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Som e imagem

Há cinco anos, antes de a TV Diário tomar a iniciativa de transmitir os jogos ao vivo, o Campeonato Cearense ficava restrito aos estádios. E os clubes dependiam das ínfimas arrecadações. Hoje, com o apoio do Sistema Verdes Mares, o certame ganhou extrema importância porque mostrado para o Brasil inteiro. Isso abriu espaço para os patrocínios agregados, que permitem arrecadação extra, quer nas placas em torno do campo, quer na inserção do nomes de empresas nos uniformes. O Campeonato Cearense é no Nordeste o único com visibilidade nacional. Virou vitrine para jogadores, técnicos e dirigentes, haja vista as rentáveis negociações daí decorrentes. As equipes esportivas de rádio também tiveram custos reduzidos, pois agora, nas transmissões de jogos do interior, precisam enviar apenas os repórteres. Se não fosse a tv, o Campeonato Cearense voltaria ser tacanho como antes.

Notas & notas

Não comentei a rodada de ontem porque a coluna fechou antes. Matéria na página 20. /// Do técnico Salvador Barbosa: ´Os goleiros brilham neste certame, mas os preparadores deles que cuidam da parte física, técnica e psicológica, merecem destaque.

Ceará unido

De Danilo Lopes: ´A campanha ´Ceará Unido´ tem o objetivo de montar infra-estrutura com profissionais alvinegros. Participação e detalhes através do site www.vozao.com.br ou na Comunidade Ceará no Orkut. O projeto é ousado e quer dotar o Ceará com o que há de melhor.

Sugestão

Augusto, da Secretaria da Infra-Estrutura, sugere os seguintes preços no Castelão: cadeira inferior, atrás do gol, R$, 5,00; cadeira inferior, lado do sol, R$ 7,00; cadeira inferior, lado da sombra, R$ 30.00; cadeira superior lado da sombra, R$ 15,00; cadeira superior, lado do sol, R$ 10,00.

Saudade

Lamentei muito a morte de Agapito Jorge, que recentemente entrevistei no Debate Bola. Ele, neto de Alcides Santos, teve uma vida dedicada ao esporte como atleta e dirigente. Sucedeu Gilvan Dias na presidência da Agap. Saudade que fica.

Patrimônio

O Estádio Alcides Santos teria hoje seu primeiro jogo oficial. Mas o evento ficou para outra ocasião. A bela obra começou na gestão Jorge Mota, que destinou para o patrimônio 10% das rendas do campeonato. Sílvio Carlos conseguiu junto aos conselheiros metade do dinheiro do alambrado. A outra metade foi doada por Ribamar Bezerra.

Patrimônio II

Lúcio Bonfim bancou as cadeiras especiais do 2º piso: 120 com os nomes dos seus donos. Há banheiros e deck. Crédito para o movimento de apoio ao clube. Delfino Filho e Armando Júnior, novamente com participação de Ribamar Bezerra, providenciaram a iluminação. E, no comando de tudo, o grande Manoel Guimarães.

Dia seguinte

O Fortaleza é favorito diante do Boa Viagem. Pena não ser no Pici como previsto. Não discuto temporária interdição de estádios. Respeito a decisão das autoridades. Mas o zelo geral deveria ter ocorrido bem antes do início do certame.

Cuidado

Sim, o Boa Viagem é vice-lanterna e está na zona maldita. Mas, mesmo assim, como adverti, o Leão tem de cercar-se dos devidos cuidados para não subestimar o adversário. No primeiro turno, dois jogadores do Boa Viagem complicaram o tricolor: Didi e Esquerdinha.

Retorno

O grandalhão Anderson Luís está de volta à zaga do Fortaleza. Aliás, não vejo muita diferença de desempenho no setor, quer com Juninho, quer com Anderson Luís. Entre acertos e erros, no meu entendimento, estão mais ou menos no mesmo padrão, com pequenas diferenças.

Esforço

É bom o futebol do volante Válter. Mas, nas suas recentes atuações, notei certa displicência. Válter precisa se ligar mais no jogo e buscar participação vibrante, entusiasmada. É o caso da atitude que está sendo cobrada pelo treinador. Alô, Válter, no lugar do dinamismo temporário, espírito de combate constante.


"Numa visão ampla, é bonito ver, numa chave de 64 concorrentes, todo o Brasil unido"

Henrique Nicolini, sobre a Copa do Brasil 2008
Jornalista