Argumentações
Os engenheiros Lúcio Bomfim Jr e Antero Correia Lima, responsáveis pela reforma do Castelão, em 2002, dizem que a drenagem foi correta. E argumentam: ´Nos anos 2003, 2004 e 2006 choveu mais que em 2008. Por que a drenagem funcionou bem em 2004 e 2006? Está claro que não se pode dizer que foi a quantidade de chuva que prejudicou o gramado e muito menos ainda dizer que houve erro na obra de drenagem. Não terá sido a falta de manutenção?´ O atual secretário de Esportes, Ferrúcio Feitosa, rebateu a declaração de Bonfim e Antero, considerando leviana a argumentação da falta de manutenção. Ferrúcio anexou laudo técnico elaborado por profissionais da UFC que ´detectaram a existência de uma camada impermeável de argila, colocada durante a reforma de 2002. Tal camada, localizada acima dos canos que fazem a drenagem do gramado, impedia o normal e eficaz escoamento da água´. E agora, amigos?
DescuidoTaí a polêmica sobre a drenagem do Castelão. Os órgãos de fiscalização devem, de forma isenta, apurar tudo. Uma coisa ninguém pode rebater: o descuido existiu. Não se admite Fortaleza, em pleno Campeonato Brasileiro, ter ficado sem um estádio adequado.
Chuvas
O repórter Victor Hannover cobriu para a TV Diário as conseqüências das fortes chuvas em todo o Nordeste. Ele esteve em Pernambuco, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte. Chuva muita na região. Mas, em todas as capitais, os estádios funcionando normalmente.
GozaçãoPor que só a capital dos cearenses ficou sem estádio (estadual e municipal) em boa condição de uso? Isso é prova inequívoca de que negligenciamos. É necessário ter a humildade necessária para reconhecer que houve desleixo. O PV fechou. O Castelão foi tema de ridicularia em programas nacionais de televisão.
PalcoSe os cuidados tivessem sido tomados no devido tempo, claro que a situação vexatória de hoje teria sido evitada. Agora ao torcedor importa ter um palco de futebol adequado para que Fortaleza e Ceará possam cumprir suas missões. Não interessa à galera discussão técnica sobre o assunto.
AçãoNa luta contra o tempo, louvável a iniciativa de Ferrúcio Feitosa que, numa ação emergencial, busca contornar o problema. O esforço final, com trabalho continuado, é válido, embora paliativo. De qualquer forma, revela o empenho de quem quer resolver a questão.
PVComo o assunto é estádio, o PV também está no foco. Ontem, finalmente, assinado o convênio para a realização dos testes que indicarão as providências necessárias para liberá-lo ao público.
RapidezNo caso do PV, entendo que houve lentidão nas iniciativas. Dois meses passaram desde a interdição. Espero que, a partir de agora, haja celeridade nos procedimentos. E que também seja feito um esforço concentrado, emergencial, para definição mais rápida.
Do ParanáDe Wellington (wefena@hotmail.com): ´Sou cearense. Moro em Curitiba. Fiquei muito triste com o estado do gramado do Castelão. O que está havendo com o nosso maior templo de futebol? Os comentários negativos não param por aqui. Se bem que eles não estão culpando a derrota do Paraná por causa do gramado. Mas é muito triste ver o estado em que se encontra o gramado´.
PresidenteFrancisco Neto e Valdir Sampaio deixaram a presidência e vice do Ferroviário. Hoje, é presidente coral Vilemar Rodrigues, sucessor legar porque presidente do conselho deliberativo. Ele convocará novas eleições, onde Paulo Vágner será aclamado. Paulo já é presidente de fato.
MensagemDe Pedro Henrique (pedro@isgh.org.br), torcedor coral: ´O Ferroviário pediu cópia de seis documentos à FCF. Esta alegou que só podia mandar dois, como efetivamente mandou. Espero que o Ferrão deva seguir até o fim. Só assim o futebol cearense poderá ir em frente. É hora de moralizar o futebol cearense´.
"Jogador é o Didi, que joga como quem chupa laranja".
Neném Prancha, sobre o bicampeão mundial pelo Brasil em 1958/62
´Filósofo´ da bola