Legenda:
Luiz Neto
Foto:
Esperança e frustração na Copa
O início do Fortaleza foi alucinante. Velocidade de Fórmula 1. E assim incomodou demais, deixando inquieta a defesa flamenguista. Bismarck, Luciano Henrique e Guto muito bem. Felipe foi obrigado a fazer bela defesa em conclusão de Bismarck. Mas o Leão não conseguiu estabelecer a vantagem no placar. Justo quando melhor era o Fortaleza, o Flamengo articulou com Thiago Neves. Daí o passe para Renato Abreu marcar 1 a 0. Pronto: tudo mudou. Gradualmente o Mengo foi impondo sua melhor categoria. Mostrou-se consciente na definição. Na fase final, esperou a subida tricolor e aproveitou os espaços com Thiago neves e Ronaldinho. Resultado, Wanderley marcou 2 a 0. E Diego Maurício ampliou no fim (3 a 0). O Fortaleza foi limitado demais nas conclusões. O Flamengo, com superior qualidade, criou a situação que melhor lhe convinha: evitou o jogo de volta, levou a grana e eliminou o Fortaleza. Restou a frustração. Já em Brasília, o Ceará jogou como sempre faz, bem no estilo de Dimas Filgueiras. O destaque foi o goleiro Fernando Henrique que realizou arrojadas defesas. Com isso garantiu duas coisas: a invencibilidade e o jogo de volta. Mas vale aqui uma advertência: a não marcação de gol fora de casa não deixa folga ao alvinegro no jogo de volta. Empate sem gols leva aos pênaltis. Empate com gols dará a vaga ao Brasiliense. Entendo que o Ceará tem melhor qualidade e, com o apoio de sua torcida, terá condições de ganhar. O Brasiliense é um time limitado. Mas o regulamento da Copa do Brasil é traiçoeiro. Todo cuidado, pois, na segunda partida.
O recado
Domingo passado, no Debate Bola, o presidente do Ferroviário, Luiz Neto, deu um recado direto. Ele estava sentado bem ao lado do presidente do Fortaleza, Paulo Arthur. Luiz olhou para o presidente do Leão e disse incisivo: "O Ferroviário vai ganhar o clássico tricolor no próximo domingo". Paulo preferiu desviar o foco. Disse que a prioridade do Fortaleza era o jogo com o Flamengo e só na quinta-feira passaria a opinar sobre o clássico. Hoje, Paulo deve falar sobre o assunto.
Perspectiva
Passada a rodada da Copa do Brasil, o Ceará concentra atenções no jogo de domingo em Juazeiro com o Guarani. Jogo duro. No primeiro turno, no Castelão, o Ceará só conseguiu o empate aos 42 do segundo tempo, gol de Washington. Salvo pelo gongo. Agora o Guarani ameaça quebrar a invencibilidade alvinegra. /// Já o Fortaleza, líder isolado do certame estadual, pegará o Ferroviário. Detalhe: a despeito de ainda não ter alcançado a produção ideal, o Ferrão ganhou seis pontos (duas vitórias, invicto). Em todo o primeiro turno, o Ferroviário conquistara apenas sete pontos. Portanto, em dois jogos ficou a apenas um ponto do que pontuou em 11 partidas do turno inicial. Por aí já se vê a diferença.
Recordando
Foto batida na década de 1990. Integrantes do Ceará Sporting Club. A partir da esquerda: Genésio (ex-goleiro do Gentilândia), Ivanildo (ex-volante do Ceará), Cel. Othon Borges (na época preparador físico da equipe), médico José Roberto Barros (hoje um dos maiores nomes da Medicina Esportiva no Brasil) e o mordomo Júlio Abreu, que permanece no Ceará até hoje). Do acervo de Jurandy Neves.
Horizonte firme
Faz sentido o entusiasmo do Horizonte porque eliminou o Asa/AL. Mas, agora, o desafio é maior. Hoje, no Domingão, pega o Guarani/SP. O técnico Roberto Carlos tem três desfalques. A ausência do zagueiro Da Silva quebra um sistema que com ele é consistente. Pior é a situação do técnico do Guarani, Vilson Tadei, que tem meio time contundido. Faltam zagueiros e meias. Chance pro Horizonte.
No desespero
O jogo de hoje, Crato x Tiradentes, coloca em ação duas equipes que estão iguais em quase tudo: um jogo, zero ponto, uma derrota e um gol a favor. A diferença está no saldo de gols: o Crato tem menos um; o Tiradentes, menos dois. Mas na classificação geral, a maior preocupação é para a equipe do Cariri. O Crato está na vice-lanterna com apenas nove pontos. Nessa parte o Tiradentes está um pouco mais folgado: é o oitavo colocado com 15 pontos.
O início do Fortaleza foi alucinante. Velocidade de Fórmula 1. E assim incomodou demais, deixando inquieta a defesa flamenguista. Bismarck, Luciano Henrique e Guto muito bem. Felipe foi obrigado a fazer bela defesa em conclusão de Bismarck. Mas o Leão não conseguiu estabelecer a vantagem no placar. Justo quando melhor era o Fortaleza, o Flamengo articulou com Thiago Neves. Daí o passe para Renato Abreu marcar 1 a 0. Pronto: tudo mudou. Gradualmente o Mengo foi impondo sua melhor categoria. Mostrou-se consciente na definição. Na fase final, esperou a subida tricolor e aproveitou os espaços com Thiago neves e Ronaldinho. Resultado, Wanderley marcou 2 a 0. E Diego Maurício ampliou no fim (3 a 0). O Fortaleza foi limitado demais nas conclusões. O Flamengo, com superior qualidade, criou a situação que melhor lhe convinha: evitou o jogo de volta, levou a grana e eliminou o Fortaleza. Restou a frustração. Já em Brasília, o Ceará jogou como sempre faz, bem no estilo de Dimas Filgueiras. O destaque foi o goleiro Fernando Henrique que realizou arrojadas defesas. Com isso garantiu duas coisas: a invencibilidade e o jogo de volta. Mas vale aqui uma advertência: a não marcação de gol fora de casa não deixa folga ao alvinegro no jogo de volta. Empate sem gols leva aos pênaltis. Empate com gols dará a vaga ao Brasiliense. Entendo que o Ceará tem melhor qualidade e, com o apoio de sua torcida, terá condições de ganhar. O Brasiliense é um time limitado. Mas o regulamento da Copa do Brasil é traiçoeiro. Todo cuidado, pois, na segunda partida.
O recado
Domingo passado, no Debate Bola, o presidente do Ferroviário, Luiz Neto, deu um recado direto. Ele estava sentado bem ao lado do presidente do Fortaleza, Paulo Arthur. Luiz olhou para o presidente do Leão e disse incisivo: "O Ferroviário vai ganhar o clássico tricolor no próximo domingo". Paulo preferiu desviar o foco. Disse que a prioridade do Fortaleza era o jogo com o Flamengo e só na quinta-feira passaria a opinar sobre o clássico. Hoje, Paulo deve falar sobre o assunto.
Perspectiva
Passada a rodada da Copa do Brasil, o Ceará concentra atenções no jogo de domingo em Juazeiro com o Guarani. Jogo duro. No primeiro turno, no Castelão, o Ceará só conseguiu o empate aos 42 do segundo tempo, gol de Washington. Salvo pelo gongo. Agora o Guarani ameaça quebrar a invencibilidade alvinegra. /// Já o Fortaleza, líder isolado do certame estadual, pegará o Ferroviário. Detalhe: a despeito de ainda não ter alcançado a produção ideal, o Ferrão ganhou seis pontos (duas vitórias, invicto). Em todo o primeiro turno, o Ferroviário conquistara apenas sete pontos. Portanto, em dois jogos ficou a apenas um ponto do que pontuou em 11 partidas do turno inicial. Por aí já se vê a diferença.
Recordando
Foto batida na década de 1990. Integrantes do Ceará Sporting Club. A partir da esquerda: Genésio (ex-goleiro do Gentilândia), Ivanildo (ex-volante do Ceará), Cel. Othon Borges (na época preparador físico da equipe), médico José Roberto Barros (hoje um dos maiores nomes da Medicina Esportiva no Brasil) e o mordomo Júlio Abreu, que permanece no Ceará até hoje). Do acervo de Jurandy Neves.
Horizonte firme
Faz sentido o entusiasmo do Horizonte porque eliminou o Asa/AL. Mas, agora, o desafio é maior. Hoje, no Domingão, pega o Guarani/SP. O técnico Roberto Carlos tem três desfalques. A ausência do zagueiro Da Silva quebra um sistema que com ele é consistente. Pior é a situação do técnico do Guarani, Vilson Tadei, que tem meio time contundido. Faltam zagueiros e meias. Chance pro Horizonte.
No desespero
O jogo de hoje, Crato x Tiradentes, coloca em ação duas equipes que estão iguais em quase tudo: um jogo, zero ponto, uma derrota e um gol a favor. A diferença está no saldo de gols: o Crato tem menos um; o Tiradentes, menos dois. Mas na classificação geral, a maior preocupação é para a equipe do Cariri. O Crato está na vice-lanterna com apenas nove pontos. Nessa parte o Tiradentes está um pouco mais folgado: é o oitavo colocado com 15 pontos.
