Muita história para contar
O Ceará chega hoje aos 97 anos de fundação. Do time Rio Branco, idealizado pelos jovens Luís Esteves Júnior e Pedro Freire em 1914, ao Vozão de hoje, a sequência de conquistas que ornamentam uma história plena de realizações. No momento, o alvinegro experimenta fase notável. Ganhou o campeonato estadual, teve bonita participação na Copa do Brasil e, na Série A do Brasileirão, está vindo de importante vitória sobre Internacional dentro de Porto Alegre. Fora de campo, vê a evolução patrimonial com a modernização de sua sede em Porangabuçu. E tem obtido êxito na campanha do sócio-torcedor, que ampliou a participação da torcida na vida do clube e garantiu receita permanente. Sobre títulos, não caberia aqui citá-los todos. Seriam necessários livros e livros para narrar as muitas histórias que o Vozão tem para contar.
Começou
Conversei ontem com o técnico Ferdinando Teixeira. Conversa agradável. Para Ferdinando, já começou a luta do Fortaleza pela subida para a Série B. Não é preciso a bola rolar. Tudo tem início muito antes. Ele lembrou que Campinense, CRB e América/RN também contrataram muito. O Guarany de Sobral igualmente buscou reforços. Portanto, segundo Ferdinando, será um equívoco tomar por base os campeonatos estaduais. Tudo terá que ser avaliado daqui para frente.
Euforia
Estou gostando da euforia que tomou conta dos times do interior. Não faz muito, Luiz Torquato me disse do trabalho do Guarany, que tem o objetivo de subir para a Série B nacional. Garimpa gente boa da região Norte. /// O repórter Mauro Sousa, da Rádio Super Vale de Crateús, enviou-me fotos do desfile do time em carro do Corpo de Bombeiros pela classificação do município que agora faz parte da elite do futebol cearense. Não pude publicá-las porque vieram com baixa resolução. Fico à espera. /// Aguardo também dos trairienses os registros da festa pelo título estadual da segundona e também pela devida ascensão à elite. O Trairiense foi a grata surpresa, sob o comando de Jorge Pinheiro.
As multidões aplaudem
No aniversário do Ceará, o presidente Evandro Leitão, que foi aplaudido pelas multidões quando o time subiu para a Série A nacional, sabe que títulos passados não mais geram comemorações. É preciso continuado esforço para manter o êxito mediante novas conquistas. Agora o desafio maior: manter o Ceará na elite. Até aqui, está no caminho certo.
Joias raras
Do querido Calvino, mais antigo funcionário da OAB/CE, recebi duas joias raras: os vídeos com os jogos completos da finais da Copa do Mundo de 1958 e 1962. No primeiro, a vitória sobre a Suécia por 5 a 2 em Estocolmo; no segundo, a vitória sobre a Tchecoslováquia (3 x 1) em Santiago no Chile. Época em que o futebol brasileiro era mais bonito, criativo, refinado no toque, além das geniais jogadas de Garrincha e Pelé. Valeu, Calvino.
Sem revanche
O jogo Brasil x Holanda, sábado próximo em Goiânia, não será revanche da derrota na Copa 2010 na África. Revanche só se fosse em Copa. Alias, em Copas do Mundo existe equilíbrio: 1974, em Dortmund, na Alemanha, deu Holanda 2 x 0; em 1994, em Dallas nos Estados Unidos, Brasil 3 x 2; em 1998, em Marselha, na França, 1 x 1, mas o Brasil classificou-se nos pênaltis (4 x 2); em 2010, na África do Sul, Holanda, 2 x 1). (Dados de Airton Fontenele).
Recordando
1972. Bons valores do Guarani de Juazeiro do Norte. A partir da esquerda: Milton Bailarino, Didi e Pedro Roberto. Desses, tive mais contato com Didi e Milton Bailarino. Didi jogou no Calouros do Ar e no Ceará, onde conquistou títulos. Hoje, Didi tem uma escolinha de futebol. Milton Bailarino teve brilhante passagem no Ferroviário e no América. Não sei onde ele está. (Colaboração de Wilton Bezerra).