Reabilitação
Gol, logo no início, muda a história de um jogo. O Ceará não deixou sequer o Ferroviário respirar e fez 1 a 0. Mazinho Lima anotou. Ferrão sentiu o golpe. Aí, Mazinho, Lelê e Aleluia tomaram conta do jogo. O Ferroviário atônito, sem poder de articulação. O Ceará poderia ter assinalado mais dois gols, mas ficou no 1 a 0. Fase final, cena se repete: gol alvinegro antes de um minuto. Gladstone entregou o ouro. Mazinho agradeceu e fez tabelinha progressiva com Aleluia até este colocar a bola na rede (2 a 0). Mais atônito o Ferroviário, que quase levou o terceiro. Reação coral com a entrada de Lion e Paulo Victor. Os corais assumiram o controle a partir dos 30 minutos. Ceará arriou. Fôlego do Vozão zero. Começou o sufoco alvinegro. Ferroviário desperdiçou oportunidade com Amoroso. José Dutra fez entrar Tião. Pressão coral resultou no gol de Lion, que veio tarde demais. Confirmou-se a reabilitação alvinegra.
Destaque
Mazinho Lima, mormente pelo primeiro tempo. Além do gol, lembrou o grande Mazinho dos tempos do Fortaleza, ditando ritmo e puxando contra-ataques velozes. Pela primeira vez o vi tão à vontade no Ceará. Antes, ele me parecia perdido. Ontem se achou de vez . Bela partida.
Pirarucu
Depois de Mazinho, menção a Lelê. Pirarucu que Dimas levou para o jogo em Morada Nova. Lá agradou. Ontem, encarou com desenvoltura o clássico e deu trabalho aos corais. Cheguei a ouvir que time com Lelê não iria a lugar nenhum. Mas parece que a coisa não é bem assim.
Golpe
Verdade que o Ferroviário não contou com Marcos Pimentel nem Everton, jogadores importantes. Mas me parece que o time sentiu abalo moral desde a goleada sofrida diante do Fortaleza. O Ferrão tem dado sinais de insegurança. Errou feio nas saídas de bola, armando contra-ataques do Ceará.
Protesto
Não sei se as faixas de protesto (Vergonha e Chega de Palhaçada) levadas pela torcida produziram efeito, mas verdade é que o Ceará venceu. Com isso, valorizou o clássico diante do Fortaleza domingo próximo. Se tivesse havido nova derrota, com certeza a torcida alvinegra evitaria ir ao Castelão. Agora já vê novas perspectivas.
Leão
Não gostei do jogo em Itapajé. O campo não ajuda. Justa a vitória do Fortaleza (3 a 1), que soube melhor superar as dificuldades. Um jogador me chamou atenção: o meia Simão, destaque da partida. Simão criou os melhores momentos tricolores.
Apoio
Em duas oportunidades, o zagueiro Alan fez valer sua participação ofensiva: mandou bola na trave e, nos minutos finais, fez o gol da vitória (2 a 1). O gol de Cleiton (3 a 1) apenas ampliou a vantagem já garantida.
Liderança
O Fortaleza vai mostrando a força de seu elenco, na medida em que, mesmo sem utilizar jogadores importantes como Jean e Léo, descobre alternativas viáveis como foi o caso de ontem em Itapajé. Não por acaso é líder.
Verdão aí
Icasa ganhou do Maranguape (1 a 0, gol de Isaac) e garantiu a vice-liderança. Está com um time bem afinado. Aliás, Icasa e Itapipoca estão iguais em quase tudo. A diferença a favor do Icasa está apenas nos gols marcados (17), pois o Ita assinalou 13. Mas estão iguais no saldo de gols (sete). São campanhas elogiáveis. E poderão aprontar muito mais. O Ita já ganhou do Fortaleza e do Ceará. Querem mais...
Defesas
Muito bom o jogo de sábado em Itapipoca, quando o Ita ganhou por 1 a 0 do Uniclinic. Mesmo tendo perdido, Destaque para o goleiro Marcelo Silva, que fez três defesas excepcionais. Lembrou o tempo em que no Ceará tornou-se um dos ídolos alvinegros. Reflexos apurados.
Golaço
Quem também mostrou elevado desempenho foi o volante Stênio, do Itapipoca. O rapaz joga bonito, elegante. O gol da vitória do Ita, que ele assinalou, foi de bela feitura. Teve classe e calma para, pegando um rebote, matar a bola e desferir um chute indefensável. E olhe que Marcelo Silva, até então, estava pegando tudo.
Recordando
1974. Festa de entrega das faixas ao Fortaleza, campeão cearense daquele ano. No meio, Zé Carlos. À direita, Bodinho, que foi grande líder da torcida tricolor. Bodinho tinha uma banca de revistas na Praça do Ferreira, onde se tornou figura muito popular. Zé Carlos fez parte do famoso quadrado de ouro, com Chinesinho, Lucinho e Amilton Melo.
"Eu não admito meu jogador ir reclamar do árbitro. Tem é que jogar futebol".
Francisco Neto - Diretor de futebol do Ferroviário
Gol, logo no início, muda a história de um jogo. O Ceará não deixou sequer o Ferroviário respirar e fez 1 a 0. Mazinho Lima anotou. Ferrão sentiu o golpe. Aí, Mazinho, Lelê e Aleluia tomaram conta do jogo. O Ferroviário atônito, sem poder de articulação. O Ceará poderia ter assinalado mais dois gols, mas ficou no 1 a 0. Fase final, cena se repete: gol alvinegro antes de um minuto. Gladstone entregou o ouro. Mazinho agradeceu e fez tabelinha progressiva com Aleluia até este colocar a bola na rede (2 a 0). Mais atônito o Ferroviário, que quase levou o terceiro. Reação coral com a entrada de Lion e Paulo Victor. Os corais assumiram o controle a partir dos 30 minutos. Ceará arriou. Fôlego do Vozão zero. Começou o sufoco alvinegro. Ferroviário desperdiçou oportunidade com Amoroso. José Dutra fez entrar Tião. Pressão coral resultou no gol de Lion, que veio tarde demais. Confirmou-se a reabilitação alvinegra.
Destaque
Mazinho Lima, mormente pelo primeiro tempo. Além do gol, lembrou o grande Mazinho dos tempos do Fortaleza, ditando ritmo e puxando contra-ataques velozes. Pela primeira vez o vi tão à vontade no Ceará. Antes, ele me parecia perdido. Ontem se achou de vez . Bela partida.
Pirarucu
Depois de Mazinho, menção a Lelê. Pirarucu que Dimas levou para o jogo em Morada Nova. Lá agradou. Ontem, encarou com desenvoltura o clássico e deu trabalho aos corais. Cheguei a ouvir que time com Lelê não iria a lugar nenhum. Mas parece que a coisa não é bem assim.
Golpe
Verdade que o Ferroviário não contou com Marcos Pimentel nem Everton, jogadores importantes. Mas me parece que o time sentiu abalo moral desde a goleada sofrida diante do Fortaleza. O Ferrão tem dado sinais de insegurança. Errou feio nas saídas de bola, armando contra-ataques do Ceará.
Protesto
Não sei se as faixas de protesto (Vergonha e Chega de Palhaçada) levadas pela torcida produziram efeito, mas verdade é que o Ceará venceu. Com isso, valorizou o clássico diante do Fortaleza domingo próximo. Se tivesse havido nova derrota, com certeza a torcida alvinegra evitaria ir ao Castelão. Agora já vê novas perspectivas.
Leão
Não gostei do jogo em Itapajé. O campo não ajuda. Justa a vitória do Fortaleza (3 a 1), que soube melhor superar as dificuldades. Um jogador me chamou atenção: o meia Simão, destaque da partida. Simão criou os melhores momentos tricolores.
Apoio
Em duas oportunidades, o zagueiro Alan fez valer sua participação ofensiva: mandou bola na trave e, nos minutos finais, fez o gol da vitória (2 a 1). O gol de Cleiton (3 a 1) apenas ampliou a vantagem já garantida.
Liderança
O Fortaleza vai mostrando a força de seu elenco, na medida em que, mesmo sem utilizar jogadores importantes como Jean e Léo, descobre alternativas viáveis como foi o caso de ontem em Itapajé. Não por acaso é líder.
Verdão aí
Icasa ganhou do Maranguape (1 a 0, gol de Isaac) e garantiu a vice-liderança. Está com um time bem afinado. Aliás, Icasa e Itapipoca estão iguais em quase tudo. A diferença a favor do Icasa está apenas nos gols marcados (17), pois o Ita assinalou 13. Mas estão iguais no saldo de gols (sete). São campanhas elogiáveis. E poderão aprontar muito mais. O Ita já ganhou do Fortaleza e do Ceará. Querem mais...
Defesas
Muito bom o jogo de sábado em Itapipoca, quando o Ita ganhou por 1 a 0 do Uniclinic. Mesmo tendo perdido, Destaque para o goleiro Marcelo Silva, que fez três defesas excepcionais. Lembrou o tempo em que no Ceará tornou-se um dos ídolos alvinegros. Reflexos apurados.
Golaço
Quem também mostrou elevado desempenho foi o volante Stênio, do Itapipoca. O rapaz joga bonito, elegante. O gol da vitória do Ita, que ele assinalou, foi de bela feitura. Teve classe e calma para, pegando um rebote, matar a bola e desferir um chute indefensável. E olhe que Marcelo Silva, até então, estava pegando tudo.
Recordando
1974. Festa de entrega das faixas ao Fortaleza, campeão cearense daquele ano. No meio, Zé Carlos. À direita, Bodinho, que foi grande líder da torcida tricolor. Bodinho tinha uma banca de revistas na Praça do Ferreira, onde se tornou figura muito popular. Zé Carlos fez parte do famoso quadrado de ouro, com Chinesinho, Lucinho e Amilton Melo.
"Eu não admito meu jogador ir reclamar do árbitro. Tem é que jogar futebol".
Francisco Neto - Diretor de futebol do Ferroviário
