Uma vitória do Fortaleza, hoje, no Estádio Coaracy da Mata Fonseca, o deixará praticamente no mata-mata da Série C nacional. Essa partida bem poderia servir de estudo e observação para o desafios que o Leão terá na próxima e temida fase eliminatória, etapa que tantos tormentos já trouxe à torcida tricolor. Já é hora de o Fortaleza ir trabalhando como se estivesse no próprio mata-mata. Como tem significativa margem para trabalhar, por que o Fortaleza não simula logo a situação que pegará lá na frente? Repito: o Fortaleza tem de aprender no mata-mata a fazer o resultado fora de casa. Fazer o resultado fora de casa é abrir um placar amplo que tire do concorrente o ânimo, a esperança ou qualquer sentimento de reação. Falta pouco, Leão.
Respeito
A espetacular vitória do misto do Ceará sobre o São Paulo de Ganso e Pato levou a Porangabuçu a confiança de que o Vozão pode sim reagir na Série B. Primeiro, sair da lanterna; depois, da zona de rebaixamento. A repercussão do notável feito alvinegro em São Paulo gerou ânimo novo e trouxe de volta a Porangabuçu o respeito e a autoestima.
Uno
Outra consequência da vitória do Ceará em São Paulo foi a convicção de que o time é uno, embora composto de titulares e reservas. Na Copa do Brasil as vitórias em Minas, sobre o Tupi, e em São Paulo foram conquistadas com os chamados alternativos. Mas o Ceará é um só, singular mesmo. E é assim que tem tudo para reagir na Série B.
Recordando
2007. Time do meu amigo, médico Vanor Cruz, o Uniclinic quando fazia parte da primeira divisão do Campeonato Cearense. A partir da esquerda, só os jogadores (em pé): Vavá, Marcelo Silva, Zezé, Fábio Recife, Peta e Edu Chiquita. Na mesma ordem (agachados): Aldivan, Gledson, Lô, Marcinho e Tião. Detalhe: Aldivan, que jogou também no Paysandu, Remo e Fortaleza, morreu em 2012. (Colaboração de Elcias Ferreira).
Tie-break
Começa amanhã para o Ceará a segunda volta da Série B nacional. É o que costumo chamar de Tie-break do futebol. Assim qualifico pela rapidez com que acontece. No vôlei, no set de desempate, tudo é tão rápido que ninguém sequer consegue observar o tempo. Pois assim será returno da "B", máxime para quem quer sair da zona maldita.
Sequência
Concentrado na Série B o time alvinegro, após a importante vitória sobre o Macaé, busca a necessária sequência de vitórias para "ressuscitar" na competição. No triunfo sobre o Macaé, observei também a virada da sorte. Basta lembrar o gol Victor Luís. E em São Paulo a incrível bola que o Vozão levou na trave nos minutos finais. Bom sinal.
Reabilitado
Goleiro Luís Carlos foi show na vitória em São Paulo. Mas para o técnico Marcelo Cabo ficou também uma certeza: conta com uma zaga que durante os 90 minutos e acréscimos segurou em pleno Morumbi o poderoso São Paulo. Nesta parte, Wellington Carvalho, Charles e Gilvan foram gigantes. Consistência que será importante nos desafios da Série B.
Curiosidade. Vi num site alagoano. "O Asa já foi "perseguido" por ilustres pessoas. O famoso João Saldanha se referia a "esses arapiracas da vida", numa alusão aos times ruins. Francis Hime e Chico Buarque eternizaram o ASA na música "E Se", que falava das coisas impossíveis e dizia: "E se o Arapiraca for campeão..." A imprensa paulista falava do Asa quando algum clube de lá ia mal das pernas. Tá certo que o Asa viveu tempos ruins, mas que queimaram a lingua, ah.....Disso não se tem duvidas!!!"
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