Esperança permanece
Sei como ficou triste a torcida em Juazeiro do Norte. Pela quinta vez o Icasa perde em campo uma decisão de campeonato cearense. De certa forma, isso poderia fazer com que os juazeirenses perdessem também o fervor pelo futebol. Mas não é a assim. O juazeirense é forte, de luta. Conheço Zacarias Silva e Kléber Lavor. Não são de desistir. A meta agora será a luta para ter no Romeirão, se finalista o Icasa, um dos jogos decisivos do certame 2008. O Icasa fez história. Cresceu. Solidificou-se como força viva do futebol cearense. De seus quadros, já saíram jogadores para grandes clubes do Brasil. Naza, por exemplo, foi vice-campeão mundial pelo Vasco. O brilho inicial de Naza foi no Icasa. Anteontem, Ronaldo Angelim sagrou-se campeão carioca pelo Flamengo. O Brilho inicial de Angelim também foi no Icasa. Já imaginaram quando estiver pronto o CT do Verdão? Será inesgotável celeiro de grandes valores.
Resposta
A vida do Dude está tão ligada ao tricolor de aço que se funde até mesmo com um trecho do Hino do Fortaleza: “Tantas vezes campeão”. Há alguns anos, Dude teve seu futebol criticado por analistas e torcedores mais apressados. Deu a resposta com eficiência e títulos.
Estrategista
O valor de um técnico de futebol se mede pela leitura do jogo e pelas modificações que faz, visando a otimizar a produção de sua equipe. Paulo Bonamigo soube fazer isso muito bem. Basta ver a produção do Fortaleza no primeiro jogo da decisão e seu crescimento na partida posterior. Estratégia perfeita e substituições (a de Ígor, por exemplo) perfeitas. Parabéns ao Paulo Bonamigo pelo belo trabalho.
Retomada
Hora de repensar o Ceará Sporting Club. As finais do “estadual 2007” desviaram o foco de Porangabuçu. Natural que a concentração de notícias ficasse mesmo com a decisão do certame. Mas agora a nova responsabilidade se avizinha: a Série B. E será inadmissível ao alvinegro passar pelo mesmo sufoco de 2006.
Até quando?
A título de recordação e também tendo o objetivo de tirar proveito da lição de 2006, é bom citar o período em que só mesmo o carisma e a competência de Dimas Filgueiras evitaram o pior, ou seja, o rebaixamento para a Série C. Pela situação atual, a despeito das contratações alvinegras, ainda impera grande apreensão. E tudo dependerá do desempenho dos que chegaram.
Desabafo
Ouvi a manifestação do presidente Eugênio Rabelo a respeito da situação do clube. Eugênio tem a seu favor a sinceridade. Diz a coisa como está, sem subterfúgios. Nada de poeira para baixo do tapete. Ele vai descascando o abacaxi à vista de todos. E, sem rodeios, cuida de explicar como o problema está sendo conduzido.
Presidência
Não adianta bater no presidente Eugênio Rabelo, pois ele já disse, de forma incisiva: “Quem tiver meios e quiser assumir o clube é só se apresentar, pois não serei empecilho”. Portanto, jogo aberto. Por parte de Eugênio não há apego ao cargo nem desejo de sair. Mas se aparecer alguém de responsabilidade e com condições, ele não se oporá.
Notas & notas
O suboficial Nilson Júnior, torcedor coral, muda de idade hoje e recebe os cumprimentos dos companheiros da Base Aérea de Fortaleza, em especial do sargento Nasion Feijó. ** Cícero Everardo nasceu em Juazeiro. Pelo próprio nome, é devoto de Padre Cícero e torcedor do Icasa. Há anos mora em Fortaleza e torce pelo Leão. Seria campeão de qualquer jeito. Foi.
De Juazeiro
Ronaldo Angelim, campeão carioca 2007 pelo Flamengo. Gostei. Ronaldo, além de competente, é ser humano especial. Sua ligação com Juazeiro é telúrica. Embora nascido em Pindamonhangaba/SP, Angelim criou-se em Juazeiro. Como citei, surgiu no Icasa e ganhou o mundo pela bela qualidade de seu futebol.
Recordando
Até a década de 60, era muito raro um jogador conseguir ser campeão pelo Fortaleza e também pelo Ceará. Sim, porque dificilmente havia transferência de atleta entre clubes rivais. Era coisa quase proibida. Ídolo, então, nem pensar. Já imaginaram Gildo com a camisa do Fortaleza ou Croinha com a camisa do Ceará? Impossível. Seria assim como ver Zico no Vasco da Gama ou Roberto Dinamite no Flamengo. Depois a coisa mudou. Pedro Basílio, Marciano, Lucinho, Amilton Melo, Zé Eduardo, dentre outros, ganharam títulos pelos dois grandes, Fortaleza e Ceará.
"Com seis títulos conquistados, eu sei que estou na história do Fortaleza".
Dude
Volante tricolor
Sei como ficou triste a torcida em Juazeiro do Norte. Pela quinta vez o Icasa perde em campo uma decisão de campeonato cearense. De certa forma, isso poderia fazer com que os juazeirenses perdessem também o fervor pelo futebol. Mas não é a assim. O juazeirense é forte, de luta. Conheço Zacarias Silva e Kléber Lavor. Não são de desistir. A meta agora será a luta para ter no Romeirão, se finalista o Icasa, um dos jogos decisivos do certame 2008. O Icasa fez história. Cresceu. Solidificou-se como força viva do futebol cearense. De seus quadros, já saíram jogadores para grandes clubes do Brasil. Naza, por exemplo, foi vice-campeão mundial pelo Vasco. O brilho inicial de Naza foi no Icasa. Anteontem, Ronaldo Angelim sagrou-se campeão carioca pelo Flamengo. O Brilho inicial de Angelim também foi no Icasa. Já imaginaram quando estiver pronto o CT do Verdão? Será inesgotável celeiro de grandes valores.
Resposta
A vida do Dude está tão ligada ao tricolor de aço que se funde até mesmo com um trecho do Hino do Fortaleza: “Tantas vezes campeão”. Há alguns anos, Dude teve seu futebol criticado por analistas e torcedores mais apressados. Deu a resposta com eficiência e títulos.
Estrategista
O valor de um técnico de futebol se mede pela leitura do jogo e pelas modificações que faz, visando a otimizar a produção de sua equipe. Paulo Bonamigo soube fazer isso muito bem. Basta ver a produção do Fortaleza no primeiro jogo da decisão e seu crescimento na partida posterior. Estratégia perfeita e substituições (a de Ígor, por exemplo) perfeitas. Parabéns ao Paulo Bonamigo pelo belo trabalho.
Retomada
Hora de repensar o Ceará Sporting Club. As finais do “estadual 2007” desviaram o foco de Porangabuçu. Natural que a concentração de notícias ficasse mesmo com a decisão do certame. Mas agora a nova responsabilidade se avizinha: a Série B. E será inadmissível ao alvinegro passar pelo mesmo sufoco de 2006.
Até quando?
A título de recordação e também tendo o objetivo de tirar proveito da lição de 2006, é bom citar o período em que só mesmo o carisma e a competência de Dimas Filgueiras evitaram o pior, ou seja, o rebaixamento para a Série C. Pela situação atual, a despeito das contratações alvinegras, ainda impera grande apreensão. E tudo dependerá do desempenho dos que chegaram.
Desabafo
Ouvi a manifestação do presidente Eugênio Rabelo a respeito da situação do clube. Eugênio tem a seu favor a sinceridade. Diz a coisa como está, sem subterfúgios. Nada de poeira para baixo do tapete. Ele vai descascando o abacaxi à vista de todos. E, sem rodeios, cuida de explicar como o problema está sendo conduzido.
Presidência
Não adianta bater no presidente Eugênio Rabelo, pois ele já disse, de forma incisiva: “Quem tiver meios e quiser assumir o clube é só se apresentar, pois não serei empecilho”. Portanto, jogo aberto. Por parte de Eugênio não há apego ao cargo nem desejo de sair. Mas se aparecer alguém de responsabilidade e com condições, ele não se oporá.
Notas & notas
O suboficial Nilson Júnior, torcedor coral, muda de idade hoje e recebe os cumprimentos dos companheiros da Base Aérea de Fortaleza, em especial do sargento Nasion Feijó. ** Cícero Everardo nasceu em Juazeiro. Pelo próprio nome, é devoto de Padre Cícero e torcedor do Icasa. Há anos mora em Fortaleza e torce pelo Leão. Seria campeão de qualquer jeito. Foi.
De Juazeiro
Ronaldo Angelim, campeão carioca 2007 pelo Flamengo. Gostei. Ronaldo, além de competente, é ser humano especial. Sua ligação com Juazeiro é telúrica. Embora nascido em Pindamonhangaba/SP, Angelim criou-se em Juazeiro. Como citei, surgiu no Icasa e ganhou o mundo pela bela qualidade de seu futebol.
Recordando
Até a década de 60, era muito raro um jogador conseguir ser campeão pelo Fortaleza e também pelo Ceará. Sim, porque dificilmente havia transferência de atleta entre clubes rivais. Era coisa quase proibida. Ídolo, então, nem pensar. Já imaginaram Gildo com a camisa do Fortaleza ou Croinha com a camisa do Ceará? Impossível. Seria assim como ver Zico no Vasco da Gama ou Roberto Dinamite no Flamengo. Depois a coisa mudou. Pedro Basílio, Marciano, Lucinho, Amilton Melo, Zé Eduardo, dentre outros, ganharam títulos pelos dois grandes, Fortaleza e Ceará.
"Com seis títulos conquistados, eu sei que estou na história do Fortaleza".
Dude
Volante tricolor
