Barbalha é a sensação. Liderança, três vitórias, uma golada sobre o Floresta. Agradável surpresa neste início de certame. Logo m seguida o Guarany de Sobral. Campanha semelhante com três vitórias, ficando atrás apenas no saldo de gols. O recado positivo dos únicos times interioranos mostra que, apesar das dificuldades e limitações, é possível organizar equipes capazes de produzir bom futebol. Claro que é muito cedo ainda para formar um juízo definitivo a respeito do assunto. Mas, mesmo assim, os números iniciais permitem uma projeção animadora. Claro que a segunda volta exigirá mais, máxime pela participação de Fortaleza e Ceará. É aguardar para ver.
Apreensão
Delicada a situação do Ferroviário. Nestes três jogos, em nenhum deles se estabeleceu como chamado time grande que é. Não se impôs. Não comandou as ações. Tem início melhor, mas só segura a superioridade por trinta minutos. Depois, gradualmente permite que o adversário equilibre.
Vagas
O Ferroviário só não está mais complicado porque são seis vagas para classificação. Além disso, há times como o Horizonte e Floresta em situação bem inferior no tocante à produção.
Copinha
Não deu para os cearenses na Copa São Paulo. Aliás, essa competição inchou demais, não permitindo melhor avaliação dos atletas. Quando era mais enxuta o critério era melhor.
Destaque
O atacante Ciel está bem. Ele sempre foi detentor de bom futebol. É destaque na bela campanha do Guarany.
Pilulas
Exemplos negativos devem ser criticados com veemência. A confusão generalizada após o empate (1 x 1) entre Atlético e Floresta revela despreparo profissional dos envolvidos. Jogadores que não se respeitam revelam condenável postura antidesportiva. Além disso, esquecem que amanhã poderão estar no mesmo time. Daniel e Renê, que começaram a confusão, deram péssimo exemplo. Os dois sabem jogar muito bem, mas optaram pela pior parte: a briga.