Como nos velhos tempos
Náutico, uma história. Ceará também uma história. Rivalidade maior desde os tempos dos "Intocáveis" e do "Time de Bozó" na década de 1960. Hoje o Náutico tem no comando o gaúcho Lisca. O Ceará, o paulista Sérgio Soares. Técnicos de fora, por dentro. A campanha do Náutico está bem: empate fora com o Braga e vitória em casa diante do Vilanova/GO. O Ceará tem vitória sobre o Oeste e um vexame diante do América em Minas. Passou. Hoje, circunstâncias diferentes. Não há mais a alegada ressaca do tetra. O Ceará está inteiro e pronto para reagir. Time principal. Como nos velhos tempos.
Mais e mais
Magno Alves. Poupado no jogo anterior, volta. Esperança de melhor produção. Nos jogos decisivos com o Fortaleza, apesar de o Ceará ter conquistado o tetra, Magno jogou menos do que sabe. Pode produzir mais e mais.
Na meia
Em jogos passados, Souza foi alvo de comentários desfavoráveis por suas atuações no Ceará. Ele até desabafou. Tenho opinião mais otimista. Com um pouco mais de empenho, Souza alcançará produção adequada às necessidades do time. Vai lá, Souza!
Companheiro
A propósito de Magno Alves, é preciso dizer também que seus parceiros podem e devem igualmente produzir mais e melhor. Recado mala direta a Tadeu ou Gil. Um dos dois deve entrar na vaga aberta por Bill na partida contra o Náutico.
"Jogador não tem feriado, nem folga. Não tem domingo. É sempre trabalhando".
Felipe Amorim
Atacante do Ceará
De mais ninguém
Fortaleza x Cuiabá, jogo só do PV. E "de mais ninguém". Igual ao título de música sucesso de Marisa Monte. Time tricolor punido, pagando pelos vândalos que se dizem torcedores, mas que de torcedores nada têm. A grande massa tricolor punida, pagando pela minoria violenta. Que o Leão vença, mesmo com o PV sem torcida.
Fortaleza
Guto, do Fortaleza, entrou muito bem no segundo clássico da decisão, quando substituiu Amaral. Ele também exerceu papel essencial na vitória sobre o Salgueiro na estreia pela Série C. Tem personalidade e, não raro, chama para si o comando das ações. Daí, na minha avaliação, a importância de sua presença na formação tricolor.
Sequência
É para sorrir mesmo. Há muito Robert experimenta fase feliz no Fortaleza. Seu gol, o da vitória sobre o Salgueiro, tem importância maior do que muita gente pensa. Foi o gol da confiança, da serenidade, que devolveu ânimo e crença no retorno à Série B. Mas para isso Robert terá de dar sequência às certeiras conclusões. Taí mais uma chance amanhã no PV.
Recordando
O leitor Wagner das Graças Monteiro (Rua Costa Barros, Aldeota - Fortaleza) perguntou há alguns dias pelo mascote Titico, que nos anos 50 e 60 entrava em campo com o Ceará. O leitor Ozevaldo Silva mandou-me a resposta. Segundo Ozevaldo, "Titico já faleceu. Ele era policial civil. O filho do Titico, conhecido por Boy, tem um barzinho na Av. Paulino Rocha, pouco antes do viaduto sobre a BR 116, lado direito no sentido Castelão-Cidade dos Funcionários. Seria interessante uma matéria com o Boy, pois assim saberíamos detalhes da vida do Titico, que foi símbolo da torcida alvinegra. Aí a geração mais jovem passaria a conhecer um pouco mais da história do Alvinegro. Titico morou a vida toda numa casa bem ao lado da passarela de Aerolândia.