Persistente tabu
No início do certame Cearense 2015, escrevi sobre as chances de um clube do interior pela primeira vez ganhar em campo (nada de tapetão) o título de campeão estadual. Em janeiro, dois times davam sinais de que poderiam alcançar tão significativo feito: Icasa e Guarany de Sobral. Já Na região metropolitana, o Horizonte, pela estrutura, poderia surpreender. Hoje, no quadro presente, tudo indica que entrarão os dois de Juazeiro do Norte: Icasa e Guarani. Pelo visto, dificilmente o título não ficará com Ceará ou Fortaleza. Motivo simples: ambos foram os que mais cresceram na competição.
Deus meu
Revendo o lance em que Genilson, do Fortaleza, recuou a bola e acabou armando perigoso ataque do Maranguape, chamo a atenção do atleta: contra um time menor ainda há perdão, mas, num clássico decisivo, Deus meu... Genilson já teve bons momentos pelo Leão.
A lista
Como é instável a presença de times do interior na Série A cearense. Já participaram os municípios de Limoeiro, Iguatu, Itapajé, Crato, Uruburetama, Russas, Crateús, Boa Viagem e Trairi. Hoje, só Itapajé, Crato e Crateús estão na "B".
"Quem não quer treinar o Ferroviário? É bom para o meu currículo. Quero chegar lá e fazer um bom trabalho".
Raimundinho
Técnico do Quixadá (sobre propostas para treinar o time do coral após o certame cearense)
Subida coral
Ânimo novo na Barra após a goleada aplicada pelo Ferroviário no Itapajé (3 x 0). Não uma vitória simples, mas na casa do adversário. A derrota para o Tiradentes e o empate com o Maracanã deixaram o Ferrão sem vitória nas duas primeiras rodadas. Mas agora o time alcançou o quarto lugar, estando a duas posições da zona de ascensão.
Sistema simples
A Série B do certame cearense tem simples modelo de disputa: na primeira fase, todos os 10 times se enfrentam em jogos de ida e volta. Ao término da primeira fase, os dois times melhores colocadas classificam-se para a final. E justamente esses dois times ascenderão ao Campeonato Cearense da Série A em 2016.
Tempo
Valeu esperar. No futebol, às vezes a pressa impede que um jogador alcance a sua melhor produção. E quase acontecia isso com Everton, do Fortaleza. Foi criticado e muita gente já estava perdendo a paciência com ele. Mas, nos jogos mais recentes, Everton há mostrado que valeu esperar. Gradualmente vem crescendo de produção. Ótimo.
Importante
Muitas vozes se levantam criticando João Marcos. Sim, sua fase não é boa. Mas não deixem de observar o quanto num clássico, dependendo das circunstâncias, é essencial um volante com a experiência do João. Mote para Silas Pereira meditar.
Recordando
Ainda anteontem passei pela Rua Quintino Bocaiuva, entre as ruas Marechal Deodoro e Senador Pompeu. Olhei para o prédio onde na década de 1960 funcionou a Rádio Uirapuru, que saíra do prédio em formado de rádio ainda hoje existente na Praça Clóvis Beviláqua. Passando ali logo me veio à lembrança os saudosos e queridos José Pessoa de Araújo (proprietário da emissora), Afrânio Peixoto (diretor), Carlos Alberto (locutor e discotecário), Lúcio Sátiro (locutor e repórter), Edgar Costa (jornalista), Francisco Mena Barreto (chefe dos operadores), Leôncio Macambira (operador de áudio) e a Maria da cantina, todos já falecidos. Bateu uma saudade danada. Dessa época (de 1965 a 1968) seguem no batente para a minha alegria os queridos amigos Cid Carvalho, Júlio Sales e Vilar Marques. O tempo passa ligeiro, minha gente!