Tom Barros: a bola da vez

No dia 14 de junho, as atenções do mundo para uma bola. No centro do gramado do Estádio Lujniki, em Moscou, o iniciar da mais importante competição de futebol do planeta. Em 1930, não havia bola oficial. Assim, na decisão em Montevidéu, Uruguai x Argentina, houve impasse. Qual bola seria usada, a fabricada pelos donos da casa ou a fabricada pelos visitantes? Houve acordo: em cada fase, uma bola. No primeiro tempo os argentinos com sua bola ganharam (2 a 1). Na etapa final os uruguaios com sua bola ganharam (3 a 0). No total, Uruguai 4 x 2 Argentina. O Uruguai foi o primeiro campeão mundial. As bolas eram de couro (12 peças), costuradas. Na Copa da Rússia a bola será Adidas, toda de material sintético.

Adversário

O Fortaleza de olho no Sampaio Corrêa que se danou a ganhar depois que o técnico Roberto Fonseca assumiu. A vitória sobre a Ponte foi a confirmação dos êxitos anteriores como a goleada (3 x 0) sobre o Vitória pela Copa do Nordeste e a vitória sobre o Brasil (0 x 1) dentro do Bento de Freitas em Pelotas.

Conhecidos

No Sampaio Corrêa estão o volante César Sampaio, que jogou Horizonte, Tiradentes, Floresta e São Benedito; Fernando Sobral que jogou no Guarany, Horizonte, Icasa e Floresta; Uilliam, centroavante de 23 anos, revelado pelo próprio Fortaleza; o atacante João Paulo, 24 anos, que também jogou no Fortaleza.

Sombra e água fresca

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Vitinho, do Ferroviário, bom atacante, veloz. Faz bem as jogadas pelas extremas. Agora no mata-mata acaba a fase de sombra e água fresca. Haja trabalho. Nos treinos, houve boa movimentação de Vitinho, Gleidson, Dudu e Valdeci. O desafio maior já começa dia 3 de junho, domingo próximo, diante do Cordino em Barra do Corda - Maranhão.

Estalo

Quando a meia-cancha do Fortaleza deslanchou de vez, com um futebol criativo e harmonioso? É difícil precisar o dia. Verdade é que de repente Derley, Jean Patrick, Dodô e Edinho, num estalo, descobriram caminhos que simplificaram o trabalho de marcação e de subida ao ataque, tudo numa eficiência de impressionar.

Momento

Creio que nem os próprios atletas do Leão sabem quando a sintonia fina aconteceu. Claro que não vem por acaso porque fruto de observações continuadas. Mas não há como marcar no tempo quando o milagre da automação foi fixado. Tudo a ver com o grau de assimilação e aguda percepção dos atletas.

Recordando

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1981. Famoso atacante Ramon no Ceará. Brilhou no Santa Cruz-PE, onde iniciou a carreira. De 1976 a 1979, jogou no Vasco, onde fez notável dupla com Roberto Dinamite. Ramon jogou ainda no Goiás, Ferroviário e Brasília. Ele hoje está com 68 anos de idade. Mora em Recife. (Colaboração de Elcias Ferreira).

Coisas corais

O Ferroviário segue com episódios que só acontecem com o time da Barra. Este ano aprontou aquela na Ilha do Retiro em Recife, quando despachou da Copa do Brasil o Sport, num feito espetacular e de repercussão nacional. Na Série D conseguiu ganhar jogos fora de casa e não conseguiu em casa ganhar. Demitiu Maurílio, que classificara o time em primeiro lugar na Série D, e resolveu recomeçar tudo em plena fase mata-mata, aí já com Marcelo Vilar. Se assim não fosse, não seria o Ferrão