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Legenda: Vágner Mancini
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Significativa vantagem

Ganhar Bem é a missão do Ceará esta noite, diante do Grêmio Prudente. A Copa do Brasil, pelo regulamento mata-mata, obriga o time a estabelecer significativa vantagem em casa, visando a ter alguma folga no jogo de volta. Assim, empate com gols favorece o visitante. Ou, em outras palavras, é uma derrota disfarçada. Ouvi o técnico do Ceará, Vágner Mancini, discorrendo sobre o Grêmio Prudente. Fez referências elogiosas ao time paulista pela forma como conseguiu eliminar o Atlético Mineiro. Síntese: Grêmio ruim no Campeonato Paulista; Grêmio bem na Copa do Brasil. Atenção nos alas Wanderson Cafu e Raí. E mais atenção nos atacantes Juan e Eraldo. Quanto ao Ceará, basicamente o mesmo. O alvinegro poupou energia na vitória minguada sobre o Itapipoca (1 x 0). Hoje, porém, terá de acionar a pleno os motores.

Campeão e vice

O ceará está bem servido de treinadores que conhecem as manhas e labirintos da Copa do Brasil. O atual, Vágner Mancini, foi campeão dessa competição na época em que comandou o Paulista de Jundiaí (2005). E Dimas Filgueiras, ex-treinador alvinegro, foi vice em 1994 numa decisão em que foi prejudicado pelo árbitro Godói diante do Grêmio em Porto Alegre. No Ceará há uma bagagem de experiência nesse tipo de disputa mata-mata. Valerá muito o diálogo entre os dois.

Surpresas

Na época em que Mancini ganhou a Copa do Brasil pelo Paulista de Jundiaí, eliminou Botafogo/RJ, Juventude/RS, Internacional/RS, Figueirense e Cruzeiro. Na decisão com o Fluminense/RJ, ganhou o primeiro jogo (2 x 0) e, na final, no Rio de Janeiro, empatou (0 x 0). Belo trabalho de Vágner Mancini. Copa do Brasil teve também grande surpresa em 2004, quando o Santo André silenciou o Maracanã na decisão do título com o Flamengo. O Santo André ganhou por 2 a 0. Quando Dimas foi vice-campeão em 1994, eliminou Campinense/PB, Palmeiras/SP, Internacional/RS e Linhares/ES. Na decisão com o Grêmio, houve empate (0 x 0) no Castelão. Já no Olímpico o Grêmio ganhou (1 x 0).

Competição nacional

A Copa do Brasil de Futebol de Mesa (Modalidade 12 toques) será disputada em Itajaí, Santa Catarina, amanhã e depois (22 e 23 de abril). Dois cearenses na disputa: Manoel Moura, atleta do Quixadá Futebol Clube, na categoria master, e Rafael Moreira, atleta do Ceará Sporting Club, na categoria adulto. Competição de alto nível. Boa sorte.

Transitoriedade

Seria interessante uma análise a respeito dos municípios que não se sustentam na primeira divisão cearense. Limoeiro, Crato, Russas, Itapajé, Uruburetama, Iguatu e Maranguape já subiram, desceram, voltaram, transitaram e transitam na elite, mas não se fixaram de vez. Com Horizonte está sendo diferente: chegou e logo se estabeleceu. Criou estruturas físicas (estádios e ginásios) e deu suporte para a formação de valores. Exemplo a ser seguido.

No Abilhão

Vizinhos de posição no returno, Quixadá e Icasa jogam logo mais. Tentam melhor posição na classificação geral. Pelo que esperei do Icasa este ano, lógico que o Verdão ficou muito aquém. Seus dirigentes terão grande responsabilidade na recomposição da equipe, visando à Série B do Campeonato Brasileiro. O Quixinha segue com a sua trajetória de sempre no futebol cearense, ou seja, luta isolada do Valmir Araújo, fugindo do rebaixamento. Que sina!

Recordando

1959. Combinado cearense formado para enfrentar o Santos. A partir da esquerda: Alexandre Nepomuceno, Moésio Gomes, Neném, Toinho, Bira, Aloísio, Mesquita e Bececê. Não tenho detalhes desse jogo, mas, segundo o colaborador, Jurandy Neves, o resultado foi 2 a 2. Vou pesquisar para divulgar depois a súmula dessa partida na qual Pelé teve brilhante atuação.