O país do futebol aguarda a ordem para retornar o futebol

Não é serviço essencial, mas parece. Nem só de pão vive o homem. Como fazem falta os gols e os dribles dentro de campo. Como fazem falta as torcidas organizadas e os estádios lotados. Alimentam os sonhos e as paixões. Enchem de emoção os dias e as noites. As discussões e os debates. As contradições como tema. Quem é o melhor: Messi ou Cristiano Ronaldo? O gol mais bonito foi o de fulano. Não, não, foi o de beltrano. Que nada, o mais bonito foi o de sicrano. Narradores com a garganta "seca" para gritar gols. Sim, entre eles, o moço que veio de Aracati, neto do senhor Antero. Comentaristas, principalmente um dos "Dinossas", inquietos para analisar quem taticamente acertou ou errou. Sim, dentre eles o seu Wilton, que é de Juazeiro do Norte, mas nasceu no Cedro. Estou imaginando o dia em que essa gente for chamada de volta ao batente, ao vivo. Mesmo que não seja nos estádios, o trabalho "off tube" resolverá em parte. O clássico maior de volta. Quando? Eis a questão, torcida brasileira. A essa altura do campeonato, pouco importa se com portões abertos ou fechados. Importa agora é abrir os corações.

Protocolos

O jornalista Fernando Maia me mandou uma série de matérias sobre os protocolos que estão sendo analisados para fazer voltar, com garantias, o futebol. No momento, porém, nenhum protocolo tem o selo da garantia definitiva, já pelas mutações que poderão acontecer ainda no cenário mundial.

Estudos

Observo que, mesmo entre os especialistas, profissionais da mais elevada qualificação acadêmica, permanecem sem respostas indagações que geram incertezas. Uma delas: se o futebol voltar e a propagação da doença recrudescer? Vejam só como mais embaraçoso tudo ficará?

Expectativa

O retorno só deverá acontecer, se cercado das garantias necessárias para não expor a maiores riscos de contaminação os agentes envolvidos diretamente nas operações. O futebol é associação. Por mínimo que seja o número de pessoas, haverá em torno bem mais gente que os 22 atletas e autoridades.

O pesquisador Eugênio Fonseca faz notável levantamento do futebol do passado. Quer saber o nome do ponta-esquerda apelidado de Louro, que foi campeão do Nordestão de 1969 pelo Ceará. Louro foi revelado pelo Calouros. Nunca mais tive notícias dele. Qual o nome dele? Alguém pode responder?

Eugênio pergunta também se alguém sabe o nome completo de Bebeto, que foi bicampeão cearense pelo Ceará em 1957/1958. Wilton Bezerra conheceu Bebeto, quando ele atuava em Juazeiro do Norte, mas não sabe o nome completo do jogador. Wilton afirma que os familiares de Bebeto são de Sobral.