Posição mantidaPelas circunstâncias, ótimo resultado para o Ceará. Empate (0 x 0) manteve o time no G-4 e mostrou que a equipe está sabendo administrar adversidades fora de casa. No primeiro tempo, o São Caetano controlou a situação. Criou as melhores chances, com destaque para Roger e Eduardo Ramos. Deste o lance mais perigoso. O alvinegro mostrou-se tímido no ataque, optando for fortalecer a marcação. Houve apenas uma finalização com Mota. Já na fase final, PC Gusmão soltou mais a equipe. Equilibrou as ações. Ainda assim poucas foram as finalizações do Ceará. A partida estabeleceu-se mais na meia-cancha. Por estar em casa, o São Caetano chegou um pouco mais. Entretanto, sem o domínio do primeiro tempo. Entradas de Careca, Rômulo e Misael não alteraram a situação. Ceará cuidou de fazer o que lhe convinha: valorizou a posse de bola, somou mais um ponto e confirmou permanência no G-4.
RetomadaMais que a vitória do Fortaleza sobre o Campinense, importou a forma como aconteceu (3 a 0). Ótimo para a estréia de Roberto Fernandes. O placar poderia ter sido maior. Luiz Carlos, sempre ele, abriu o caminho. Gilmack fez um e provou que foi um erro deixá-lo fora do time por tanto tempo. Cristian consolidou. Bela vitória.
Arbitragem
Afrânio Lima tem cuidado bem da arbitragem cearense. Não raro, solicita a Sérgio Corrêa, presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, melhor atenção aos profissionais daqui. Na Ceaf Afrânio exige conversa franca. Não gostou de Wladyerisson Oliveira ter "sumido" depois da lambança do gol de mão. Naquela ocasião, Wladyerisson desligou o celular. Não quis conversa com ninguém. Afrânio ficou bravo.
Quarto árbitroA Conaf tem punido o quarto árbitro que não informa detalhes comprometedores ao desempenho do árbitro principal. Há algum tempo Eduardo Coronado (SP), quarto árbitro de São Paulo 3 x 0 Cruzeiro, foi afastado dos sorteios. Motivo: não comunicou o excesso de faltas no atacante Kléber. Segundo Sérgio Corrêa, presidente da Conaf, o quarto árbitro tinha obrigação de avisar sobre o rodízio de faltas.
PuniçãoAgora Wladyerisson também entrou no "gancho". Ficará afastado para reciclagem por um período de 30 dias, no que será acompanhado por Cleriston Rios e Ticiana Lucena. Também foi punido o árbitro Evandro Rogério Roman (PR), que apitou quarta-feira Cruzeiro x Palmeiras, no Mineirão. Motivo: dois pênaltis claros não marcados a favor do Cruzeiro.
Quase nadaConsidero insignificantes as punições aplicadas pela Comissão de Arbitragem da CBF, isso diante dos estragos causados pelos punidos. O árbitro Charles Ferreira, que validou o gol de mão, pegou 90 dias. O árbitro Evandro Rogério Roman (PR), que não marcou os pênaltis existentes a favor do Cruzeiro, pegou 30 dias. Isso lá é nada, gente.
ConseqüênciaDeve ficar bem claro que um erro grave de arbitragem pode determinar a queda de um time ou impedir que uma equipe suba para a divisão especial. Portanto, compromete e bota a perder todo o planejamento de uma equipe. Isso é muito sério.
RetrógradoO posicionamento da Fifa, que não aceita o uso da imagem de televisão, é retrógrado. Estúpida a argumentação de que tal expediente tiraria a emoção do futebol. Admite que a emoção só existe pela possibilidade do erro humano. Que idiotice!
AvançosTodos os segmentos da atividade humana buscam nos avanços da tecnologia a solução para seus problemas. A Fifa admire que para o futebol é melhor permanecer sujeito ao erro do que se entregar à verdade das lentes. Conservadorismo inadmissível. Até quando?
RecordandoE assim se passaram dez anos...
Foto batida em 1999. O goleiro Aderson, que foi titular do Fortaleza, vinha das categorias de base. Por isso mesmo, passava por tudo o que um jovem prata de casa passa para firmar-se numa equipe grande. Bastou uma falha para voltar ao banco. Depois, buscou outros rumos. (Colaboração de Ricardo Amorim).
Nova ConvocaçãoDunga tem levado a sério seu trabalho. Embora com o Brasil já classificado, ampliou a relação dos convocados. Subiu para 24 o número dos agora chamados. Nas convocações anteriores, chamou apenas 22 por vez. Dos 24, seis atuam no Brasil: Victor (goleiro do Grêmio), Miranda (zagueiro do São Paulo), Sandro (meia do Internacional), Diego Sousa (meia do Palmeiras), Adriano (atacante do Flamengo), e Diego Tardelli (atacante do Atlético/MG). Em três anos, Dunga já convocou 82 jogadores e utilizou 64. Foram 56 jogos, 41 vitórias, 10 empates e cinco derrotas. (Colaboração de Airton Fontenele).
"Fui injustiçado. Não vinha fazendo um jogo ruim".
Kléber, sobre as vaias recebidas no jogo com o Palmeiras
Atacante do Cruzeiro de Minas Gerais