Matéria-463015

Visibilidade geral

Se fôssemos depender apenas das Séries B e C do Campeonato Brasileiro, só dois clubes estariam em ação: Fortaleza e Ceará, visto que Itapipoca e Icasa cedo se despediram. A movimentação do futebol e do esporte como um todo não pode perder o foco da inclusão social. É isso o que têm feito a TV Diário, a FCF e a FCFS, desde que passaram a estimular e cobrir os certames cearenses nas diversas categorias (Séries B e C), dando-lhes visibilidade e canais para patrocinadores. Aí estão, na reta final da “B”, Horizonte, Crato, Boa Viagem e Guarany. E, na Série C, Messejana, Terra e Mar, Alto Santo, Baturité, Arsenal de Caridade, Crateús, Jardim, Tauá, Calouros, América, Morada Nova e Aracati. Já no Campeonato Cearense de futsal, ainda ontem o quadro estatístico mostrou quantidade de pessoas envolvidas direta e indiretamente a cada rodada. Geração permanente de empregos e renda, num claro processo de inclusão social.

Exemplos

A preparação e descoberta de jogadores novos acontece nas competições que envolvem os municípios. Exemplo atual: Vavá, do Ceará. Mazinho Lima veio do Limoeiro. Ronaldo Angelim, de Juazeiro. Daniel, de Sobral. Daí o estímulo aos núcleos do interior. Daria mil exemplos.

Potencial

É excelente a resposta do público ao órgão de comunicação que prioriza a produção esportiva interna cearense. Daí o alcance da TV Diário que cuida e mostra ao vivo essa parte. O futebol e o Futsal viraram “febre”. O interior se descobre melhor e revela suas potencialidades.

União

A entrevista que me foi dada o médico Henrique César, diretor do Ceará, mostrou claramente seu caráter pacificador. Busca a união de novos e históricos. E, pelo visto, vai conseguir. Ele é muito cordato, flexível.

Dois tempos

Falta ainda a retomada de participação de alvinegros que jamais poderão ficar fora desta arregimentação: Franzé Morais, Antônio Góes, Zé Lino da Silveira e Clodoveu Moreira, dentre outros. Gente dos primeiros tempos que tem muita contribuição a dar.

Política e futebol

Eugênio Rabelo voltará a presidir o Ceará? Pelo visto, não. Ele exerce afastamento temporário que me parece semelhante à CPMF: de imposto provisório está virando permanente. Tenho a impressão de que Eugênio também tonará definitiva a sua saída do Ceará. Mas como a política e o esporte são dinâmicos, quem sabe.. É bom lembrar que o Eugênio está nos dois: política e futebol. Logo...

Mensagem

De Maria Liduína (liidus@gmail.com): “Por que você não pediu para o presidente do Ceará aceitar o Clodoaldo de volta? Quer dizer que é só o Fortaleza que tem que ficar com o abacaxi? O Fortaleza e a torcida já agüentaram muito do Clodoaldo, inclusive vê-lo beijar o escudo do maior rival e fazer juras de amor a ele. Desejo que o Clodoaldo se recupere, mas bem longe do Fortaleza?”

Explicação

Transcrevi na íntegra, Maria Liduína, a sua mensagem e explico: não perguntei ao diretor do Ceará se ele aceitaria Clodoaldo de volta, visto que Clodô, nas entrevistas, manifestou desejo de retornar para o Fortaleza, clube que o projetou. O Baixinho não demostrou nenhum desejo de voltar para o Ceará.

Perdão

Como dizia São Francisco: “É perdoando que se é perdoado.” Quem nega um perdão hoje...

Problema

De Luciano de Oliveira Canito Júnior (lucianocanito@hotmail.com): “O problema do Ceará está na defesa, segunda mais vazada da B. Se ajeitarem esse setor, o Ceará subirá para a Série A”. Alô, Luciano! É bom lembrar que a defesa depende muito da marcação feita na meia cancha.

Elenco

Não deve ser incômodo a contratação de novo atacante pelo Fortaleza. Cleiton vem crescendo de produção. E Rinaldo chegou ao seu sétimo gol. É preciso que se examine a disponibilidade no elenco, inclusive alternativas competentes quando os titulares ficarem fora (cartões, contusões). Ter “banco” é fundamental.

"Como no ditado popular, o Ceará engole um boi e engasga-se com um mosquito".
Francisco Cléver Pinho
(colaborador)