Pouco a pouco o Ceará vai mostrando o que tem para a atual temporada. A boa apresentação de Felipe Tontini animou porque levou a certeza de que terá qualidade num setor onde carecia de melhor composição. Já agora há também o breve retorno de Ricardinho, nome que foi embora, voltou, e ninguém teve competência para ocupar com a mesma desenvoltura o lugar que foi seu e que deverá ser novamente dele. Foi ótimo ver Alex Amado outra vez arisco, outra vez participativo, outra vez insinuante. Enfim, as coisas parecem caminhar para o patamar que torcida deseja e que será necessário para alçar o voo maior programado para este ano: subir para a Série A nacional. É cedo ainda para sonhar? Ora, amigos, os sonhos não comportam limites. Quem tem limites é a realidade.
Oscilante
Quem viu o jogo do Tiradentes 3 x 3 Guarani de Juazeiro percebeu o quanto oscilou a equipe comandada por Sérgio Alves. O Tiradentes teve força ao reagir, após estar perdendo por 2 a 0, mas se revelou muito vulnerável no sistema defensivo. Exatamente nesta parte poderá o Ceará tirar o melhor proveito, a não que Sérgio saiba fechar a porta.
Força
É inegável a diferença técnica favorável ao Ceará, se comparadas as estruturas de Porangabuçu com as do Tigre. Com relação ao elenco, as condições também são favoráveis ao alvinegro, haja vista o número de opções que tem Gilmar Dal Pozzo em comparação com as opções que tem o técnico Sérgio Alves. Daí o favoritismo do Ceará.
Recordando
1972. Raríssima foto do ex-narrador Carlos Lima, locutor baiano que fez muito sucesso aqui, mas de passagem efêmera no rádio cearense. A partir da esquerda: o astro Eusébio da seleção de Portugal, o narrador Carlos Lima segurando o prêmio que entregou ao atleta, e no canto direito o comentarista da Verdinha, Cauby Chaves. Foto batida no Maracanã, Rio de Janeiro, quando da Taça Independência realizada no Brasil em 1972.
Sinal de alerta
O Ferroviário, que empatou com Maranguape na rodada passada, está de alerta. Seu adversário de hoje, o Uniclinic, é vice-líder com sete pontos, mesma pontuação do líder, Tiradentes, embora o Tigre tenha um jogo a menos. O Ferrão tem o mesmo número de jogos do Uniclinic: quatro. Campanhas bem semelhantes.
Pressão
É muito natural a pressão que o técnico Hemerson Maria passou a sofrer, máxime após a derrota para o Guarani/J. Hemerson é experiente e já passou por situações semelhantes. Vitória amanhã diante do Maranguape tornou-se obrigatória para aliviar tensões. Ter jogo de cintura nessa hora é fundamental para reequilibrar a situação.
Expectativa
A contratação de Assisinho ganhou espaços na mídia e deu maior projeção ao trabalho que o Ferroviário vem realizando. Agora vem a parte mais importante: rapidez na preparação física para deixá-lo no ponto ideal. Assisinho tem talento. Melhor ainda se Mota logo alcançar a melhor condição. Nesta fase de transição, Marcelo Vilar terá de buscar as melhores opções.
Caixa de entrada. Daniel de Almeida Carneiro mandou-me foto do Fluminense para Recordando, mas não enviou o texto. Aguardo. /// De Ricardo Henrique (ricardo.Henrique@fakianinordeste.Com.Br): "Você cometeu um equivoco. Em 1997 o Ceará foi bicampeão estadual. Ganhou o titulo diante do Fortaleza (gol do Mário Cesar, na prorrogação). /// Renato Bonfim completou 79 anos de idade. Passou 57 anos jogando futsal. Parou de jogar sábado, dia 28 passado. Um recorde.