Futuro adversário
O Atlético de Goiás no caminho alvinegro. No comando do time goiano Hélio dos Anjos, que já passou diversas vezes pelo futebol cearense. É bem conhecido de nossa gente. Fala bonito, expressa-se muito bem. E, em se tratando de futebol, dá palestras e conferências. Em casa, o Atlético está invicto: empatou com a Ponte (2 x 2) e com o Joinville (0 x 0). Ganhou do ABC (2 x 0), América/MG (3 x 0), Oeste (4 x 2), Náutico (2 x 0) e Vila Nova (2 x 0). Começou mal este ano. Passou os cinco primeiros jogos sem vencer. Trocou de treinador após a derrota para o Icasa na 9ª rodada.
Acontece
O versátil Adalberto tem crédito. No Fortaleza, já mostrou isso como zagueiro, ala e meia. Mas os que só enxergam defeito não esquecem da lambança da defesa tricolor no gol do Asa. Sim, falha gritante, mas os acertos no jogo todo não valem?
Mudança
Quando o Atlético/GO foi derrotado pelo Icasa no Romeirão, o técnico Marcelo Martellote pediu para sair. Hélio dos Anjos assumiu. É a terceira vez que Hélio dirige o Goiás. Estreou com vitória sobre Oeste e vem empreendendo reação. Já agora mira o G-4.
Passagem
Em 2013, Hélio dos Anjos esteve no Fortaleza. Foi demitido após derrota para o Luverdense. O Leão, sob seu comando, estava fora do G-4 da Série C e havia sido eliminado da Copa do Brasil. Hélio, então, dirigia o Fortaleza pela quarta vez.
"Eu estou me sentindo muito bem fisicamente. Corro, combato, finalizo durante o jogo todo. Antes não fazia isso no segundo tempo".
Nikão
Atacante do Ceará
Cratéus na Copa
A Taça Fares Lores, que dá vaga na Copa do Brasil, já proporcionou jogos dessa competição nacional em Horizonte, Barbalha e Juazeiro. Privilégio de Horizonte que recebeu Flamengo e Fluminense. Crateús, que disputa a Fares Lopes, pode perfeitamente pensar grande. Foi assim que os municípios citados conquistaram seus objetivos.
Exposição
Começa hoje, às 18 horas, no Center Um, a exposição sobre o centenário do Ceará. A história alvinegra mostrada em vídeos, troféus e outra motivações. Nesta parte, importante a participação do Centro Cultural do Ceará, que está sob o comando de Vera Felício e Wilson Viana Melo. A exposição vai até sábado próximo.
Calma, gente!
É um equívoco o julgamento de qualquer atleta com base em um jogo só. Bastou Marcelinho Paraíba perder duas chances de ouro, seguidas, em Arapiraca, para os críticos abrirem suas baterias. Ora, Marcelinho é muito importante. E mais importante ainda será no mata-mata, quando a voz da experiência segurará os mais jovens na hora do aperto.
Recordando
Até 1964 o futebol cearense era praticado, na maioria, por jogadores locais. "Estrangeiros", quando muito, eram de perto e chegavam para Ceará, Fortaleza, Ferroviário, Calouros do Ar... Do Rio Grande do Norte vieram Ribamar, Tidão, Jacaré, Macrino, Jorginho; do Maranhão, Guilherme, Benício, Zé Augusto, Fernando Carlos, Wilson, Ribeiro; de Pernambuco, Gildo, Didica, Jurandir, Zezo, Almir, Dunga, Birungueta, Genival, Nélson, Milton Bailarino; da Paraíba, Harry Carey, Gilvan, Clóvis, Espanhol, Dedé, Jarbas; do Piauí, Carlito; de Alagoas, Oliveira Bodega. A prática dos "pacotes"começou quando Samuel Lopes era técnico do Ceará. Após perder o tetra de 1964 para o Fortaleza, "importou" do Rio, em 1965, cinco jogadores de uma só vez: Juca, Laudenir, Dionir , Neudeci e Amauri. (Colaboração de Wagner Monteiro - Aldeota).