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Confortável situação

Primeiro tempo de marcação forte. E poucas chances. Aliás, lances realmente perigosos se resumiram aos dois que resultaram nos gols de Simão para o Fortaleza (1 a 0) e, dois minutos depois, de William (1 a 1) para o Corinthians. Equilíbrio de ações. Na fase final, o tricolor começou mais insinuante com trabalho de Lúcio, Simão, Isidoro e Rômulo. Mas iniciativas neutralizadas pela marcação corintiana. A entrada de Acosta promoveu postura favorável ao visitante. Fortaleza deu espaços. Dentinho aproveitou e obrigou Tiago Cardoso a praticar notável defesa. Lance seguinte, Acosta pôs o Corinthians na frente (2 a 1). Heriberto quis sangue novo no ataque com Rogerinho e Alex Alves. Mas as alterações não surtiram efeito. O tricolor teve de assumir riscos e subiu mais. Num contra-ataque, Carlos Alberto mandou bola na travessão tricolor. Corinthinas foi um time mais consistente. E agora fica numa confortável situação.

Observações

O melhor do jogo foi Márcio Azevedo. Além do lance que resultou no gol, criou boas situações. /// Acosta mudou a situação do jogo: desempatou e criou embaraços para a defesa tricolor. /// Só a tv tirará dúvida sobre se houve ou não pênalti em Rogerinho no final do jogo.

Liderança

Ferroviário novamente líder. Ontem, chegou aos 16 pontos, após a vitória sobre o Uniclinic (3 a 2). Agora mira o clássico diante do Fortaleza. São oito jogos sem perder: sete vitórias e um empate. Como diz o Faustino Chaves: ´Tudo é festa, tudo é alegria´. Na Barra, claro.

Sufoco

Uma advertência cabe aos corais: o sufoco passado diante do Uniclinic, quando chegou a estar perdendo por 2 a 1, é aviso contra o ´já ganhou´. Se não fosse a inspiração de Wescley, que fez três gols, a maior zebra do campeonato teria acontecido na Barra.

Resistência

Foi surpreendente a resistência do Uniclinic, time que experimenta a maior crise de sua história. O goleiro Dida fez milagrosas defesas. E houve momento em que Robson Carioca assustou os corais. No Ferrão, muito sentida a ausência de Marco Túlio. O poder de fogo ficou restrito a Wescley. No jogo de domingo, Túlio estará de volta.

Posições

Diante dos números, Quixadá x Ceará ganha maior importância porque pode definir o rumo de ambos com relação às chances no G-4. A permanência alvinegra tem tudo a ver com vitória. E o Quixinha, que poderá chegar aos nove pontos, também tem suas esperanças.

Adversidade

No returno, o Ceará foi derrotado por dois grandes: Ferroviário (1 x 0) e Fortaleza (3 x 1). Falta agora encarar o grande do interior, o Icasa, de quem o Vozão ganhou por 4 a 0 no primeiro turno. Já contra o Quixinha, no jogo de ida, o Canarinho meteu 3 a 1 no Ceará.

O tempo todo

As duas próximas partidas do Ceará são exatamente contra dois concorrentes diretos ao G-4, posto ora ocupado pelo alvinegro. Portanto, não comporta qualquer tropeço do time de Dimas Filgueiras. Se o Ceará quiser alcançar seu objetivo, terá de jogar como o fez nos 15 minutos finais da virada sobre o Itapipoca.

Avanço

Na reação sobre o Itapipoca, dois nomes cresceram e conduziram o time à vitória: Cleisson e Vavá. A esperança é de que agora os dois produzam bem durante o jogo inteiro e não apenas em momentos isolados. Cleisson e Vavá devem ser referências.

Três pontos

O Ceará tem como certos os três pontos de seu jogo. Mas cuidado. nada de subestimar o adversário. Vejam o sufoco que o Ferrão passou. Entende o Vozão que na última rodada o Uniclinic não mais terá objetivo nem compromisso. Já o Ceará terá toda responsabilidade do mundo.

Subsede

Que bom ver o cantor Raimundo Fagner integrando a delegação da Seleção Brasileira que vai a Londres para o jogo com a Suécia, dia 26, em comemoração aos 50 anos do primeiro título mundial da Canarinho. Fagner também representa a força cearense na confirmação de Fortaleza como subsede da Copa 2014.

"Isto é o meu Corpo, que é dado por voz. Fazei isto em memória de mim".
Jesus Cristo (Instituição da Eucaristia)
Evangelho de Lucas, 22,19