Em 2010, justo na última rodada da fase classificatória da Série C, o Fortaleza com um empate (1 x 1) foi eliminado pelo Águia no Estádio Zinho de Oliveira em Marabá. Os dois times terminaram com 12 pontos, mas o Águia tinha uma vitória a mais. O Águia desde então passou a ser o maior fantasma para o tricolor. Agora mesmo, no jogo de ida em Marabá, o Fortaleza estava ganhando por 2 a 0, mas com dois gols no final o Água empatou (2 x 2). Hoje o cenário é outro. O Fortaleza classificado recebe um Águia pendurado. O Leão em cima. O Águia embaixo, precisando da vitória. Aliás, nem o empate serve. E mais: o Águia precisa vencer e torcer por empate ou derrota do Cuiabá em casa, diante do já rebaixado Icasa. São as voltas que a vida dá. A hora do troco do Leão, portanto.
Remanescentes
Do time do Fortaleza que atuou e foi eliminado pelo Macaé em 2014, estão ainda no clube Genilson, Adalberto, Corrêa, Romarinho e o técnico Marcelo Chamusca. Certamente a experiência vivida por eles servirá como lição para evitar que uma nova surpresa aconteça, quando da decisão do mata-mata em Fortaleza.
Nova previsão
O Ceará poderá sair da zona de rebaixamento já na próxima rodada. Se o Vozão vencer seus dois próximos jogos (Oeste e Luverdense) e o Macaé perder para o ABC na 29ª rodada, o Ceará sairá da zona porque, embora fique com o mesmo número de pontos (31), passará a ter uma vitória a mais que o Macaé. Taí oportuno momento.
Recordando
1979. Fortaleza Esporte Clube. A partir da esquerda (em pé): Pepeta, Bosco, Milton, Ronner, Sérgio Monte e Dudé. Na mesma ordem (agachados): Vicente, Bibi, Florisvaldo, Paulinho e Osvaldino. Com essa formação o Tricolor de Aço ganhou o primeiro turno de 1979. Foi considerado o "Timinho da Esperança". Perdi o contato com quase todos, apesar de Ronner e Dudé morarem em Fortaleza. (Colaboração de Sérgio Monte).
Aproveitamento
Para sair da zona de rebaixamento é preciso que o Ceará passe a aproveitar com índice elevado de acerto as chances de gol que forem surgindo. É inaceitável, inadmissível mesmo, desperdiçar chance como aquela que Wescley mandou para fora diante do Santa, em Recife, quando a partida ainda estava empatada (0 x 0). Assim não dá.
Jogos fora
A necessidade de o Ceará ganhar seis pontos nestes dois seguidos jogos que fará em casa contra Oeste e Luverdense decorre do fato de, posteriomente, ter de encarar o Botafogo no Rio de Janeiro e o Criciúma em Santa Catarina. Portando, nas atuais circunstâncias, tropeçar em casa será uma tragédia. Ai não haverá viagem de volta.
Titular
Não há como entender Júlio Cesar no banco de reserva do Ceará. Quando ele entra, as jogadas passam a ser mais definidas e inteligentes. Só mesmo a falta de melhor condição física poderia segurar Júlio no banco. Já que agora ele mesmo admite estar em condições para um jogo inteiro, não há como pensar de outra forma senão escalá-lo desde o início.
Goleadas. O placar Brasil 1 x 7 Alemanha na Copa 2014 no Mineirão foi efetivamente a maior goleada sofrida pelo Brasil em todos os tempos, desde 1914 (932) jogos. Anteriormente, com a diferença a partir de quatro gols, tinham sido nove reveses diante dos seguintes adversários: Uruguai 4 x 0 (1917) e 6 x 0 (1920); Iugoslávia 8 x4 (1934); Argentina 5 x 1 (1939), 6 x 1 (1940) e 5 x 1 (1940); Bélgica 5 x 1 (1963); Chile 4 x 0 (1987); e Dinamarca 4 x0 (1989). Dados de Airton Fontenele.
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