Legenda:
Evaldo Lima
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Um passeio pelo PV
Estive lá. Segunda-feira passada, final de tarde, cuidei de visitar o cenário onde, na minha infância e juventude, vi grandes decisões do futebol cearense. O secretário de Esporte e Lazer do Município, Evaldo Lima, mostrou-me todos os detalhes. Fiquei encantado. Instalações perfeitas: vestiários, banheiros, gramado, arquibancadas com assentos anatômicos, a exemplo das modernas praças esportivas do exterior. Adotou-se o estilo dos estádios europeus, onde o público fica verdadeiramente "à beira do gramado". Um teste para a educação de nossa gente. Lembrei da primeira vez que ali estive, na década de 1950. Também o público ficava à beira do gramado, separado apenas por um baixinho alambrado de madeira. Não havia brigas. Pelo que vi agora, o PV já está em condições de, outra vez, ser palco das grandes decisões. Como antigamente.
Empenho
Evaldo Lima, secretário de esporte e Lazer do Município, cumpriu todas as etapas exigidas para acontecer a liberação do PV. Empenhou-se a tal ponto que, quando necessário, pessoalmente ofereceu as devidas explicações. Ele entende que não falta mais nada para a liberação. A propósito, conferi todos os dados que foram solicitados pelos órgãos competentes. Na minha avaliação, foram devidamente atendidos. O que pedirem além disso, será descabida exigência.
Setor especial
No momento, na parte mais alta do PV, isoladas do público, estão em construção as cabines de rádio e televisão, que serão concluídas em breve. Talvez isso comporte alguma observação dos mais rigorosos. Mas não representam risco porque, como citei, estão isoladas. Serão usadas as cabines improvisadas. Assim, será possível a realização de jogos sem risco para o público. Não vejo razão para temores. É possível, com policiamento ostensivo, colocar sem medo 15 mil torcedores no PV. Será emocionante ver domingo próximo a decisão do segundo turno (Ceará x Guarani/J) e, na quinta, dia 12, o jogo de volta Ceará x Flamengo pelo Copa do Brasil no PV velho de guerra. Digo outra vez: como antigamente.
103 anos de vida e belo exemplo
Valdemar Caracas, fundador do Ferroviário, foi homenageado ontem pela Federação dos Transportes (Cepimar) e pela Confraria da Gentilândia. Na saudação, o presidente da Cepimar, David Oliveira, ressaltou a contribuição de Caracas ao esporte e à sociedade. Mauro Costa impecável no cerimonial. Caracas, de 103 anos, deu show de lucidez. Foi emocionante.
Outros estádios
Nestes meus 46 anos de batente, transmitindo futebol pelos estádios do mundo, aprendi muita coisa. Há estádios inferiores ao PV, sendo utilizados sem problemas, alguns inclusive em jogos do Campeonato Brasileiro. Cito, por exemplo, o Baenão, Curuzu e Francisco Vasques em Belém. Lembro o Estádio Nhozinho Santos, em São Luís no Maranhão. Numa análise comparativa, mais convencido estou de que o PV está no ponto para ser usado.
Conclusão
Longe das questões políticas ou de algum outro interesse, opino como cronista que teve o privilégio de cobrir grandes, médios e pequenos eventos esportivos no Brasil e no exterior. Se os laudos liberam para utilização o PV, resta a colocação de policiamento adequado, dentro e fora dessa praça esportiva. As estruturas do estádio estão firmes. Conter os vândalos é uma outra história, fato preocupante em qualquer outro estádio do Brasil.
Recordando
1986. Seleção Olímpica de Aracati, campeã dos jogos jaguaribanos. A partir da esquerda (em pé): repórter da Rádio Sinal, Ênio Carlos (hoje apresentador da TV Diário), Luciano, Ceará, Nonato, Betinho, Wilton, De Assis, Gilson Jiló e Bosco. Na mesma ordem (agachados): Batista, Esquerdinha, Merenda, Coca, Emilson e Izídio. (Colaboração de Jerônimo Monteiro - presidente da AIFA, de Aracati).
Estive lá. Segunda-feira passada, final de tarde, cuidei de visitar o cenário onde, na minha infância e juventude, vi grandes decisões do futebol cearense. O secretário de Esporte e Lazer do Município, Evaldo Lima, mostrou-me todos os detalhes. Fiquei encantado. Instalações perfeitas: vestiários, banheiros, gramado, arquibancadas com assentos anatômicos, a exemplo das modernas praças esportivas do exterior. Adotou-se o estilo dos estádios europeus, onde o público fica verdadeiramente "à beira do gramado". Um teste para a educação de nossa gente. Lembrei da primeira vez que ali estive, na década de 1950. Também o público ficava à beira do gramado, separado apenas por um baixinho alambrado de madeira. Não havia brigas. Pelo que vi agora, o PV já está em condições de, outra vez, ser palco das grandes decisões. Como antigamente.
Empenho
Evaldo Lima, secretário de esporte e Lazer do Município, cumpriu todas as etapas exigidas para acontecer a liberação do PV. Empenhou-se a tal ponto que, quando necessário, pessoalmente ofereceu as devidas explicações. Ele entende que não falta mais nada para a liberação. A propósito, conferi todos os dados que foram solicitados pelos órgãos competentes. Na minha avaliação, foram devidamente atendidos. O que pedirem além disso, será descabida exigência.
Setor especial
No momento, na parte mais alta do PV, isoladas do público, estão em construção as cabines de rádio e televisão, que serão concluídas em breve. Talvez isso comporte alguma observação dos mais rigorosos. Mas não representam risco porque, como citei, estão isoladas. Serão usadas as cabines improvisadas. Assim, será possível a realização de jogos sem risco para o público. Não vejo razão para temores. É possível, com policiamento ostensivo, colocar sem medo 15 mil torcedores no PV. Será emocionante ver domingo próximo a decisão do segundo turno (Ceará x Guarani/J) e, na quinta, dia 12, o jogo de volta Ceará x Flamengo pelo Copa do Brasil no PV velho de guerra. Digo outra vez: como antigamente.
103 anos de vida e belo exemplo
Valdemar Caracas, fundador do Ferroviário, foi homenageado ontem pela Federação dos Transportes (Cepimar) e pela Confraria da Gentilândia. Na saudação, o presidente da Cepimar, David Oliveira, ressaltou a contribuição de Caracas ao esporte e à sociedade. Mauro Costa impecável no cerimonial. Caracas, de 103 anos, deu show de lucidez. Foi emocionante.
Outros estádios
Nestes meus 46 anos de batente, transmitindo futebol pelos estádios do mundo, aprendi muita coisa. Há estádios inferiores ao PV, sendo utilizados sem problemas, alguns inclusive em jogos do Campeonato Brasileiro. Cito, por exemplo, o Baenão, Curuzu e Francisco Vasques em Belém. Lembro o Estádio Nhozinho Santos, em São Luís no Maranhão. Numa análise comparativa, mais convencido estou de que o PV está no ponto para ser usado.
Conclusão
Longe das questões políticas ou de algum outro interesse, opino como cronista que teve o privilégio de cobrir grandes, médios e pequenos eventos esportivos no Brasil e no exterior. Se os laudos liberam para utilização o PV, resta a colocação de policiamento adequado, dentro e fora dessa praça esportiva. As estruturas do estádio estão firmes. Conter os vândalos é uma outra história, fato preocupante em qualquer outro estádio do Brasil.
Recordando
1986. Seleção Olímpica de Aracati, campeã dos jogos jaguaribanos. A partir da esquerda (em pé): repórter da Rádio Sinal, Ênio Carlos (hoje apresentador da TV Diário), Luciano, Ceará, Nonato, Betinho, Wilton, De Assis, Gilson Jiló e Bosco. Na mesma ordem (agachados): Batista, Esquerdinha, Merenda, Coca, Emilson e Izídio. (Colaboração de Jerônimo Monteiro - presidente da AIFA, de Aracati).
