Semelhança
O futebol cearense me faz lembrar muito o futebol baiano de 2005, quando Bahia e Vitória mergulharam na maior crise da história dos dois rivais. Foi em 2005 que aconteceu o rebaixamento de ambos para o patamar inferior do futebol nacional. Caíram para a Série C. Mais parecia a música “O Ébrio”, gravada por Vicente Celestino, quando ele, antes da canção, declamava um trecho que dizia assim: “Daí pra cá eu fui caindo, caindo, passando dos teatros de alta categoria para os de mais baixa. Até que acabei por levar uma vaia cantando em pleno picadeiro de um circo. Nunca mais fui nada. Nada, não! ” Não deixemos, pois, que Fortaleza e Ceará desçam tanto. Vaias já estão levando, mas ainda não saíram dos teatros de alta categoria para o picadeiro de circo mambembe. Não duvidem dessa possibilidade. Venho alertando: se não houver rápida correção de rumo, Ceará e Fortaleza serão agora o Bahia e o Vitória de 2005.
Recuperação
O Vitória passou 2006 na “C”. Ganhou a vaga e voltou à “B” em 2007. E aí está: vice-líder (21 pontos e melhor ataque, 29 gols). O trabalho de recuperação do Vitória deve ser examinado por alvinegros e tricolores, haja vista o belo exemplo desse time baiano.
Alta categoria
Clodoaldo, o genial baixinho. Onde anda o Clodô? Sem ele, a arte sumiu dos gramados cearenses. Lembrei do Clodô ao ver aquele golaço que o argentino Lionel Messi fez no México. A imprensa internacional foi à loucura, desmanchando-se em elogio a Messi. Golaço, sim. Mas Clodô fez vários gols daqueles e até bem mais bonitos. Lamentável que Clodô tenha dado também um chute na vida...
Transição
Nesta fase de tantas mudanças e expectativa, torna-se difícil avaliação sobre o que poderão fazer Ceará e Fortaleza nesta 13ª rodada da Série B, que começou ontem. Estou mais pela intuição que pela análise técnica. Algo interior me conduz a assumir o risco de dizer que chegou a hora de dar um basta na seqüência de insucessos. Premonição minha. Pura premonição.
Contratações
Recuso-me a comentar contratações feitas no futebol cearense. Por tantos desenganos com as contratações equivocadas feitas por Ceará e Fortaleza este ano, fico obrigado a aguardar pacientemente até dizer que fulano deu ou não certo. A “orgia” de contratações erradas bateu recorde este ano. É só contar.
Ecos da Copa
No Brasil bicampeão da Copa América (2004/2007), tivemos cinco jogadores com esse título: Juan, Maicon, Júlio Baptista, Diego e Vágner Love. Detalhe: Juan também atuou na Copa América de 2001 (6° lugar). /// Como jogador, Dunga foi também campeão da Copa América duas vezes (1989 e 1997). Dados de Airton Fontenele.
Destaque
O cearense Everton é o maior destaque do Barueri que brilha na Série B. Everton jogou em 2006 pelo Maracanã de Maracanaú. É mais um que as inteligências daqui deixaram passar.
Retorno
Quem voltou, após temporada de sucesso no Botafogo de João Pessoa, foi o craque Anderson, que defendeu Ceará e Fortaleza. Neto Maradona, que foi técnico do Bota/PB, dirige o Maracanã na 3ª divisão cearense. Neto entende muito de futebol.
Raça
Na recuperação do Fortaleza essencial será a raça. Quem encarna essa luta é o volante Dude. Basta que ele se contenha um pouco nas jogadas mais fortes. Viram como, em Salvador, Dude deu uma bronca num jogador do Vitória que quis esnobar (o placar já estava 6 a 0). Dude exigiu respeito e o árbitro compreendeu.
Recordando
Desde que Dunga, atual técnico da Seleção Brasileira, era jogador, sempre notei semelhança entre ele e o ex-jogador (hoje médico) Luciano Frota. Semelhança física e no estilo de jogar. Luciano Frota brilhou no futebol cearense, onde se sagrou campeão pelo Fortaleza e pelo América, além de vice-campeão da Taça Brasil em 1968 pelo Fortaleza. Inesquecível a noite no PV em ele que parou o ídolo argentino San Philipo, quando este atuava no Bahia em jogo pela Taça Brasil. Luciano também foi ídolo na Seleção Brasileira de futsal pela qual ganhou incontáveis títulos internacionais.
"Claro que os jogadores que foram campeões saem na frente nas próximas convocações".
Dunga, numa indireta a quem não quis disputar a Copa América
Técnico da Seleção Brasileira
O futebol cearense me faz lembrar muito o futebol baiano de 2005, quando Bahia e Vitória mergulharam na maior crise da história dos dois rivais. Foi em 2005 que aconteceu o rebaixamento de ambos para o patamar inferior do futebol nacional. Caíram para a Série C. Mais parecia a música “O Ébrio”, gravada por Vicente Celestino, quando ele, antes da canção, declamava um trecho que dizia assim: “Daí pra cá eu fui caindo, caindo, passando dos teatros de alta categoria para os de mais baixa. Até que acabei por levar uma vaia cantando em pleno picadeiro de um circo. Nunca mais fui nada. Nada, não! ” Não deixemos, pois, que Fortaleza e Ceará desçam tanto. Vaias já estão levando, mas ainda não saíram dos teatros de alta categoria para o picadeiro de circo mambembe. Não duvidem dessa possibilidade. Venho alertando: se não houver rápida correção de rumo, Ceará e Fortaleza serão agora o Bahia e o Vitória de 2005.
Recuperação
O Vitória passou 2006 na “C”. Ganhou a vaga e voltou à “B” em 2007. E aí está: vice-líder (21 pontos e melhor ataque, 29 gols). O trabalho de recuperação do Vitória deve ser examinado por alvinegros e tricolores, haja vista o belo exemplo desse time baiano.
Alta categoria
Clodoaldo, o genial baixinho. Onde anda o Clodô? Sem ele, a arte sumiu dos gramados cearenses. Lembrei do Clodô ao ver aquele golaço que o argentino Lionel Messi fez no México. A imprensa internacional foi à loucura, desmanchando-se em elogio a Messi. Golaço, sim. Mas Clodô fez vários gols daqueles e até bem mais bonitos. Lamentável que Clodô tenha dado também um chute na vida...
Transição
Nesta fase de tantas mudanças e expectativa, torna-se difícil avaliação sobre o que poderão fazer Ceará e Fortaleza nesta 13ª rodada da Série B, que começou ontem. Estou mais pela intuição que pela análise técnica. Algo interior me conduz a assumir o risco de dizer que chegou a hora de dar um basta na seqüência de insucessos. Premonição minha. Pura premonição.
Contratações
Recuso-me a comentar contratações feitas no futebol cearense. Por tantos desenganos com as contratações equivocadas feitas por Ceará e Fortaleza este ano, fico obrigado a aguardar pacientemente até dizer que fulano deu ou não certo. A “orgia” de contratações erradas bateu recorde este ano. É só contar.
Ecos da Copa
No Brasil bicampeão da Copa América (2004/2007), tivemos cinco jogadores com esse título: Juan, Maicon, Júlio Baptista, Diego e Vágner Love. Detalhe: Juan também atuou na Copa América de 2001 (6° lugar). /// Como jogador, Dunga foi também campeão da Copa América duas vezes (1989 e 1997). Dados de Airton Fontenele.
Destaque
O cearense Everton é o maior destaque do Barueri que brilha na Série B. Everton jogou em 2006 pelo Maracanã de Maracanaú. É mais um que as inteligências daqui deixaram passar.
Retorno
Quem voltou, após temporada de sucesso no Botafogo de João Pessoa, foi o craque Anderson, que defendeu Ceará e Fortaleza. Neto Maradona, que foi técnico do Bota/PB, dirige o Maracanã na 3ª divisão cearense. Neto entende muito de futebol.
Raça
Na recuperação do Fortaleza essencial será a raça. Quem encarna essa luta é o volante Dude. Basta que ele se contenha um pouco nas jogadas mais fortes. Viram como, em Salvador, Dude deu uma bronca num jogador do Vitória que quis esnobar (o placar já estava 6 a 0). Dude exigiu respeito e o árbitro compreendeu.
Recordando
Desde que Dunga, atual técnico da Seleção Brasileira, era jogador, sempre notei semelhança entre ele e o ex-jogador (hoje médico) Luciano Frota. Semelhança física e no estilo de jogar. Luciano Frota brilhou no futebol cearense, onde se sagrou campeão pelo Fortaleza e pelo América, além de vice-campeão da Taça Brasil em 1968 pelo Fortaleza. Inesquecível a noite no PV em ele que parou o ídolo argentino San Philipo, quando este atuava no Bahia em jogo pela Taça Brasil. Luciano também foi ídolo na Seleção Brasileira de futsal pela qual ganhou incontáveis títulos internacionais.
"Claro que os jogadores que foram campeões saem na frente nas próximas convocações".
Dunga, numa indireta a quem não quis disputar a Copa América
Técnico da Seleção Brasileira
