ResultadosO futebol está cheio de novidades. As mais recentes revelam facetas preparadas pelos times de menor porte diante dos chamados grandes ou monstros sagrados. Anteontem o Barueri pregou peça no Flamengo, justo quando o time carioca queria encostar mais no G-4. Há alguns dias, o América de Natal meteu 4 a 0 na Portuguesa, justo quando o time paulista também queria se aproximar da turma da frente. Antes, o Santo André pregara surpresa no Palmeiras, aplicando-lhe 2 a 0. Para não ficar apenas nas Séries A e B do Brasileirão, uma olhada no plano internacional mostra o Real Madrid humilhado pelo Alcorcón, time da segunda divisão B da Espanha, que enfiou 4 a 0 nos "galácticos". Diante de tudo isso, quero crer que todos entenderam o recado ora transmitido.
ResponsabilidadeHá alguns dias, o companheiro Sílvio Carlos fez explanação sobre o empenho de Renan Vieira. Segundo Sílvio, Renan comprometeu até parte das reservas financeiras pessoais que tinha, visando a tirar da zona o Fortaleza. Renan é muito sério. Agiu, contratou, buscou soluções. Também cometeu erros. Tentou corrigir. Não teve receio de voltar atrás. Fez revisão de conceitos. É lamentável que até agora o Leão não tenha apresentado a reação continuada que Renan esperava.
Experiência"Como titular, no banco ou fora deste, aprendi a conviver com adversidades. É a experiência".
Sérgio Alves
Atacante do Ceará
Favorito
Pode parecer pretensão colocar o Ceará como favorito diante do Ipatinga em Minas. Se há alguns meses, não arriscaria tanto, haja vista o complexo que o alvinegro tinha ao jogar fora. Hoje mudou. Quanto à campanha, não dá para comparar. O Ipatinga está mal. Nos últimos quatro jogos, três derrotas. Perdeu para Duque de Caxias (3 a 1), Brasiliense (2 x 0) e Juventude (1 a 0, em Ipatinga) e empatou com o Paraná (1 a 1 também em Ipatinga). Mas nada de menosprezar os mineiros.
Ato de contrição
Mais do que a formação do Fortaleza para enfrentar o Vasco da Gama amanhã, gera expectativa descobrir o novo ambiente interno no tricolor, após os atos de contrição e de reconciliação. Para um time funcionar bem, não basta a automação tática. A sintonia de sentimentos e de objetivos muitas vezes vale mais que a qualidade técnica do grupo. Tal assertiva calha bem com o atual momento tricolor.
Notas & notasHoje no Clube B-25, às 22 horas, o Baile da Asa, pela passagem do Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira. Suboficial Nilson Júnior faz o lembrete. /// Everton, que fez um dos gols da vitória do Barueri sobre o Flamengo, é o mesmo que brilhou no Ferroviário. /// Léo Jaime, que brilhou no Ferrão e no Leão, faz bonito no Bragantino. /// Não sei a razão por que ninguém os segurou por aqui.
"Estou com o grupo e vou com ele até o fim. Foi o que ficou acertado. Agora é encarar o Vasco".
Elton
Meia do Fortaleza
Recordando
1990. Gilvan Dias (E) entrega o prêmio "Belfort Duarte" ao atacante Pacoti. Gilvan foi goleiro do Gentilândia e do Ceará. Como técnico, campeão cearense pelo América em 1966. Pacoti brilhou no Ferroviário, Vasco da Gama/RJ, Sporting de Lisboa e Seleção Cearense. Gilvan morreu faz poucos anos. Pacoti está bem. Mora em Fortaleza, na Praia de Iracema. (Colaboração de Jurandy Neves de Almeida - Montese).