O Corinthians em PAZ
Leia a Coluna desta terça-feira (30)
O mundo do futebol mudou muito. Virou “show business” globalizado. Bilhões de dólares movimentam esta máquina de fazer dinheiro. Há alguns anos, o futebol vivia da receita das bilheterias e do bolso dos mecenas. Hoje, é uma mistura de divertimento com empresa S/A.
Há alguns anos, alguém poderia imaginar um time como o Corinthians, poderoso clube brasileiro, vir contratar no Nordeste um dirigente de futebol? Pois veio, sim. Certamente, antes da tomada de decisão, fez um levantamento criterioso sobre as qualidades do ex-CEO do Fortaleza, Marcelo Paz.
O Fortaleza cresceu nas mãos de Marcelo. Apesar do rebaixamento acontecido este ano, foi com Marcelo Paz que o Fortaleza ganhou projeção internacional. Marcelo conseguiu otimizar os resultados financeiros do clube, permitindo ousados investimentos nas contratações.
Agora, o desafio de Marcelo é bem maior. O Corinthians é uma nação. É uma religião. Um clube de ambições para chegar outra vez ao topo do mundo. Entendo que Marcelo está preparado para a nova missão. Com Paz, um Corinthians em PAZ.
Pressão
Tal qual um jogador, o CEO de um clube de massa, como o Corinthians, vive submetido a todo tipo de pressão. A torcida corinthiana é muito exigente. O futebol paulista quer resultados imediatos. Resultados em campo e fora de campo. Marcelo Paz sabe disso muito bem.
Imprensa
Lidar com a crônica esportiva de São Paulo requer muita habilidade, jogo de cintura. Lidar com os que fazem a cobertura corintiana requer maior habilidade ainda. Quando o Corinthians não vai bem, acompanho a reação de todos os segmentos. Eles não querem respostas: querem soluções.
Recíproca
Assim como o alto comando do Corinthians analisou o profissional Marcelo Paz, este também analisou a atual situação do Corinthians. Marcelo não iria aceitar o cargo, se não se considerasse habilitado para exercê-lo. Com certeza, houve uma “ressonância magnética” recíproca. Com laudos bem definidos.
Oscilações
Lidar com o futebol é lidar com oscilações. Como em qualquer jogo, há também o fator sorte. Não raro, por mais importantes que sejam as contratações, o time pode variar nos resultados. A SAF, quer queiram, quer não, sofre as consequências. Em clubes de massa, os efeitos negativos são mais severos. É negócio, amigo.
Sucesso
Desejo ao Marcelo Paz êxito na sua nova jornada. Ele tem tudo para alcançar os objetivos corinthianos. Convivi com o Marcelo no tempo em que ele exerceu a função de comentarista da Rádio Verdes Mares. Sempre foi um profissional muito bem-informado, máxime sobre o futebol nacional e internacional. Sabe o que faz.