Tom Barros

Sempre o "velho" PV

Novo, moderno, bonito. É assim o "velho" estádio da Gentilândia. Quando a turma chama artista internacional ou nacional para show no Castelão, é no PV que o futebol vai buscar abrigo. É lá, no antigo ninho, desde 1941, que o futebol cearense tem prioridade. É lá onde as emissoras de rádio têm cabines e onde o cronista é tratado com mais distinção. O PV é nosso, da gente mesmo, sem frescura e sem burocracia. Ao Castelão, Paul McCartney, Beyoncé, Elton John, Roberto Carlos... Ótimo. Nada contra. É palco gigantesco, com o aparato da tecnologia avançada. É a vida.

Rotina. Rogerinho perdeu pênalti diante do CRB. Perder pênalti faz parte. Até em Copa do Mundo acontece. Já no domingo passado, Magno Alves também perdeu um. Mas cuidado, gente, para não virar rotina.

30 mil

Pena que, na reforma do PV, não o deixaram com capacidade para pelo menos 30 mil torcedores. Se assim tivesse sido, a independência do nosso futebol com relação ao Castelão estaria selada. E para lá somente seria necessário ir nas grandes decisões.

Opções

Salvador e Recife já têm opções acima de 30 mil. Salvador: Fonte Nova (52.084) e Pituaçu (32.157); Recife: Arena Pernambuco (46.154) e Ilha do Retiro (35.020); Fortaleza: Castelão (63.903) e PV (20.268).

"Todo time tem pontos positivos e negativos. Cabe ao técnico avaliar e tomar as providências que entender necessárias".
Marcelo Chamusca
Técnico do Fortaleza (na Verdinha 810)

Desacelerar

Não discordo de Fortaleza e Ceará que desaceleraram após garantirem as posições desejadas para as etapas seguintes. Muita gente criticou o Ceará porque mandou o time reserva a Sergipe. Sim, mas a crítica só veio porque o time perdeu. Não é por aí.

Acomodação

As opiniões desfavoráveis ao Leão vieram após apresentações recentes não convincentes. Sim, mas o time alcançou todos os seus objetivos na etapa. Aliviar um pouco faz parte de quem tem folga. O relaxar vem naturalmente. Só não pode nem deve é relaxar demais.

Responsabilidade

Duvido que Ceará e Fortaleza venham relaxados respectivamente para os próximos desafios da Copa do Nordeste e do Campeonato Cearense. Cada momento é avaliado pelo grupo que, até sem perceber, sabe quando soltar e quanto conter as energias.

Equívoco

No Recordando de ontem (foto do Fortaleza) errei ao citar alguns atletas. Duas fotos me foram enviadas pelo senhor Adonias. Inverti as legendas. Os leitores Edilton Urano e Irapuan Moreira observaram o engano. A foto abaixo está com as devidas correções.

Recordando. Década de 1980. Fortaleza (agora com a correção nos nomes). A partir da esquerda (em pé): Pedro Basílio, Tadeu, Serginho, Caetano, Salvino e Clésio. Na mesma ordem (agachados): Edson, Wescley, Luizinho das Arábias, Marquinhos e Edmar. O quarto mascote, a partir da esquerda, é o meu amigo Luís Eduardo Girão e o mascote com a camisa de goleiro é Edmilson Neto, hoje economista do Ministério do Desenvolvimento Agrário, em Brasília.