Legenda:
Thiago Humberto
Foto:
Soberba antecipada
Até agora não consegui entender a razão por que o Guarani de Juazeiro sofreu um apagão. Um curto-circuito que tirou o brilho de um time que a todos encantou pela forma bonita e elegante de jogar. De repente, em dois jogos, sumiu a plástica que fez do Leão do Mercado alvo dos aplausos do público e da crítica. No empate (3 x 3) em Quixadá, o pretexto das condições desfavoráveis do gramado. Mas não houve desculpa nem justificativa para a enfiada que tomou do Tiradentes (0 x 5) em pleno Romeirão. Pensei no "já ganhou" que toma conta de equipes muito elogiadas. Mas logo imaginei: como "já ganhou" se até aqui o Guarani/J ainda não ganhou nada? Seria soberba antecipada? Impossível responder. Verdade é que, se o técnico Júlio Araújo não passar forte pito na equipe, terá sérios problemas. Por falta de um grito...
Concentração
O sonho do penta vai esmaecendo, mas não está morto. O técnico Ferdinando Teixeira persegue seus objetivos por mais desfavoráveis que sejam as circunstâncias. Faz parte da personalidade dele. Não será diferente agora. O jogo diante do Crato não comporta nem empate. O retorno de Régis e Guto garantirá melhor qualidade. O time terá de ser ofensivo, mas terá também de fechar a porteira por onde passaram seis gols nos dois últimos jogos. Tarefa para Ferdinando. Itacaré precisa justificar sua contratação. Mil desafios. Mas, como dizem os tricolores históricos, "o sonho do penta só terminará quando matematicamente não houver mais jeito. O Leão segue na luta, indiferente ao que dele digam e pensem".
Ascensão
Há jogadores que se estabelecem com o correr do tempo. Assim está sendo Thiago Humberto no Ceará. Veio subindo de produção a cada jogo. No clássico da paz, fez, no meu modo de avaliar, sua melhor partida. Observem como alterna posições. Mexe-se bem em campo, fato que dificulta a marcação adversária. Costumo dizer que jogador se escala. Caso de Thiago Humberto. Para quem gosta de esquema ofensivo como Mancini, Thiago encaixa-se maravilhosamente bem.
Emergentes
No Itapipoca, há jogadores de qualidade como o bom goleiro Eufrásio, Júnior Moura, Jó e Neto Moura. E agora surgiu o Raiff assinalando gols importantes. Mas me parece que a razão do sucesso vem mesmo da força coletiva. /// Se o Ita mudou de comando técnico, o Guarany de Sobral mudou mais. Perdi as contas. Fico de Teco-Teco para Caulim. O time voltou a jogar bem. Jhony, Granja, Jean e Wanderley como nos bons tempos.
Recordando
O Memofut, que cuida da preservação da memória do futebol, homenageará neste mês o ex-dirigente Lívio Amaro, que ganhou com Zé Lino da Silveira o título de campeão cearense de 1966 pelo América. A partir da esquerda: Saraiva Júnior, Livio Amaro, Cristiano Santos e Eugênio Fonseca, quando do convite feito a Lívio. Certamente será um depoimento rico em detalhes pois Lívio Amaro sabe muito.
De desacreditado a vice-líder
O presidente do Itapipoca, Eudi Assunção, a todos surpreendeu positivamente. Com estádio modesto e limitações financeiras, fez sua equipe chegar à vice-liderança do returno, deixando para trás times grandes como Fortaleza e Ferroviário. Pôs no comando o fisioterapeuta Márcio Eugênio, que deu certo. Inacreditável reação, do jeito que o Eudi gosta.
Persistente
O presidente do Ferroviário, Luiz Neto, diz não saber a razão por que o time estagnou. Afirma que os salários estão em dia e o time oferece condições semelhantes às que Ceará e Fortaleza oferecem. Luiz elogiou Ari, Gladstone e Juranilson pelo empenho. E espera o engajamento dos demais.
Até agora não consegui entender a razão por que o Guarani de Juazeiro sofreu um apagão. Um curto-circuito que tirou o brilho de um time que a todos encantou pela forma bonita e elegante de jogar. De repente, em dois jogos, sumiu a plástica que fez do Leão do Mercado alvo dos aplausos do público e da crítica. No empate (3 x 3) em Quixadá, o pretexto das condições desfavoráveis do gramado. Mas não houve desculpa nem justificativa para a enfiada que tomou do Tiradentes (0 x 5) em pleno Romeirão. Pensei no "já ganhou" que toma conta de equipes muito elogiadas. Mas logo imaginei: como "já ganhou" se até aqui o Guarani/J ainda não ganhou nada? Seria soberba antecipada? Impossível responder. Verdade é que, se o técnico Júlio Araújo não passar forte pito na equipe, terá sérios problemas. Por falta de um grito...
Concentração
O sonho do penta vai esmaecendo, mas não está morto. O técnico Ferdinando Teixeira persegue seus objetivos por mais desfavoráveis que sejam as circunstâncias. Faz parte da personalidade dele. Não será diferente agora. O jogo diante do Crato não comporta nem empate. O retorno de Régis e Guto garantirá melhor qualidade. O time terá de ser ofensivo, mas terá também de fechar a porteira por onde passaram seis gols nos dois últimos jogos. Tarefa para Ferdinando. Itacaré precisa justificar sua contratação. Mil desafios. Mas, como dizem os tricolores históricos, "o sonho do penta só terminará quando matematicamente não houver mais jeito. O Leão segue na luta, indiferente ao que dele digam e pensem".
Ascensão
Há jogadores que se estabelecem com o correr do tempo. Assim está sendo Thiago Humberto no Ceará. Veio subindo de produção a cada jogo. No clássico da paz, fez, no meu modo de avaliar, sua melhor partida. Observem como alterna posições. Mexe-se bem em campo, fato que dificulta a marcação adversária. Costumo dizer que jogador se escala. Caso de Thiago Humberto. Para quem gosta de esquema ofensivo como Mancini, Thiago encaixa-se maravilhosamente bem.
Emergentes
No Itapipoca, há jogadores de qualidade como o bom goleiro Eufrásio, Júnior Moura, Jó e Neto Moura. E agora surgiu o Raiff assinalando gols importantes. Mas me parece que a razão do sucesso vem mesmo da força coletiva. /// Se o Ita mudou de comando técnico, o Guarany de Sobral mudou mais. Perdi as contas. Fico de Teco-Teco para Caulim. O time voltou a jogar bem. Jhony, Granja, Jean e Wanderley como nos bons tempos.
Recordando
O Memofut, que cuida da preservação da memória do futebol, homenageará neste mês o ex-dirigente Lívio Amaro, que ganhou com Zé Lino da Silveira o título de campeão cearense de 1966 pelo América. A partir da esquerda: Saraiva Júnior, Livio Amaro, Cristiano Santos e Eugênio Fonseca, quando do convite feito a Lívio. Certamente será um depoimento rico em detalhes pois Lívio Amaro sabe muito.
De desacreditado a vice-líder
O presidente do Itapipoca, Eudi Assunção, a todos surpreendeu positivamente. Com estádio modesto e limitações financeiras, fez sua equipe chegar à vice-liderança do returno, deixando para trás times grandes como Fortaleza e Ferroviário. Pôs no comando o fisioterapeuta Márcio Eugênio, que deu certo. Inacreditável reação, do jeito que o Eudi gosta.
Persistente
O presidente do Ferroviário, Luiz Neto, diz não saber a razão por que o time estagnou. Afirma que os salários estão em dia e o time oferece condições semelhantes às que Ceará e Fortaleza oferecem. Luiz elogiou Ari, Gladstone e Juranilson pelo empenho. E espera o engajamento dos demais.
