Festejos continuam
Hoje, o segundo jogo oficial no ´Alcides Santos´. Com justificada razão, os festejos pela inauguração desse estádio continuam. Foram anos de muito trabalho e dedicação. Já agora o sonho realizado. Mas há ainda um objetivo maior: a execução gradual de todo o projeto que sinaliza com a ampliação da capacidade para 28 mil torcedores. Eu conheci o acanhado campinho do Pici na década de 60. Vejo hoje a modernização do complexo esportivo que leva o nome do fundador do clube, o grande Alcides Santos. Sobre o jogo diante do Quixadá, uma advertência: o clima de festa tem de ficar apenas nos limites da arquibancada. Em campo, a responsabilidade de uma partida que poderá ser tão difícil quanto foi a do empate (3 a 3) com o Itapipoca. A lição de quarta-feira ficou bem clara: comemoração da torcida pode ser durante o jogo inteiro; comemoração dos atletas tricolores só depois do encerramento da partida.
AdversárioO Quixadá foi goleado pelo Horizonte no jogo passado: 4 a 1. Há quatro jogos não vence, pois empatou com Itapipoca (0 a 0), Guarani (1 a 1) e Icasa (0 a 0). No primeiro turno, ganhou de virada do Ceará por 4 a 3 e empatou com o Fortaleza no Abilhão (2 a 2).
RetornoA ausência de Paulo Isidoro foi muito sentida no jogo passado. Alguns analistas consideram até que o insucesso diante do Itapipoca deveu-se em parte à falta da ligação em velocidade que ele sabe fazer muito bem. Além disso, Paulo também é exímio goleador. De certa forma, procede o argumento. Quando Paulo está inspirado, ninguém o segura.
ReferênciaNo elenco do Quixinha há bons jogadores como Marleudo, Lopes, Roberto e Lequinha. O time está na briga pelo G-4. Tem o mesmo número de pontos do Ceará (seis), mas perde no número de vitórias e no saldo de gols. Portanto, merece toda a atenção e cuidado por parte do Fortaleza.
GastosAnalisei as declarações do ex-presidente do Ceará, Eulino Oliveira. Ele fez advertência que serve de alerta a todos que se propõe a reerguer o Ceará. Refiro-me ao saber gastar. No futebol, o festival de contratações quase sempre leva a insucessos. Obtém melhor campanha quem adota rigoroso critério na hora de decidir sobre a vinda ou não de um ou mais jogadores. Advertência vale para a Série B nacional que vem aí no segundo semestre.
ComplicadoA missão de Castelinho Carmurça requer permanente vigilância. A missão de Evandro Leitão também exigirá dele toda atenção do mundo. O Ceará esgotou todas as margens que teria para cometer equívocos. Não pode mais errar. Não digo apenas no tocante ao time em campo, mas, muito mais que isso, ao grupo dirigente fora de campo. Este, sim, é mais complicado que o outro.
DesconhecidosCom todas as oscilações, o time em campo segue lutando contra os adversários conhecidos. O time de dirigentes terá de lutar contra adversários conhecidos e contra os desconhecidos, que são mais perigosos. Portanto, a missão é mais árdua do que se imagina.
Liderança
Polozzi, técnico do Ferroviário, torce por derrota do Horizonte, hoje, diante do Guarani em Juazeiro. Explicação simples: se isso ocorrer, o Ferrão já estará de volta à liderança isolada amanhã, caso ganhe do Boa Viagem. Isso independente do jogo a menos que o time coral tem (partida com o Unilinic adiada para 19 de março).