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Descoberta

Há algum tempo, falar em cearense na Seleção Brasileira era utopia. Quando muito, numa espécie de Seleção Cacareco como na década de 60 em Guaiaquil . Sim, não posso esquecer a presença do ponta-esquerda Babá, então no Flamengo do Rio, que vestiu a camisa principal da Canarinho. Muitos anos depois, Mirandinha, Jardel. Hoje, Dudu Cearense e Jônatas. Nas categorias menores, o Mário do Bolo esteve lá há alguns anos. Na atual sub-20, os cearenses Amaral e Leandro Lima. E os cearenses campeões do mundo pelo Inter, Iarley, Ceará e Edglê, têm todo o direito de sonhar com uma convocação. Iarley mais ainda, pois bi mundial, e Ceará que marcou, colou, ganhou do Ronaldinho Gaúcho. Leandro, do Conjunto Esperança. Esperança. Caminho aberto. Descoberta dos cearenses. Quixeromomim, Crato, Caucaia e os meninos aqui da Capital. Olho nos “pirarucus” de todos os clubes. Descoberta. Há uma mina.

Homenagem

Edglê, campeão mundial pelo Inter, foi homenageado ontem pela Prefeitura Municipal de Caucaia. Após desfile em carro aberto, ele recebeu do prefeito em exercício, Ernani Viana, placa alusiva. Os primeiros contatos de Edglê com a bola foram no Parque Tabapuá.

Promessa

Ano novo, promessa nova. Clodoaldo muda ou não muda? Difícil responder. De tantas idas e vindas, fica impossível antecipar o que Clodoaldo poderá aprontar neste ano 2007. Verdade é que, de tanto ouvir relatos sobre a retomada do atleta e de tanto observar suas recaídas, prefiro esperar. Dar tempo ao tempo. Um dia, quem sabe...

Exigentes

Calma, gente. Primeira apresentação não pode ser de time ajustado. Seria o cúmulo se exigir perfeição de equipes que estão em processo inicial de trabalho. Os exigentes demais devem repensar seus conceitos.

Maturação

Montar um time requer mais tempo de maturação. Muitas vezes, a tarefa se torna tão difícil que nem mesmo no transcorrer do certame a sincronização acontece. Como exemplo, o Fortaleza de 2006. Montou três times e não conseguir formar um time vencedor. E olhe que fez investimento pesado.

Completos

Vi Ceará em Morada Nova e vi o Fortaleza no PV. Narrei jogo e compacto para a TV Diário. Só mesmo quando houver a utilização completa dos principais jogadores, com a introdução gradual nos mais jovens, será possível se formar um juízo correto sobre o trabalho de Dimas e de Frasson.

Bases

Não vi ainda o Ferroviário. Por sinal, é o time que mais há promovido as bases, num trabalho que vem passando de ano para ano. É notória a melhor atenção dada aos jovens no Ferroviário. Não de hoje. E quero crer que agora, com José Dutra, não será diferente.

Perseverança

Pode ser que eu me engane, mas, nas mãos de Flávio Araújo, o lateral-direito Chiquinho (ex-Fortaleza, ex-Vasco, ex-Bahia) tem tudo para voltar a jogar o futebol que muitas vezes fez calar a boca de muita gente. Chiquinho é perseverante e sabe encarar desafios.

Presença

Razão tem o goleiro Douglas, quando admite que este poderá ser o ano de sua afirmação no Fortaleza. Oportunidades surgirão. Importante para o tricolor a disputa que ele travará com Getúlio Vargas, goleiro vindo do Flamengo do Rio de Janeiro. Disputa no melhor nível, claro.

Ao vivo

Hoje, no A Grande Jogada, às 11 horas, TV Diário, a presença do zagueiro Edglê, do Inter. Contará episódios dos bastidores. Observações que fez sobre as apreensões, certezas e incertezas, medo e coragem, desde quando o Inter chegou a Tóquio até a apoteose final. O que os jogadores conversavam, o que temiam, o que queriam.

"Eu já disse aos árbitros: quero, em 2007, nível ainda melhor que o do ano passado."
Afrânio Lima - presidente da Ceaf