Tom Barros

Grupo espalhado

Bola que rola. Ceará começa na Copa do Brasil. Pega o Confiança/SE. Poupa titulares. Chance para suplentes. Administra o uso do elenco. Diante de tantas competições, Vovô espalha o grupo. Uns aqui, outros acolá. É assim. Há compromissos mais urgentes pela Copa do Nordeste e pelo Campeonato Cearense. Deixa Magno Alves descansar um pouco. Ele merece. E com ele mais dez. Confiança é o que não falta. Há em campo (o time de Sergipe), há no ânimo (o time do Ceará), há na torcida. A Copa do Brasil é muito especial para o Ceará. Foi nessa competição que o alvinegro escreveu um dos maios belos capítulos de sua história. Só não foi campeão porque vergonhosamente roubado em Porto Alegre na decisão com o Grêmio em 1994.

Recordando

Corrijo o equívoco ontem cometido. Repito a foto ontem publicada e que saiu com a legenda trocada. Na verdade, aí está ao centro com a bola na mão o árbitro Manoel Moita, ladeado pelos auxiliares Armando Lopes e Carlos Feitosa. A foto foi batida no dia 19 de janeiro de 2006, quando esse trio dirigiu o clássico Fortaleza x Ferroviário, jogo realizado no Estádio Olímpico Plácido Castelo. Amanhã publicarei a foto do Paulo Zagalo.

Necessário

Alterações demais geralmente quebram o conjunto, mas abrem novas possibilidades de crescimento para a turma que não tem tanta vez na equipe principal. De certa forma, quando em várias frentes, é de praxe o time diversificar a utilização do elenco. Se ruim por um lado, por outro permite dimensionar melhor as opções.

Conclusões

Assim o técnico do Ceará, Silas Pereira, terá uma visão ampla das características de todos os seus comandados. Poderá até rever conceitos sobre carências em determinados segmentos, caso alguns atletas não respondam positivamente às oportunidades. Mas é preciso cuidado nas avaliações. A harmonia jamais poderá ser posta à prova.

Recomeço

Sair da ressaca da eliminação na Copa do Nordeste é a missão do Fortaleza diante do River logo mais em Teresina. A derrota, máxime como aconteceu em Recife, deixa sequelas na mente e na alma. Os jogadores terão de trabalhar o lado psicológico para superar cicatrizes. O River sempre dá muito trabalho no Albertão.

Amostras

Vi o River r nos quatro jogos em que enfrentou o os cearenses Copa do Nordeste. O técnico Flávio Araújo sabe montar equipes competitivas. Há jogadores bem conhecidos como Tote, Paulo Paraíba (jogou aqui pelo Ferroviário), Índio, Esquerdinha e Warley. Ao Leão nem pensar na repetição do modelo tático adotado em Recife.

Otimismo

Logo que soube da possibilidade de dirigir o Ferroviário, o técnico Raimundo Wagner fez questão de exteriorizar sua alegria. Na época ele estava no Quixadá, fazendo ótima campanha. Agora, ei-lo vitorioso no comando coral, com chance de voltar à Série A cearense em 2016. Raimundinho, que estreou na vitória sobre Barbalha, está muito otimista na Barra.

Ferrão no PV

Hoje, no PV, após 18 anos, haverá novamente Ferroviário x América pelo Campeonato Cearense, sendo que desta vez pela segunda divisão. Os dois times já foram campeões cearenses. O América em 1935 e 1966. O Ferroviário foi campeão em 1945, 1950, 1952, 1968, 1970, 1979, 1988, 1994 e 1995. Hoje, o time coral tem Alisson, Robert, Aírton Júnior, Menezes e Fábio; Dim, Bruno Ocara, Vagno Pereira e Jean; Maxuell e Hudson. Boas as chances de subir.