Obstáculos
Fortaleza e Ceará estão de olho não apenas no seus respectivos adversários, mas também e principalmente nos times que estão no G-4: Coritiba, Vitória, Portuguesa e Criciúma. Também terão de torcer por insucesso de Ipatinga e Barueri, quinto e sexto colocados. Os tropeços dessas equipes serão fundamentais para os planos dos cearenses. No caminho tricolor, apenas dois que estão à sua frente: Vitória (2º, 50 pontos) e Barueri (6º, 44 pontos). Serão os chamados jogos de seis pontos. O Ceará jogará apenas com um time que está à sua frente: o Barueri. Todos os demais adversários do alvinegro ocupam posição inferior. Portanto, o alvinegro precisa fazer a sua parte e torcer que terceiros detonem os que estão em melhor colocação que a sua. Há todo um conjunto de resultados e situações que apertam e afunilam na reta final. Os óbices são grandes, mas muito maior me parece a vontade dos representantes cearenses.
Difíceis.
Os obstáculos mais difíceis para o Fortaleza, pelo menos teoricamente, serão Vitória e Barueri, pois estão com boas equipes e igualmente na briga direta pela subida para a Série A em 2008. A vantagem do Fortaleza é pegar os dois aqui mesmo, em casa.
Elogios
O goleiro do Fortaleza, Tiago Cardoso, recebeu elogios da torcida, da crônica e dos companheiros de equipe. Realmente, como observei em comentários anteriores, ele vem tendo nítido progresso. Louve-se também o trabalho específico comandado por Salvino, treinador de goleiros do Fortaleza, que tem passado toda a sua experiência ao Tiago. E está dando certo.
Dedicação
A participação de Zetti, Adilson e Erivélton no Debate Bola de domingo enriqueceu muito o programa. Os três são simpáticos, simples, agradáveis e de ótimo papo. De casa um, revelações importantes sobre os futuros desafios. Situações diferentes mas reveladores de profissionais sérios, que encaram o trabalho com muito empenho e dedicação.
Confiança
De Zetti ouvi a certeza de que o empate em Minas apenas adiou um pouco o que o Fortaleza pretendia já no jogo diante do Ipatinga, ou seja, com a quinta vitória arrancar rumo à Série A. O árbitro Pedro Voaden (RS) não deixou. Mas Zetti confirmou sua confiança na crescente qualidade do grupo. O Fortaleza só não chegará à Série A se houver estas coisas imprevisíveis do futebol.
Entusiasmo
De Erivélton ouvi o entusiasmo de quem, embora sabedor das dificuldades, acredita ser capaz de, juntamente com o grupo alvinegro, contornar as situações. Erivélton tem grande vantagem: como atuou durante muito anos no interior paulista, conhece bem a estrutura de São Caetano, Paulista, Barueri, Ponte Preta e Santo André, que estão no caminho alvinegro.
Paredão
No programa, Adilson revelou que fica meio encabulado quando o chamam de Paredão. Questão de timidez. Lembrou que está chegando a hora em que dá aquele friozinho na barriga. Reconheceu que está novamente em grande fase, ultrapassando momentos delicados em que andou falhando. Adilson mostrou-se confiante na classificação, embora reconheça as dificuldades.
Arbitragem
Segundo Adilson, o árbitro Leandro Pedro Voaden (RS), que agora prejudicou o Fortaleza, já prejudicara o Ceará em dois jogos passados, fato confirmado também por Erivélton. É bom que os clubes cearenses fiquem de olho nas próximas escalações, pois o Voaden parece não gostar dos cearenses.
Saudade
Se vivo fosse, meu saudoso e querido amigo, Fares Lopes, estaria completando hoje 73 anos de idade. Além de atuante e dinâmico desportista, Fares foi seresteiro autêntico, dono de bela voz. Seu repertório era variado, mas tinha especial preferência pelas músicas de Chico Alves, de quem era fã incondicional. Bateu saudade.
Recordando
1958. Eu tinha 11 anos. O Brasil havia conquistado a Copa da Suécia. O Santos, de Pelé, veio fazer um amistoso em Fortaleza. O promotor de Justiça Edmilson Borges, acompanhado de seu filho, César Borges, levou-me para ver o ´Rei´ no PV. Jamais imaginei que dez ou onze anos depois, eu estaria no mesmo PV, entrevistando Pelé. Ele me atendeu na maior simplicidade. Voltei a entrevistá-lo somente no Maracanã em 1981, sobre o episódio da Rose Mary Fogueteira. Pelé então era comentarista. Um dia desses revi o meu amigo César Borges, ser humano admirável.
Do futebol brasileiro, só restam as torcidas indignadas´.
Gervásio de Paula
Jornalista
Fortaleza e Ceará estão de olho não apenas no seus respectivos adversários, mas também e principalmente nos times que estão no G-4: Coritiba, Vitória, Portuguesa e Criciúma. Também terão de torcer por insucesso de Ipatinga e Barueri, quinto e sexto colocados. Os tropeços dessas equipes serão fundamentais para os planos dos cearenses. No caminho tricolor, apenas dois que estão à sua frente: Vitória (2º, 50 pontos) e Barueri (6º, 44 pontos). Serão os chamados jogos de seis pontos. O Ceará jogará apenas com um time que está à sua frente: o Barueri. Todos os demais adversários do alvinegro ocupam posição inferior. Portanto, o alvinegro precisa fazer a sua parte e torcer que terceiros detonem os que estão em melhor colocação que a sua. Há todo um conjunto de resultados e situações que apertam e afunilam na reta final. Os óbices são grandes, mas muito maior me parece a vontade dos representantes cearenses.
Difíceis.
Os obstáculos mais difíceis para o Fortaleza, pelo menos teoricamente, serão Vitória e Barueri, pois estão com boas equipes e igualmente na briga direta pela subida para a Série A em 2008. A vantagem do Fortaleza é pegar os dois aqui mesmo, em casa.
Elogios
O goleiro do Fortaleza, Tiago Cardoso, recebeu elogios da torcida, da crônica e dos companheiros de equipe. Realmente, como observei em comentários anteriores, ele vem tendo nítido progresso. Louve-se também o trabalho específico comandado por Salvino, treinador de goleiros do Fortaleza, que tem passado toda a sua experiência ao Tiago. E está dando certo.
Dedicação
A participação de Zetti, Adilson e Erivélton no Debate Bola de domingo enriqueceu muito o programa. Os três são simpáticos, simples, agradáveis e de ótimo papo. De casa um, revelações importantes sobre os futuros desafios. Situações diferentes mas reveladores de profissionais sérios, que encaram o trabalho com muito empenho e dedicação.
Confiança
De Zetti ouvi a certeza de que o empate em Minas apenas adiou um pouco o que o Fortaleza pretendia já no jogo diante do Ipatinga, ou seja, com a quinta vitória arrancar rumo à Série A. O árbitro Pedro Voaden (RS) não deixou. Mas Zetti confirmou sua confiança na crescente qualidade do grupo. O Fortaleza só não chegará à Série A se houver estas coisas imprevisíveis do futebol.
Entusiasmo
De Erivélton ouvi o entusiasmo de quem, embora sabedor das dificuldades, acredita ser capaz de, juntamente com o grupo alvinegro, contornar as situações. Erivélton tem grande vantagem: como atuou durante muito anos no interior paulista, conhece bem a estrutura de São Caetano, Paulista, Barueri, Ponte Preta e Santo André, que estão no caminho alvinegro.
Paredão
No programa, Adilson revelou que fica meio encabulado quando o chamam de Paredão. Questão de timidez. Lembrou que está chegando a hora em que dá aquele friozinho na barriga. Reconheceu que está novamente em grande fase, ultrapassando momentos delicados em que andou falhando. Adilson mostrou-se confiante na classificação, embora reconheça as dificuldades.
Arbitragem
Segundo Adilson, o árbitro Leandro Pedro Voaden (RS), que agora prejudicou o Fortaleza, já prejudicara o Ceará em dois jogos passados, fato confirmado também por Erivélton. É bom que os clubes cearenses fiquem de olho nas próximas escalações, pois o Voaden parece não gostar dos cearenses.
Saudade
Se vivo fosse, meu saudoso e querido amigo, Fares Lopes, estaria completando hoje 73 anos de idade. Além de atuante e dinâmico desportista, Fares foi seresteiro autêntico, dono de bela voz. Seu repertório era variado, mas tinha especial preferência pelas músicas de Chico Alves, de quem era fã incondicional. Bateu saudade.
Recordando
1958. Eu tinha 11 anos. O Brasil havia conquistado a Copa da Suécia. O Santos, de Pelé, veio fazer um amistoso em Fortaleza. O promotor de Justiça Edmilson Borges, acompanhado de seu filho, César Borges, levou-me para ver o ´Rei´ no PV. Jamais imaginei que dez ou onze anos depois, eu estaria no mesmo PV, entrevistando Pelé. Ele me atendeu na maior simplicidade. Voltei a entrevistá-lo somente no Maracanã em 1981, sobre o episódio da Rose Mary Fogueteira. Pelé então era comentarista. Um dia desses revi o meu amigo César Borges, ser humano admirável.
Do futebol brasileiro, só restam as torcidas indignadas´.
Gervásio de Paula
Jornalista
