A tocha olímpica passou por Fortaleza. Para os que tiveram a felicidade de conduzi-la decerto ficou a lembrança de um momento inesquecível. Para os que não fizeram parte da lista de convidados, talvez a sensação de injustiçados ou mesmo de indiferença. De qualquer forma, a tocha passou aqui. É o símbolo de um encontro de confraternização mundial, embora o mundo esteja em guerra. É o símbolo de uma competição que une os cinco anéis representativos dos cinco continentes, embora os cinco continentes não estejam unidos e em paz há muito tempo. Drama dos refugiados, atentados terroristas, fome, miséria, países ricos pisoteando países pobres. A tocha olímpicas passou por Fortaleza. Passou. Tudo bem. Cada um faça o julgamento que quiser.
Recordando
No vôlei de praia o cearense Márcio Araújo foi medalha de prata na Olimpíada de Pequim em 2008. Na competição fez dupla com o capixaba Fábio Luís. Ele também disputou a Olimpíada de 2004, em Atenas na Grécia, quando então fez dupla com Bejamin. Márcio encerrou a carreira este ano. Fica o exemplo para o jovens que buscam também o sonho olímpico. Ele passou 22 anos em atividade e obteve mais de 1.500 vitórias.
Desunião
Queira Deus a Olimpíada do Rio de Janeiro traga pelo menos alguns dias de confraternização mundial, mesmo que em alguns casos seja uma confraternização aparente. A Olimpíada, não raro, esconde sob seu manto disputas políticas das grandes potências. E, por isso mesmo, alvo de boicotes. Mas vai resistindo assim mesmo.
Ursinho
Quem não lembra do Ursinho Misha, mascote da Olimpíada de Moscou? A coreografia que emocionou o mundo ao fazê-lo chorar na cena de despedida no encerramento dos jogos e em sinal de pesar pelo boicote então praticado pelos Estados Unidos contra a Olimpíada de Moscou. Onde ficou o respeito dos Estados Unidos ao espírito olímpico?
Olímpica
Shelda Kelly Bruno Bedê, a mais vitoriosa cearense em jogos olímpicos, é também referência nacional. No vôlei de praia, Shelda foi prata em Sidney (Austrália) no ano 2000 e prata em Atenas (Grécia) em 2004, sempre em dupla com a carioca Adriana Behar. Shelda merece toda a nossa admiração pelo que fez e conquistou pelas praias do mundo.
História. Em 1917, em Montevidéu, ocorreu o primeiro Campeonato sul-Americano oficial, quando passou a ser a ser disputado o belo troféu de prata, adquirido por três mil francos em joalheria de Buenos Aires. Esse troféu mede 75 cm de altura e pesa nove quilos. Na base são colocadas as plaquetas dos países campeões. O Uruguai, campeão do primeiro Sul-America Extra em 1916, tornou-se também o primeiro campeão oficial, sendo vice a Argentina, terceiro o Brasil e quarto o Chile. (Dados de Airton Fontenele).
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