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Educação

Na Copa do Mundo de 1990, na Itália, eu, Sérgio Pinheiro e Carlos Fred fizemos a cobertura para Verdinha. Conheci o Estádio Giuseppe Meazza (San Siro), em Milão. Mas o horário do trem, que nos levaria a Turim, não me permitiu ver nos mínimos detalhes esse estádio, que é uma das mais belas praças esportivas do mundo. Dez anos depois, em seja, no ano 2000, voltei lá. Aí tive tempo de conhecer os vestiários, museu, tribuna, tudo. Parecia que o estádio tinha sido construído naquela ocasião. Em 1998, quando cobri a Copa da França, considerei uma obra prima o Stade de France, em Saint-Denis, nas imediações de Paris. Dois anos depois, voltei lá. O estádio brilhava como se tivesse sido polido. Tudo muito limpo, banheiros perfumados, setor de imprensa um brinco. Por que os europeus cuidam bem de seus estádios, enquanto os nossos, não raro, têm de ser interditados? É a educação, minha gente.

História

Agora é a vez do Estádio Presidente Vargas. Desse eu posso falar com conhecimento de causa, pois moro ali pertinho há 60 anos. Eu o vi com alambrado, arquibancadas e cabines de madeira. De concreto, só uma pequena parte da arquibancada e o setor das cadeiras.

Detalhes

Ainda bem que os problemas atuais do PV poderão ser contornados. Aproveito apenas para lembrar alguns detalhes: o estádio já teve placar e coberta. Hoje não tem nem uma coisa nem outra. O placar era feio, acanhado, mas existia. Espero que não esqueçam esses dois detalhes.

Campeões

Acompanhando o Mundial de Clubes, domingo passado, vi que o Ferroviário é o time cearense que mais jogadores colocou nas decisões do mundial de clubes no Japão: Clemer e Edglê, campeões pelo Inter/RS em 2006. Celso Gavião, campeão pelo Porto em 1987. Naza foi vice pelo Vasco em 1998. Jardel, vice-mundial pelo Grêmio 1995.

Presidente

Eugênio Rabelo reeleito. Pronto. Muita coisa deixou de ser feita à espera dessa confirmação. Agora, confirmado para mais um mandato, é lutar contra o tempo. Janeiro está aí. E não mais comportará pretextos.

Apoio

Há algum tempo, o que mais Eugênio pediu foi um conselho deliberativo que também o ajudasse na dura missão de conduzir o barco alvinegro. Em outras palavras: também chegasse com aportes financeiros, embora isso não seja obrigação do CD. Parece que todos entenderam o apelo. A união ficou explícita no nome da chapa.

Em ação

Cantarele, 34 anos de idade, deverá jogar pelo Guarani. Ele está bem de vida, dono de restaurante em Juazeiro. Não se arrepende de ter vindo embora quando jovem esteve no Flamengo e no Vasco. Jardel lá ficou. A saudade fez Cantarele voltar.

Felicidade

Apesar de criticado porque não suportou a saudade e veio embora, Cantarele diz que fama e fortuna nem sempre produzem paz. O amor, que o fez voltar a Juazeiro, ou seja, a mulher com quem casou e tem um filho, continua sendo sua felicidade. Ela divide com ele os trabalhos no restaurante.

Confraternização

Hoje, às 20 horas, jantar de confraternização promovido pelo conselho deliberativo do Fortaleza. Será no Sirigado Aldeota. Aproveitando a oportunidade, haverá um pacto, visando à aproximação dos grupo no estabelecimento de metas comuns, tudo com o objetivo de ver o Leão na Série A 2009.

Confiança

Para quem não sabe, Play Freitas, técnico do Icasa, é irmão do ex-jogador Vaguinho, que brilhou no Corinthians e na Seleção Brasileira principal. O próprio Freitas também jogou no Corinthians e no Atlético de Minas Gerais. Ele se mostra confiante na realização de um bom trabalho.

Missão

Mudar de time hoje é a coisa mais comum do mundo. Rômulo, de forma serena, cuidou de agradecer à torcida do Ceará o apoio que teve quando jogou pelo time de Porangabuçu. Ao mesmo tempo, mostrou a sua responsabilidade agora, diante da nova missão: defender o Fortaleza. E já pediu apoio à torcida tricolor.


"O Ferroviário faz belo trabalho nas bases com Roberto Cearense. É o caminho."

Amilton Rocha (no Debate Bola)
Treinador