O que há algum tempo parecia impossível torna-se viável agora: o Ceará sair da zona de rebaixamento. Pela ordem, pega dois times que também estão na zona: Santos e Atlético-PR. Se ganhar os dois jogos, o Vozão subirá para a faixa intermediária. Gostei muito da atuação de Juninho Quixadá, Cardona e Edinho contra o Fluminense. Não gostei da atuação deles no Paraná, apesar da vitória alcançada. Mas é assim mesmo. Nem sempre é possível manter o nível. O jornalista também tem seus dias em que o texto não sai a contento. É o dia da falta de inspiração tão comum nos seres humanos. As perspectivas, que já foram sombrias em Porangabuçu, são hoje animadoras. O time ganhou confiança.
Crise
Time grande, quando entra na zona de rebaixamento, entra também em pânico. Assim o Santos do Gabigol. Já mudou de treinador. Assim como Lisca, Cuca tenta arrumar a casa. Mesmo em crise, é o Santos com a força de uma tradição que vem de Pelé a Neymar. Merece todo respeito.
Primeiro tempo
A meu juízo, o melhor momento do Ceará sob o comando de Lisca foi no primeiro tempo da vitória sobre o Fluminense-RJ. Juninho Quixadá, Cardona e Leandro Carvalho engoliram o Flu. Se o trio repetir o padrão e a defesa conservar a consistência, o Ceará tem tudo para encaixar sua terceira vitória seguida.
Recordando - Coincidência
Década de 1960. Nem se falava em Croácia e já o time da imprensa cearense usava uniforme igual ao que a Croácia viria a usar. A partir da esquerda (em pé): Jalmir Monteiro, Célio Pamplona, Zé Cabral, Niltinho, Wildo Celestino e Luciano Lima. Agachados: Agerson Tabosa, Joseoly Moreira, Orlando Ramalho, Astrolábio Queiroz e Pedro Brasil.
Prevenção
Rogério Ceni sabe o que passou quando perdeu todo o ataque. Ficou sem opções e o Fortaleza caiu de produção. Queimou gordura até alcançar a recomposição. E recompôs com Marlon, Marcinho e Éderson. Voltou a jogar bonito e a ganhar. Mas Rogério que ter a garantia de um quadro reserva à altura.
Antecipar
Para evitar novas surpresas, Ceni sugeriu a contratação de um jogador com as mesmas características de Marcinho, ou seja, veloz e driblador. Caso haja problemas de contusão ou cartão, Ceni não ficará na mão como ficou quando perdeu Osvaldo, Edinho e Gustavo. Melhor prevenir que remediar.
Missão cumprida
Marcelo Vilar teve papel fundamental no título brasileiro (Série D) do Ferroviário. Montou as estratégias que deram certo, máxime nos jogos fora de casa, onde o Ferrão fez a diferença. É bicampeão porque já ganhara em 2013 a Série D nacional pelo Botafogo-PB. Fez a seu modo o que herdou de Maurílio.