Hoje, mais um clássico. Ceará e Ferroviário em campo no Castelão. É o retorno após alguns anos fora do calendário, porquanto o Ferrão estava na Série B. Volta, trazendo nostalgia aos que tiveram a felicidade de vivenciar os grandes tempos de Pacoti pelo Ferroviário e Alexandre Nepomuceno pelo Vovô. Outros agora são os atores principais. Maxuell pelo Ferroviário; Magno Alves pelo Ceará. Teoricamente o Ceará apresenta um elenco superior. Além disso, os procedimentos de preparação do alvinegro foram mais elaborados. Pelas circunstâncias, o Ferroviário teve de montar às pressas e de forma emergencial o seu grupo. Nem por o isso deixou de arrancar surpreendente empate logo na estreia diante do Fortaleza. Basta isso para indicar que num clássico tudo é possível.
Dificuldades
Não gostei da produção do Ferroviário no empate diante do Uniclinic no jogo passado. O primeiro tempo coral foi ruim. Melhorou na fase final. Vitinho e Maxuell são as melhores referências para chegar ao gol adversários. Ainda não compreendi a razão por que Valdeci perdeu a condição de titular. O time do Marcelo ainda é uma incógnita.
Oscilações
O Ceará também tem suas oscilações. Não mereceu ganhar do Tiradentes. Ganhou porque Valdir Papel desperdiçou chances incríveis. Felipe Menezes tem de manter mais o ritmo. Ora comanda e se sobressai; ora nem uma coisa nem outra. Há necessidade de uma produção mais permanente. Ele tem qualidade para render mais.
Recordando
Década de 1960. Clássico Ferroviário x Fortaleza no PV. No lance, o atacante do Ferroviário, Facó, conclui a jogada. O goleiro do Fortaleza, Pedrinho (também chamado de Pedronito), prepara-se para intervir. Facó foi ídolos no Ferroviário e no Fortaleza. Também brilhou no Calouros e no Maguari. Teve passagem pelo Treze/PB. Foi campeão cearense pelo Fortaleza (1965) e em Pernambuco pelo Santa Cruz (1969).
Rumo a Teresina
Fortaleza encara a Copa do Nordeste. Altos, do Piauí, o espera no Estádio Lindolfo Monteiro. O PV de lá. No Leão novo ânimo após a goleada sobre Maranguape (4 x 0). Na Copa, ficou devendo na estreia diante do Bahia (empate no zero). Mas anteontem Lúcio Flávio desencabulou. Fez dois gols, justo na apresentação do Zé do Gol. Ironia.
Superação
Apesar de alguma resistência da torcida mais exigente, o time de Hemerson Maria trabalha para ganhar a confiança do torcedor. O que retardou esse fato foi a derrota diante do Horizonte, time que até então não tinha conseguido uma vitória sequer. Um resultado bom em Teresina criará junto à torcida condições mais favoráveis.
Estreia
Contratação de Assisinho ganhou espaços na mídia e projetou mais o trabalho que o Ferroviário vem realizando. Agora a parte mais importante: a estreia exatamente no clássico de logo mais. Assisinho tem talento. Melhor ainda se Mota alcançar melhor produção. Cabe ao técnico Marcelo Vilar a correta avaliação sobre como melhor utilizar os dois.
A rodada. No embalo da vitória sobre o Fortaleza, o Horizonte, agora cheio de moral, recebe o Tiradentes. É o segundo jogo de Leandro Campos no comando do Galo. Mais confortável o Tiradentes de Sérgio Alves, que tem sete pontos. /// Guarani de Juazeiro recebe o Guarany de Sobral. O time sobralense cheio de desfalques e tentando superar a saída polêmica de Luís Carlos. O Guarani de Juazeiro mais ajustado com Talisson, Leilson, Adenilson, Roberto Jacaré e Ronda...