7 Sport/PE; 11.08.1968 - amistoso no PV Ceará 1 x 6 Santa Cruz/PE; 29.08.1971 - Campeonato Nacional no Mineirão, Ceará 0 x 6 Cruzeiro. As do Fortaleza foram: 18.08.1938 - Amistoso no Prado, Fortaleza 2 x 10 Bahia; 12.06.1949 - Amistoso no PV Fortaleza 1 x 6 Vasco/RJ; 23.04.1959 - Amistoso em São Luís, Fortaleza 2 x 7 Moto.