Legenda:
Marcelo Nicácio já atuou pelo Fortaleza e pelo Ceará durante sua carreira
Foto:
Título a caminho de Porangabuçu
Há muito o Ceará não esteve tão perto do título estadual como agora. Um "arrastão" que ele persegue com muita competência. Basta examinar a classificação geral do certame. São 62 pontos contra 45 do Guarani/J, segundo colocado (17 pontos de diferença). Quanto ao jogo, o Ceará assumiu o controle desde o início, mas o Guarany/S, mesmo fechado, criou as melhores situações no primeiro tempo: uma com Fábio Recife e outra com Tiago Granja. Nas duas Fernando Henrique salvou. Entretanto, um vacilo do Bugre permitiu o gol de Nicácio (1 a 0). Eis a diferença entre quem quer fazer e quem sabe fazer. Segundo tempo, natação. Chuva, poças d´água. Técnica e tática para o espaço. Destaque-se aí a bravura do Bugre. Lutou e criou boas chances. Minuto final, Braga, com bela cabeçada, quase empatou. Fernando defendeu. Ceará fez a sua parte.
Definição
Marcelo Nicácio, artilheiro. Ele, a cada jogo, confirma sua notória vocação para o gol. Ontem, além do que definiu (1 x 0), desperdiçou outras duas grandes chances. Numa delas, até colocou no canto, mas a bola passou rente. A rigor, para ser bem justo mesmo, Nicácio tem que dividir com Osvaldo as honras do gol da vitória de ontem sobre o Guarany de Sobral. E, se quiser, ampliar os agradecimentos, pode estendê-los a Thiago Humberto, o iniciador do preciso lance.
Anotações
Ausência de Vanderlei muito sentida no ataque do Guarany/S. Sem ele, o poder de finalização do Bugre ficou reduzido. /// Thiago Humberto vinha tendo discreta atuação. Mas em três minutos, dos 45 aos 48 minutos do primeiro tempo, em três lances seguidos, pregou aviso. A defesa do Guarany não captou a mensagem. Resultado: enfiada para Osvaldo e daí para Nicácio fazer o gol. Falta de aviso não foi. /// Fernando Henrique fez quatro defesas espetaculares. /// João Marcos mostra uma nova faceta: conclusões de fora da área. Em Prudente/SP, marcou o gol. Ontem, quase repete o feito. Ótimo. /// Para quem passou por tantas turbulência, o Guarany/S acabou fazendo uma boa campanha.
Discrição e sucesso
O Guarani, agora com a segunda melhor campanha na classificação geral, parte cheio de moral para a decisão do returno. Louvável o trabalho que o presidente José Moura, sem alarde, vem realizado. O time foi semifinalista no primeiro turno e agora está na final. Apesar do êxito, Moura jamais perdeu a simplicidade. Sabe ser humilde, discreto e vitorioso.
Patamar avançado
Mais uma vez o futebol juazeirense se estabelece numa posição de destaque. Desta feita, de forma surpreendente, com o Leão do Mercado que ocupa o lugar antes ocupado pelo Icasa. Está provado que o Cariri alcançou patamar avançado em todos os níveis. E, no futebol, não poderia ser diferente. A campanha do rubro-negro revela dados interessantes. Um deles: no geral, aproveitamento de 62.50%, inferior apenas ao do Ceará. Bela campanha.
Bola para frente
O Horizonte sofreu duro golpe em quatro dias. Duas goleadas que poderiam deslustrar o trabalho até então realizado. Mas a avaliação não pode ficar restrita a dois seguidos insucessos. No cômputo geral, a campanha do Horizonte foi louvável. Aliás, a eliminação para o Flamengo repercutiu no jogo em Juazeiro. Quer queiram, quer não, mexeu com a autoestima do grupo. E produziu efeitos desastrosos. Não é pretexto: é verdade.
Recordando
1955. Seleção de Caucaia com jogadores famosos. A partir da esquerda (em pé): Maurício, Luiz, William Pontes, Murilo, Danilo, Ariosto e Joãozinho. Na mesma ordem (agachados): Pedro Fernando, Neném, Dedinho, Mauro Gadelha e Bernardo. Detalhes: William foi campeão cearense pelo Gentilândia, Ceará e Fortaleza. Neném foi campeão pelo Ceará. (Colaboração de Jurandy Neves - Montese).
Há muito o Ceará não esteve tão perto do título estadual como agora. Um "arrastão" que ele persegue com muita competência. Basta examinar a classificação geral do certame. São 62 pontos contra 45 do Guarani/J, segundo colocado (17 pontos de diferença). Quanto ao jogo, o Ceará assumiu o controle desde o início, mas o Guarany/S, mesmo fechado, criou as melhores situações no primeiro tempo: uma com Fábio Recife e outra com Tiago Granja. Nas duas Fernando Henrique salvou. Entretanto, um vacilo do Bugre permitiu o gol de Nicácio (1 a 0). Eis a diferença entre quem quer fazer e quem sabe fazer. Segundo tempo, natação. Chuva, poças d´água. Técnica e tática para o espaço. Destaque-se aí a bravura do Bugre. Lutou e criou boas chances. Minuto final, Braga, com bela cabeçada, quase empatou. Fernando defendeu. Ceará fez a sua parte.
Definição
Marcelo Nicácio, artilheiro. Ele, a cada jogo, confirma sua notória vocação para o gol. Ontem, além do que definiu (1 x 0), desperdiçou outras duas grandes chances. Numa delas, até colocou no canto, mas a bola passou rente. A rigor, para ser bem justo mesmo, Nicácio tem que dividir com Osvaldo as honras do gol da vitória de ontem sobre o Guarany de Sobral. E, se quiser, ampliar os agradecimentos, pode estendê-los a Thiago Humberto, o iniciador do preciso lance.
Anotações
Ausência de Vanderlei muito sentida no ataque do Guarany/S. Sem ele, o poder de finalização do Bugre ficou reduzido. /// Thiago Humberto vinha tendo discreta atuação. Mas em três minutos, dos 45 aos 48 minutos do primeiro tempo, em três lances seguidos, pregou aviso. A defesa do Guarany não captou a mensagem. Resultado: enfiada para Osvaldo e daí para Nicácio fazer o gol. Falta de aviso não foi. /// Fernando Henrique fez quatro defesas espetaculares. /// João Marcos mostra uma nova faceta: conclusões de fora da área. Em Prudente/SP, marcou o gol. Ontem, quase repete o feito. Ótimo. /// Para quem passou por tantas turbulência, o Guarany/S acabou fazendo uma boa campanha.
Discrição e sucesso
O Guarani, agora com a segunda melhor campanha na classificação geral, parte cheio de moral para a decisão do returno. Louvável o trabalho que o presidente José Moura, sem alarde, vem realizado. O time foi semifinalista no primeiro turno e agora está na final. Apesar do êxito, Moura jamais perdeu a simplicidade. Sabe ser humilde, discreto e vitorioso.
Patamar avançado
Mais uma vez o futebol juazeirense se estabelece numa posição de destaque. Desta feita, de forma surpreendente, com o Leão do Mercado que ocupa o lugar antes ocupado pelo Icasa. Está provado que o Cariri alcançou patamar avançado em todos os níveis. E, no futebol, não poderia ser diferente. A campanha do rubro-negro revela dados interessantes. Um deles: no geral, aproveitamento de 62.50%, inferior apenas ao do Ceará. Bela campanha.
Bola para frente
O Horizonte sofreu duro golpe em quatro dias. Duas goleadas que poderiam deslustrar o trabalho até então realizado. Mas a avaliação não pode ficar restrita a dois seguidos insucessos. No cômputo geral, a campanha do Horizonte foi louvável. Aliás, a eliminação para o Flamengo repercutiu no jogo em Juazeiro. Quer queiram, quer não, mexeu com a autoestima do grupo. E produziu efeitos desastrosos. Não é pretexto: é verdade.
Recordando
1955. Seleção de Caucaia com jogadores famosos. A partir da esquerda (em pé): Maurício, Luiz, William Pontes, Murilo, Danilo, Ariosto e Joãozinho. Na mesma ordem (agachados): Pedro Fernando, Neném, Dedinho, Mauro Gadelha e Bernardo. Detalhes: William foi campeão cearense pelo Gentilândia, Ceará e Fortaleza. Neném foi campeão pelo Ceará. (Colaboração de Jurandy Neves - Montese).
