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Liderança

O Maranguape vai repetindo no returno o que fizera na primeira fase do certame: boa campanha. Agora mesmo ocupa a posição de líder do campeonato. Tem aproveitamento de 77.78 %. E mais: mesmo tendo um jogo a menos que o Guarany, vice líder, o Maranguape tem seis gols a mais que seu concorrente mais direto. O time está bem ajustado. No elenco Renato, Netinho, Carlinhos, Nom, Sérgio, Piter, Leandro, Gerson, Emerson, Joãozinho, Júnior Mota, Paulinho Messejana, Danilo Pitbull, Julhinho, e Carlos Alberto. Este nem jogou na goleada sobre o Itapipoca. O técnico Júlio Araújo procura manter a formação, mexendo apenas quando obrigado pelas circunstâncias. Isso é bom. A experiência adquirida nas semifinais do primeiro turno, quando eliminado pelo Ferroviário, deu ao Gavião da Serra o amadurecimento necessário aos futuros desafios. A missão é chegar no G-4 e não quedar outra vez nas semifinais.

Artilheiro

Danilo Pitbull segue artilheiro da competição. Seu gol, o que abriu as portas para a goleada diante do Itapipoca, foi mais uma prova do oportunismo dele. E observem que, nessa partida, não teve ao seu lado o atacante Carlos Alberto. Síntese: ele teve de encarar a defesa do Itapipoca dentro das novas circunstâncias. E deu-se bem.

Obstinação

Foi agradável conversar com a árbitra de futebol, Eveline Almeida, no programa Debate Bola (TV Diário), quando da passagem do Dia da Mulher. Eveline concedeu bela entrevista, mostrando toda a sua obstinação até alcançar o escudo da Fifa. Ela falou de seus planos para encarar os novos desafios. Mostra-se segura. A continuar assim, certamente alcançará projeção internacional.

Advertência

No Fortaleza, toda atenção será dada ao atacante Moré no jogo de amanhã diante do Icasa. Motivo simples: Moré, desde que chegou no Verdão, não passou um jogo batido. Vai lá e deixa a sua marca. Assim diante da Portuguesa em São Paulo, assim diante do Guarany.

Retomada

O Ferroviário, finalista do primeiro turno, começou a segunda etapa melhor que a primeira. Devolveu ao Horizonte a derrota que sofrera na Barra e ainda viu o grupo retomar a confiança para as novas disputas. Isso independe da estréia ou não de Jardel. Recompôs-se rápido.

Críticas

Entendi como exageradas as críticas feitas ao Ceará pela derrota diante do então lanterna, o Quixadá. Era natural que os comentários desfavoráveis acontecessem. Mas criaram um clima de fim do mundo com o qual eu não concordo.

Finalização

A rigor, o maior pecado do Ceará foi a finalização. Ora, se tantas chances foram perdidas, provado está que o sistema que municia funcionou. Então a deficiência foi localizada, ou seja, na peça de conclusão. Agora não pode o alvinegro ficar apenas a depender de Sérgio Alves. É preciso reforçar esta parte. Evandro Leitão e Zé Teodoro sabem disso.

Opção

Por enquanto, o drama está assim: melhor colocar Sérgio Alves de início ou apenas no segundo tempo quando os marcadores já estão cansados? Pela lógica, na fase final. Agora, se o adversário sair na frente, Sérgio ficará no sacrifício. Aí pegará a defesa contrária fechada toda. Foi o que houve. Faca de dois gumes. É preciso contratar.

Experiência

Marcelo Nicácio está de bem com a vida. Os três gols que marcou na goleada do Leão sobre a Desportiva elevaram o moral do atacante. Ele também foi convidado do Debate Bola (TV Diário) e lá relatou como os mais experientes cuidam de tranqüilizar os mais jovens. Missão que ele, Marcelo, tem procurado exercer com dedicação.

Recordando

O PV foi oficialmente inaugurado no dia 14 de setembro de 1941, não com um jogo de futebol, mas sim com um show artístico do qual participaram inúmeras alunas fardadas dos nossos diversos colégios. No centro do gramado, foi colocado um piano utilizado pelo maestro Silva Novo (famoso na época), que assim comandou a festa inaugural do então chamado Estádio Getúlio Vargas (nome primitivo). O primeiro jogo no novo estádio foi disputado na tarde do domingo, 21 de setembro de 1941, uma semana depois do show de Silva Novo. O Ferroviário derrotou por 1 a 0 o extinto Tramways de Recife, gol de Chinês, de cabeça. Chinês foi um jogador paraibano, destaque no Nordeste, falecido em 1986, com 75 anos de idade. (Colaboração do pesquisador Airton Fontenele).

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Técnico do Corinthians