O Dunga que conheci
Em 1994, na Copa do dos Estados Unidos, tive a oportunidade de acompanhar de perto o então volante Dunga, capitão da Seleção Brasileira. Ele, um jogador aplicado, líder e de desempenho muito eficiente. Injustiçado por boa parte da crônica esportiva, Dunga deu a resposta em campo: ergueu a taça do tetra. Seus críticos tiveram de engolir as opiniões desfavoráveis, mas nem todos tiveram a humildade de rever seus errados conceitos sobre o jogador. Dunga teve papel especial e exemplar na conquista do tetra: combateu, desarmou adversários, fez lançamentos longos e precisos, municiou o ataque, impôs-se como capitão e converteu o pênalti que bateu na decisão do mundial. Que queriam mais seus algozes? Dunga venceu.
Recordando
Foto batida em 2006. No canto direito, examinando um papel, Alberto Damasceno, observado à distância por Dimas Filgueiras. Na década de 1970, Alberto escreveu a coluna "Envenenadas" no Correio do Ceará. Na década de 1980, Alberto Damasceno foi comentarista esportivo da Ceará Rádio Clube. Presidiu o América Futebol Clube, quando o Mequinha ainda era da primeira divisão. Hoje Alberto está aposentado.
"Era Dunga"
Os críticos acharam pouco e criaram em tom pejorativo a "Era Dunga". Quiseram com isso desqualificar o futebol tetra. Gente, o Dunga foi campeão por onde passou. A maldade de quem criou a "Era Dunga" foi provocada pelo recalque de "sábios" cronistas, inconformados pelo fracasso e descrédito de suas opiniões pessoais. Bobinhos. Sempre admirei o futebol do Dunga.
O técnico
Como técnico, na primeira passagem pela Canarinho, ganhou a Copa América e foi o primeiro das eliminatória. Um erro de Júlio César na Copa da África tirou o Brasil diante da Holanda. Aí os detratores foram à forra. Mas esses cronistas não fizeram o mesmo quando Felipão levou de 7 a 1 da Alemanha e de 3 a 0 da Holanda. Dois pesos, duas medidas.
Incoerência
O cronista tem o direito de não gostar do Dunga e de seus métodos. Mas leviano é não reconhecer o valor dele. Dunga pode até voltar a fracassar na seleção. Faz parte. Ora, Telê Santana, idolatrado pelo "sábios" da crônica, perdeu duas Copas do Mundo e não ganhou nenhum título como técnico do Brasil. Mas ainda hoje é festejado como o melhor.
Longe
Faz tempo não vejo Dunga. Sei que ele cometeu alguns excessos pelo gênio forte que tem. Mas também poucas não foram as provocações dos "sábios" cronistas. Nesta passagem dele por Fortaleza, aproveito para desejar ao Dunga sucesso na temporada 2015. E muita paciência para suportar os "sábios" cronistas.
É Ferrão!
O zagueiro Cícero César fez o maior sucesso ao participar do Debate Bola (TV Diário). Falou de sua trajetória por vários clubes e dos títulos que conquistou. Tem um desejo: encerrar a carreira no Ferroviário em 2015 e levar o Ferrão de volta à primeira divisão. Ele foi homenageado pelo Ferroviário, quando completou 100 jogos pelo clube coral.
Emoção especial
Há casamentos que encantam pelo que os noivos passam de amor, de alegria, de sentimentos puros e lágrimas também. Foi assim que, emocionado, na Igreja de Nossa Senhora de Lourdes, vi declarados marido e mulher meus querido amigos Raphael e Emilya. Ela, filha de Francisco de Assis e Aila; ele, de Gerardo e Ana Maria Saunders de Sousa Goes, minha vizinha e amiga-irmã de tantos anos de Gentilândia. Que Deus ilumine o casal nesta vida nova, plena do melhor sentimento cristão.