Mudanças de treinador
Estamos apenas no início das mudanças de treinadores no futebol brasileiro. Alguns sairão por livre iniciativa, ante o apelo de melhores propostas; outros cairão em desgraça, levados por resultados insatisfatórios. Uma série de três derrotas é suficiente para colocar a perigo qualquer técnico, independente de seu histórico. Quantos clubes terminarão com o mesmo técnico ao final das Séries A e B nacionais? Na grande maioria das vezes os técnicos não são culpados. Mas, para dar satisfação às torcidas, mormente nos chamados times de massa, é mais fácil demitir um treinador que mandar embora o time inteiro. Nesse caso, quase sempre o justo paga pelo pecador. E, quando pecador, paga por isso mesmo. Síntese: sem vitória não há salvação. Pior ainda quando o certame ingressar no afunilamento. Aí o jogadores perderão as chances, mas para a guilhotina irá sempre o coitado do técnico. É de praxe.
Troca
O Ceará trouxe de fora este ano Teodoro, Scarpino e de volta Teodoro. Diretoria errou ao demitir Teodoro, ganhador do primeiro turno. Trocou de técnico na hora errada. Num gesto de humildade, Evandro Leitão tentou corrigir, mas foi impossível recompor o tempo perdido.
Nova situação
No ano passado Lula Pereira foi desconsiderado em Porangabuçu. Teve interrompido o trabalho que realizara. E, na hora de colher os frutos, foi mandado embora. Agora com nova mudança de treinador, haverá no Ceará mais serenidade no trato dessas questões.
Experiência
A cada episódio Evandro ganha novas experiências. O futebol é um eterno aprendizado. Os fatos citados deram ao presidente do Ceará a oportunidade de saber quando deve flexibilizar e quando deve ser irredutível até o fim. Bola para frente.
Locais
A história de técnicos locais é interessante. Para um alcançar o comando de time grande tem de ralar muito. Aqui há treinadores bons como Flávio Araújo, Júlio Araújo, Oliveira Lopes, Danilo Augusto, Argeu dos Santos, dentre outros. Mas apenas entram na possibilidade (e em última instância), se todos os de fora derem não.
Otimismo
A propósito de treinador, Gilmar Antônio, novo técnico do Ferroviário, cuida de observar o que o Ferrão tem de bom, embora emprestado a outros clubes. Ele colocará em prática o projeto para a Série D nacional. Domingo passado, no Debate Bola (TV Diário), o vice-coral, Renato Rocha, fez um relato otimista sobre o projeto.
Opção
Com a confirmada ausência de Marcelo Nicácio no ataque do Fortaleza, Mirandinha terá de trabalhar com Bambam e Luiz Carlos para formar na frente com Wanderley. Bambam, porque melhor fisicamente, logo de início. Luiz Carlos fica como opção. É por aí.
Questão
A presença de Luiz Carlos, embora na reserva, será fundamental porque, mesmo sem sua melhor condição física, já provou que, no tempo limitado que lhe for dado, terá condições de dar sua contribuição. Foi assim nos jogos em que atuou.
Qualidade
Volto a bater na mesma tecla: no meu modo de entender - a não ser que esteja acontecendo nos preparativos da equipe algo fora da minha percepção - apenas por motivo de contusão ou punição seria compreensível a ausência de Bismarck no time titular do Leão. A boa qualidade do futebol de Bismarck é incontestável.
Faz tempo
Hoje, a Fifa completa 105 anos de existência. Foi fundada em Paris por sete países (França, Holanda, Espanha, Bélgica, Dinamarca, Suíça e Suécia) no dia 21 de maio de 1904. Tem agora 207 filiados. Em 1932, sua sede foi transferida de Paris para Zurique onde permanece.
Brasileiro
A Fifa teve oito presidentes. O único sul-americano foi o brasileiro João Havelange (1974/1998). O maior mandato foi de Jules Rimet (1921/1954). Mas quem primeiro pensou em fundar uma Associação Internacional foi o holandês Carl Hisrschmann, no início do Século XX. (Dados de Airton Fontenele).
Recordando
Gentilândia, 1961. Marcelo, Menezes, Luciano, Clóvis, Vieira e Luiz Eduardo. Evandro, Raimundinho, Paulinho, Cirineu e Aldy. Hoje, Marcelo e Aldy (ex-Ceará e Náutico/PE) moram no Montese. Menezes mora em Maracanaú. Evandro Mora no Quintino Cunha. (Acervo de Jurandy Neves).
"Não me lembro de começo tão apagado dos nordestinos na Série B como agora em 2009".
Everaldo Lopes
Colunista da Tribuna do Norte de Natal
Estamos apenas no início das mudanças de treinadores no futebol brasileiro. Alguns sairão por livre iniciativa, ante o apelo de melhores propostas; outros cairão em desgraça, levados por resultados insatisfatórios. Uma série de três derrotas é suficiente para colocar a perigo qualquer técnico, independente de seu histórico. Quantos clubes terminarão com o mesmo técnico ao final das Séries A e B nacionais? Na grande maioria das vezes os técnicos não são culpados. Mas, para dar satisfação às torcidas, mormente nos chamados times de massa, é mais fácil demitir um treinador que mandar embora o time inteiro. Nesse caso, quase sempre o justo paga pelo pecador. E, quando pecador, paga por isso mesmo. Síntese: sem vitória não há salvação. Pior ainda quando o certame ingressar no afunilamento. Aí o jogadores perderão as chances, mas para a guilhotina irá sempre o coitado do técnico. É de praxe.
Troca
O Ceará trouxe de fora este ano Teodoro, Scarpino e de volta Teodoro. Diretoria errou ao demitir Teodoro, ganhador do primeiro turno. Trocou de técnico na hora errada. Num gesto de humildade, Evandro Leitão tentou corrigir, mas foi impossível recompor o tempo perdido.
Nova situação
No ano passado Lula Pereira foi desconsiderado em Porangabuçu. Teve interrompido o trabalho que realizara. E, na hora de colher os frutos, foi mandado embora. Agora com nova mudança de treinador, haverá no Ceará mais serenidade no trato dessas questões.
Experiência
A cada episódio Evandro ganha novas experiências. O futebol é um eterno aprendizado. Os fatos citados deram ao presidente do Ceará a oportunidade de saber quando deve flexibilizar e quando deve ser irredutível até o fim. Bola para frente.
Locais
A história de técnicos locais é interessante. Para um alcançar o comando de time grande tem de ralar muito. Aqui há treinadores bons como Flávio Araújo, Júlio Araújo, Oliveira Lopes, Danilo Augusto, Argeu dos Santos, dentre outros. Mas apenas entram na possibilidade (e em última instância), se todos os de fora derem não.
Otimismo
A propósito de treinador, Gilmar Antônio, novo técnico do Ferroviário, cuida de observar o que o Ferrão tem de bom, embora emprestado a outros clubes. Ele colocará em prática o projeto para a Série D nacional. Domingo passado, no Debate Bola (TV Diário), o vice-coral, Renato Rocha, fez um relato otimista sobre o projeto.
Opção
Com a confirmada ausência de Marcelo Nicácio no ataque do Fortaleza, Mirandinha terá de trabalhar com Bambam e Luiz Carlos para formar na frente com Wanderley. Bambam, porque melhor fisicamente, logo de início. Luiz Carlos fica como opção. É por aí.
Questão
A presença de Luiz Carlos, embora na reserva, será fundamental porque, mesmo sem sua melhor condição física, já provou que, no tempo limitado que lhe for dado, terá condições de dar sua contribuição. Foi assim nos jogos em que atuou.
Qualidade
Volto a bater na mesma tecla: no meu modo de entender - a não ser que esteja acontecendo nos preparativos da equipe algo fora da minha percepção - apenas por motivo de contusão ou punição seria compreensível a ausência de Bismarck no time titular do Leão. A boa qualidade do futebol de Bismarck é incontestável.
Faz tempo
Hoje, a Fifa completa 105 anos de existência. Foi fundada em Paris por sete países (França, Holanda, Espanha, Bélgica, Dinamarca, Suíça e Suécia) no dia 21 de maio de 1904. Tem agora 207 filiados. Em 1932, sua sede foi transferida de Paris para Zurique onde permanece.
Brasileiro
A Fifa teve oito presidentes. O único sul-americano foi o brasileiro João Havelange (1974/1998). O maior mandato foi de Jules Rimet (1921/1954). Mas quem primeiro pensou em fundar uma Associação Internacional foi o holandês Carl Hisrschmann, no início do Século XX. (Dados de Airton Fontenele).
Recordando
Gentilândia, 1961. Marcelo, Menezes, Luciano, Clóvis, Vieira e Luiz Eduardo. Evandro, Raimundinho, Paulinho, Cirineu e Aldy. Hoje, Marcelo e Aldy (ex-Ceará e Náutico/PE) moram no Montese. Menezes mora em Maracanaú. Evandro Mora no Quintino Cunha. (Acervo de Jurandy Neves).
"Não me lembro de começo tão apagado dos nordestinos na Série B como agora em 2009".
Everaldo Lopes
Colunista da Tribuna do Norte de Natal
