Observações iniciais
Nas duas primeiras rodadas da Série B, Ceará e Fortaleza revelaram que são times em busca de melhor formação. Não apresentaram ainda a disciplina tática das equipes mais definidas. É notória a maior consciência coletiva do Vasco, de Dorival Júnior. Já no alvinegro e no tricolor ainda há uma demora de raciocínio na execução das tarefas, haja vista a falta de automação. A introdução de novos jogadores, quer queiram, quer não, retarda a sintonia fina pela necessidade de adequação de cada atleta. O ajuste de linhas ainda demandará algum tempo, pois no futebol nada acontece da noite para o dia. É um quebra-cabeça para os treinadores. Comparar o potencial dos atletas torna-se difícil pela diferença de nível entre o certame estadual e a Série B nacional. Nestas duas rodadas, uma coisa ficou clara: nossos times terão de evoluir muito caso queiram ascender à Série A. Mas precisam ser rápidos nas ações.
Apuro
Encaro como normal a série de indecisões de Marcelo Bonan, máxime as que resultaram nos gols do Vasco. Reação própria de quem não vinha atuando. Isso é normal, gente. Não aceito a crucificação do rapaz. Somente em atividade continuada o profissional apura seus reflexos. Ficou claro que o Bonan sentiu esta parte.
Finalização
Zé Teodoro lamentou as oportunidades perdidas no final do primeiro tempo, quando o Ceará criou três claras situações para marcar. Pois terá de trabalhar exatamente as finalizações que são motivos de seus últimos dissabores. Perdeu o título estadual por isso. E, pela mesma razão, perdeu o jogo para o Vasco.
Adversário
O Bahia, próximo adversário do Ceará, jamais foi fácil concorrente. E, creio, não o será agora. Ganhou bem do Paraná, mas vacilou diante do São Caetano. No Bahia está o ala Dedé, aqui revelado como volante no Ferroviário. E que brilhou no Ceará como ala, posição que passou a ocupar por orientação do Lula Pereira. Dedé estará no caminho de Fábio Vidal.
Respeito
Outro jogador do Bahia, que atuou no futebol cearense, é Alex Maranhão, por sinal substituído por Avine no jogo passado em São Paulo. Lá está igualmente Rubens Cardoso, que conhecemos. Portanto, um time regular, sem grandes estrelas, mas digno de todo respeito.
À disposição
Marcelo Nicácio faz a diferença. Quando o Fortaleza joga com ele, as possibilidade de conclusão correta aumentam sobremaneira. Seu retorno ao time anima o grupo, principalmente pelo retorno de Cleisson que dá qualidade à meia-cancha. Tudo para o Fortaleza obter sua primeira vitória.
Candango
Iranildo continua sendo o melhor articulador do próximo adversário tricolor. Diria até que a produção mais lúcida do time de Brasília depende muito do dia de inspiração de Iranildo. Assim tem sido nos últimos tempos. Mas chamo a atenção de Sílvio e Edson: cuidado com o atacante Fábio Júnior.
Sub-23
Começa em junho o Campeonato Intermunicipal Cearense sub-23. A promoção é da Ligaffi. Tem conclusão prevista para o mês de agosto. Como a terceira divisão cearense é sub-23 e começará logo em seguida, a Ligaffi pretende fazer uma espécie de ´preliminar´ para o certame estadual, envolvendo o maior número possível de municípios cearenses.
Notas & notas
Ivo Pinheiro, ex-meia do Ceará e do Fortaleza, está mudando de idade hoje. Ele continua ligado ao esporte, com atividades em Antonio Bezerra. Será alvo de homenagens. /// Aviação desportiva cearense ganha novas aeronaves: RV-10 de Raumiro e Waldonys e RV-10 de Sílvio Rui. E vem aí o Vimana - 100, do Ari Josino.
Recordando
Manoelzinho (Manoel David Machado) formou célebre zaga ao lado de Nozinho no Ferroviário Atlético Clube. Manoelzinho estreou pelo clube coral em 1946 na vitória por 3 a 2 sobre Paysandu de Belém no Estádio Presidente Vargas. Nesse dia, Maoelzinho atuou ao lado do seu irmão Raimundinho. Foi campeão cearense pelo Ferroviário, seu único time, em 1950 e 1952. Foi também campeão do Norte pela Seleção Cearense em 1954. Durante sua vida esportiva de quase 20 anos ( 1942/1962), nunca foi expulso de campo ou sofreu qualquer advertência. Deveria ter recebido o prêmio Belfort Duarte. Manoelzinho está com 80 anos (nasceu em Parnaíba, Piauí, 04.08.1928), bem lúcido e disposto, segundo depoimento de Paulo Ângelo, um de seus 13 netos. (Colaboração de Airton Fontenele).
"É desumano jogar domingo, quarta e domingo em competições extremamente importantes".
Paulo César Carpegiani, reclamando da maratona Série B/Copa do Brasil. Técnico do Vitória da Bahiaahia
Nas duas primeiras rodadas da Série B, Ceará e Fortaleza revelaram que são times em busca de melhor formação. Não apresentaram ainda a disciplina tática das equipes mais definidas. É notória a maior consciência coletiva do Vasco, de Dorival Júnior. Já no alvinegro e no tricolor ainda há uma demora de raciocínio na execução das tarefas, haja vista a falta de automação. A introdução de novos jogadores, quer queiram, quer não, retarda a sintonia fina pela necessidade de adequação de cada atleta. O ajuste de linhas ainda demandará algum tempo, pois no futebol nada acontece da noite para o dia. É um quebra-cabeça para os treinadores. Comparar o potencial dos atletas torna-se difícil pela diferença de nível entre o certame estadual e a Série B nacional. Nestas duas rodadas, uma coisa ficou clara: nossos times terão de evoluir muito caso queiram ascender à Série A. Mas precisam ser rápidos nas ações.
Apuro
Encaro como normal a série de indecisões de Marcelo Bonan, máxime as que resultaram nos gols do Vasco. Reação própria de quem não vinha atuando. Isso é normal, gente. Não aceito a crucificação do rapaz. Somente em atividade continuada o profissional apura seus reflexos. Ficou claro que o Bonan sentiu esta parte.
Finalização
Zé Teodoro lamentou as oportunidades perdidas no final do primeiro tempo, quando o Ceará criou três claras situações para marcar. Pois terá de trabalhar exatamente as finalizações que são motivos de seus últimos dissabores. Perdeu o título estadual por isso. E, pela mesma razão, perdeu o jogo para o Vasco.
Adversário
O Bahia, próximo adversário do Ceará, jamais foi fácil concorrente. E, creio, não o será agora. Ganhou bem do Paraná, mas vacilou diante do São Caetano. No Bahia está o ala Dedé, aqui revelado como volante no Ferroviário. E que brilhou no Ceará como ala, posição que passou a ocupar por orientação do Lula Pereira. Dedé estará no caminho de Fábio Vidal.
Respeito
Outro jogador do Bahia, que atuou no futebol cearense, é Alex Maranhão, por sinal substituído por Avine no jogo passado em São Paulo. Lá está igualmente Rubens Cardoso, que conhecemos. Portanto, um time regular, sem grandes estrelas, mas digno de todo respeito.
À disposição
Marcelo Nicácio faz a diferença. Quando o Fortaleza joga com ele, as possibilidade de conclusão correta aumentam sobremaneira. Seu retorno ao time anima o grupo, principalmente pelo retorno de Cleisson que dá qualidade à meia-cancha. Tudo para o Fortaleza obter sua primeira vitória.
Candango
Iranildo continua sendo o melhor articulador do próximo adversário tricolor. Diria até que a produção mais lúcida do time de Brasília depende muito do dia de inspiração de Iranildo. Assim tem sido nos últimos tempos. Mas chamo a atenção de Sílvio e Edson: cuidado com o atacante Fábio Júnior.
Sub-23
Começa em junho o Campeonato Intermunicipal Cearense sub-23. A promoção é da Ligaffi. Tem conclusão prevista para o mês de agosto. Como a terceira divisão cearense é sub-23 e começará logo em seguida, a Ligaffi pretende fazer uma espécie de ´preliminar´ para o certame estadual, envolvendo o maior número possível de municípios cearenses.
Notas & notas
Ivo Pinheiro, ex-meia do Ceará e do Fortaleza, está mudando de idade hoje. Ele continua ligado ao esporte, com atividades em Antonio Bezerra. Será alvo de homenagens. /// Aviação desportiva cearense ganha novas aeronaves: RV-10 de Raumiro e Waldonys e RV-10 de Sílvio Rui. E vem aí o Vimana - 100, do Ari Josino.
Recordando
Manoelzinho (Manoel David Machado) formou célebre zaga ao lado de Nozinho no Ferroviário Atlético Clube. Manoelzinho estreou pelo clube coral em 1946 na vitória por 3 a 2 sobre Paysandu de Belém no Estádio Presidente Vargas. Nesse dia, Maoelzinho atuou ao lado do seu irmão Raimundinho. Foi campeão cearense pelo Ferroviário, seu único time, em 1950 e 1952. Foi também campeão do Norte pela Seleção Cearense em 1954. Durante sua vida esportiva de quase 20 anos ( 1942/1962), nunca foi expulso de campo ou sofreu qualquer advertência. Deveria ter recebido o prêmio Belfort Duarte. Manoelzinho está com 80 anos (nasceu em Parnaíba, Piauí, 04.08.1928), bem lúcido e disposto, segundo depoimento de Paulo Ângelo, um de seus 13 netos. (Colaboração de Airton Fontenele).
"É desumano jogar domingo, quarta e domingo em competições extremamente importantes".
Paulo César Carpegiani, reclamando da maratona Série B/Copa do Brasil. Técnico do Vitória da Bahiaahia
