Perguntei a alguns amigos os nomes dos brasileiros que ganharam ouro na Olimpíada este ano no Rio de Janeiro. Ninguém soube responder. Eu mesmo busquei na memória os pódios, mas de imediato não fui socorrido satisfatoriamente. Só o Google me salvou. Aliás, o Google tem salvo muita gente. Foram ouro: Rafaela Silva (judô), Robson Conceição (boxe), Thiago Braz (salto com vara), Martine Grael e Kahena Kunze (vela), Alison e Bruno (vôlei de praia), ouro no futebol e ouro no vôlei. Foram sete medalhas de ouro. Desses heróis, que no dia do pódio foram festejados entre lágrimas e sorrisos, enrolados na Bandeira Brasileira ao som do Hino Nacional Brasileiro, poucos têm seus nomes lembrados pelo público. Glórias efêmeras, passageiras.
Esquecimento
Os nomes que ficam na memória do público são os das super celebridades. No Brasil atletas ligados ao futebol: Neymar e Gabriel Jesus. Exceto o futebol, nos demais esportes coletivos, máxime no vôlei, ainda há nomes que o grande público reconhece e não esquece. Mas o pódio olímpico de outras modalidades não raro é esquecido.
Ligação
A grande maioria dos desportistas brasileiros está mais ligada ao futebol. É a cultura predominante por motivos óbvios. Ocasionalmente, uma outra modalidade esportiva pode chamar mais atenção. Mas as ligações permanentes e naturais são com o futebol. Daí que os nomes dos futebolistas são mais facilmente lembrados.
Rara foto do time "Júlio Cesar", da Gentilândia, que na década de 1960 foi campeão da segunda divisão cearense. A partir da esquerda (em pé): Faquinha, Bronzeado, Fais, Ellery, Baiano e Mauro. Na mesma ordem: Bidu, Valtinho, Dedé, Abreu e Esquerdinha. O garoto, mascote do time, é Serginho, que depois seria ídolo no futsal. Serginho é irmão de Rominho, ex-goleiro do Fortaleza. Valtinho foi meu professor no Colégio Paulo VI.
Piada
O modelo agora adotado pela Copa do Brasil (só um jogo eliminatório nas duas primeiras rodadas) é uma piada. Na primeira fase, o time melhor colocado no ranking da CBF terá a vantagem do empate para se classificar e o jogo será na casa do menor rankeado. Na segunda fase, em caso de empate, a decisão será através dos pênaltis.
Virou babel
Duvido que alguém saiba de cor os nomes de todos os participantes da Copa do Brasil. São 91 times (oito da Libertadores, três complementares, setenta dos estaduais e dez do RNC retificado). Perdeu a pureza original da Taça Brasil que contemplava só os campeões. Agora virou babel que contempla todo tipo de interesse. Até os escusos.
O maior de todos
Deste nome todos lembram na hora: Usain Bolt. Imagem inesquecível que o mundo todo
Guarda com carinho.
O jamaicano Usain Bolt é fenômeno da velocidade, do ouro, da simpatia, do carisma. O homem mais rápido do planeta a todos encantou. Detentor dos recordes mundiais nos 100m, 200m e 4x100m, virou lenda viva do atletismo mundial.
Confusão. O uso de vídeo para tirar dúvidas em lances polêmicos nos jogos de futebol do Mundial de Clubes no Japão tem gerado muita confusão. Acredito, porém, que tudo será resolvido com a definição do momento em que tal utilização poderá ser realizada. Está em curso um processo de adaptação. É natural, portanto, que os próprios árbitros e auxiliares estejam tateando diante da nova matéria. Inadmissível, porém, um recuo. O vídeo é o instrumento ideal para evitar graves erros e injustiças.