Matéria-493067

Valores discrepantes

Gostaria de ganhar o que jogadores e técnicos querem quando entram na justiça contra seus ex-clubes. Não raro, cobram quantias tão elevadas que não as ganhariam sequer se continuassem a vida toda trabalhando no time. É um negócio meio esquisito. Admito o crescimento da dívida, haja vista correções de mora, multa, honorários e expedientes. Tudo bem. Mas nunca nos valores estratosféricos que espantam a todos, inclusive aos que estão acostumados às querelas trabalhistas. Observa-se também que, quando entram em acordo, a quantia paga não chega sequer à terça parte do que foi cobrado, numa prova inequívoca de que vai muito de esperteza nesse tipo de ação. Não sou contra o jogador cobrar o que lhe é devido. Sou contra o exagero que muitas vezes agride pela discrepância entre o serviço que o atleta prestou ao clube e o que pretende receber. A falta de decência é visível.

Baixinho

O ponta-esquerda, Babá, cearense tri carioca pelo Flamengo (1953/54/55), esteve no programa do Belmino. Mostrou que tamanho não influi quando o jogador é bom. Baixinho, Babá brilhou no Mengo e na Canarinho numa época em que tinha Zagalo, Pepe e Canhoteiro.

Alegação

Conversando com o Babá, vi que ele é da altura do Lelê, atleta que o Ceará descartou sob a alegação de que não tinha futebol para ser titular. Na verdade, Lelê foi descartado porque de baixa estatura. Pergunto: queriam o Lelê para fazer gol ou para jogar basquete?

Contratação

O narrador Carlos Fred tem razão quando diz que só anuncia contratação, quando os documentos estão assinados. Antes disso, por maior que seja a palavra empenhada, ele prefere aguardar. ´Já vi muita mudança acontecer de última hora´, afirma.

Tempo de espera

O atual momento é mesmo de muita dificuldade para a confirmação ou não da permanência deste ou daquele jogador. Um aguarda confirmação do exterior. O outro estuda proposta de um time brasileiro e analisa as conveniências. Nesta parte, a palavra ´quase´ não permite nenhuma afirmação.

Discreto

Oliveira Lopes, técnico coral, faz trabalho discreto, bem a seu modo, no Ferroviário. Não vi o ensaio de sábado, quando o Ferrão aplicou 4 a 0 no Jijoca de Jericoacara. Apesar da goleada, o setorista coral, Tony Pereira, não gostou da produção. ´Muita correria e pouca produtividade. É ainda um time verde´, disse ele.

Ansiedade

A rigor, a experiência do goleiro Marcelo Silva será importante ao jovem grupo coral. O time que tem Joãozinho, Jaílton, Teles, Nilsinho, Mazinho, Amoroso, Valmir e Elano precisará mesmo de alguém em campo capaz de conter a ansiedade dos mais novos.

Volante

O técnico Oliveira Lopes pediu a contratação do volante Alessandro, do Barras do Piauí. O treinador acredita que Alessandro se encaixará muito bem no modelo que pretende adotar no certame estadual. Alessandro já vinha sendo observado há algum tempo.

Convidado

O técnico Argeu dos Santos é meu convidado para participar do Debate Bola do próximo domingo. Argeu, um dos melhores técnicos em ação no futebol cearense, está realizando ótimo trabalho em Horizonte. Que os times grandes não se iludam: será difícil bater o Horizonte no Estádio Clenilsão.

Representante

Este ano, transmiti pela TV Diário os jogos dos times grandes no Clenilsão. O Quixadá, na época, fazia seus jogos em Horizonte. E não houve moleza para ninguém. Calculem agora que Horizonte terá seu próprio representante, vindo de uma campanha excelente na segundona...

Decisão

Sábado próximo, às 18 horas, a decisão da 7ª Copa Cresse de futebol soçaite: 10º D. Sup x 23º BC. O presidente do Cresse, sargento Evangelista, e o coordenador, sargento Goes, convocam associados. Já o coordenador de arbitragem, Nasion Feijó, escalou para a final Marco Antonio Sampaio e Mário Leonardo.


"É claro que não esvazia, isso é enganação. O campeonato continuará eletrizante".

Marco Aurélio Cunha, sobre a Série A sem o Corinthians
Superintendente do São Paulo