Tom Barros: meteórica ascensão

Feito notável. Em 2015, o Floresta filiava-se à FCF. Dois anos depois, elimina o Fortaleza e fica com a vaga na Copa do Brasil. Em dois anos ascensão meteórica que o leva a uma disputa nacional. Hoje muitos desportistas espantados perguntam: quem é o Floresta? De onde vem? Quem o constituiu? Quem o financia? No site da FCF consta que o Floresta foi fundado no dia 11 de setembro de 1954 (63 anos). Tem como presidente Diego do Nascimento Felício e como vice-presidente Francisco Marcleuton Ferreira da Silva. Conta com a experiência do dirigente Cleber Lavor e o comando técnico de Raimundo Vagner, o Raimundinho. Sua folha gira em torno de R$ 60 mil. Campeão da Taça Fares Lopes com muito mérito.

Desafio

Floresta, em tempo de defesa da natureza, não poderia haver denominação melhor. Sem as florestas não haveria como preservar o planeta Terra. Quem preserva a floresta ama a vida. Acho que é no mundo o primeiro time com esse nome. E já chega como campeão. Que se prepare para os próximos desafios.

Despedida

Sábado o Fortaleza encerrou 2017. A ascensão para a Série B o salvou. E não adianta mais falar no que não deu certo. Agora é pensar no centenário. Hoje o presidente Eduardo Girão falará sobre seu afastamento. Com isso o Fortaleza terá de promover profundas mudanças. A Série B exigirá muito mais.

Firmeza

Não vejo nenhum motivo para temores no Ceará após a derrota para o Juventude. Os concorrentes também estão tropeçando. É natural. Dificilmente um time consegue uma sequência de sete vitórias. É coisa rara. Às vezes, por mais paradoxal que pareça, um tropeço também tem o lado positivo: alerta.

Dificuldades

É notória a observação: quando o Ceará pega um time fechado, geralmente se complica. Reveja o que houve no sofrido empate com o Figueirense no Castelão. Mas quando pega um adversário que sai para o jogo, o Ceará tem mais facilidade. Foi assim diante do Internacional. Mote para Marcelo Chamusca.

Aposta na carreira

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A partir da esquerda: técnico do Internacional-RS Guto Ferreira, o técnico cearense Fernando Filho e o auxiliar técnico do Inter Odair Hellmann, que, com Micale, foi campeão olímpico pelo Brasil. Fernando fez estágio no Inter. Ele é portador do Diploma UEFA de treinadores de futebol (curso feito na Alemanha), formado em Educação Física e pós- graduado em Fisiologia do Exercício e Gestão Esportiva.

Luto. Morreu na sexta-feira passada, aos 87 anos de idade, o comentarista Luís Cavalcante, um dos nomes mais respeitados da crônica esportiva pernambucana. Eu o conheci da década de 1960, na Rádio Jornal do Comércio em Recife, onde ele trabalhou 34 anos. O prestígio dele assemelhava-se ao do saudoso Paulino Rocha aqui. Era de ouro que tinha Hélio Câmara e Roberto Machado em Natal, Reinaldo Cavalcante em Maceió, Carlos Magalhães (Magá) em Aracaju, Ivan Lima e José Santana em Recife.