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Grande diferença

Quando no primeiro tempo o Horizonte teve o controle do jogo, não soube ´matar´ a partida, apesar das muitas oportunidades que teve. Na fase final, quando o Fortaleza tomou as rédeas da situação, soube transformar em gols as chances surgidas. E ensinou, com frieza e precisão, como se define um placar: Leão, 3 a 1. Nisso consistiu a grande diferença. A rigor, o time do Argeu dos Santos fez 1 a 0 com Raul e exerceu domínio até o instante em que Simão empatou (1 a 1). Na fase final, com a entrada de Leadro e marcação mais em cima, o Fortaleza tomou conta do jogo com Erandir, Simão, Márcio Azevedo e Isidoro. Gilmak ainda mandou bola na trave tricolor. E o Horizonte não mais incomodou. Os gols de Paulo Isidoro (2 a 1) e Erandir (3 a 1) foram fruto da superioridade imposta pelo Fortaleza, diante de um Horizonte perdido, já por não ter mais os espaços para executar seu jogo de velocidade. Justa vitória do Leão.

Mexida

Heriberto da Cunha foi muito feliz nas substituições. A entrada de Leandro deu mais consistência na marcação. E a entrada de Osvaldo, logo no primeiro lance, definiu a vantagem tricolor. A partir daí o Leão assenhoreou-se como time grande que é. E ampliou para 3 a 1.

O melhor

Márcio Azevedo, Simão ou Erandir? Difícil escolher. Cada um deu contribuição excepcional nos momentos em que o Leão se mostrava em desvantagem. O gol de Simão (1 a 1) trouxe o equilíbrio. E o passe de Simão para Isidoro fazer 2 a 1 ´matou´ o Horizonte. Fico com Simão.

Observações

O Horizonte cansou no segundo tempo ou esbarrou na marcação tricolor? Um pouco de cada coisa. /// A sutileza do toque de Simão no seu gol tirou de tempo Jefferson. Belo gol. /// Jefferson, o melhor do Horizonte. Grande fase. /// De Júnior Cearense: ´não há nada perdido ainda´.

De olho

Em Juazeiro do Norte, o Icasa segue sua preparação sem ter o foco principal dos meios de comunicação de Fortaleza. Estes têm concentrado suas atenções nas semifinais do turno. De certa forma, como já disse aqui, é até bom o ´retiro´ do Verdão, que, distante das pressões, solucionou seus problemas internos e externos.

Sósia

A propósito, o sósia de Ronaldinho Gaúcho, que mora em Juazeiro do Norte, virou centro das atenções depois das duas matérias divulgadas pela TV Diário. O rapaz é simpático, comunicativo e agora, além de aplaudido no Romeirão, distribui autógrafos por onde passa.

De camarote

O técnico Play Freitas fez todas as anotações sobre a forma de jogar do Fortaleza e do Horizonte. E ainda terá o próximo jogo para outras observações. Ele vê, de camarote, as duas equipes se digladiarem. E fica esperando seu adversário na decisão do campeonato.

Contraste

O problema do Icasa é a falta de jogos oficiais. Play tenta cobrir a lacuna, realizando jogos amistosos. Ainda assim, é diferença do ritmo de um campeonato. Em compensação, Fortaleza e Horizonte passam pelo desgaste de duas disputas. Daí o contraste entre as situações de cada um.

Unanimidade

No Ceará, a despeito da crise que resultou na mudança de presidente, de diretoria, de treinador e de jogadores, um nome permaneceu intacto como ídolo, embora sem jogar: Adilson. Tinha e tem crédito, razão por que mantém favorável a opinião unânime da torcida.

Montagem

Seguem as articulações para a formação do novo time alvinegro. Está difícil. A imagem do Ceará ficou arranhada com notícias de greve e atraso de pagamento. Jogadores só querem vir com uma garantia. Lula está aqui, mas trabalha junto a amigos que tem no Rio e São Paulo.

Saudade

Hoje faz uma ano do acidente aéreo que matou em Sobral o saudoso Maurocélio Rocha Pontes. Piloto dos bons, ele fazia parte do Catuleve, clube de aviação desportiva ao qual pertenço. Hoje, às 18h30, na Igreja da Sé, em Sobral, missa por sua alma. Familiares, amigos, aviadores (desportivos e profissionais) em oração.

"Libertas Quae Será Tamen (Liberdade ainda que Tardia)´."
Lema da Inconfidência Mineira, Inscrição em latim que consta da bandeira de Minas Gerais