Herói saído do banco
Quando Assisinho perdeu aquela chance de ouro logo aos seis minutos de jogo, temi pelo Leão. Quando Heleno, que fez estreia espetacular, concluiu duas finalizações primorosas (uma Tiago Cardoso pegou e a outra na trave), mais preocupação trouxe. A contusão de Assisinho aumentou a apreensão. Mas o futebol é indecifrável porque misterioso nos momentos mais decisivos. Do banco para a glória, Ruan. O jovem se transformou no herói, com a marcação dos dois gols da vitória sobre o Santa. E consolida a sua imagem, deixando der ser esperança para ser realidade. Herói. E pronto.
Ótima fase
Além dos belos gols que vem marcando, Lulinha está perfeito nos passes milimétricos. Assim para Magno Alves, assim para e Mota na vitória (4 x 2) sobre o São Caetano no PV. O toque de cabeça para Magno, então, foi feito com desdém. Um primor.
Recordando
Década de 1960. Quixadá Futebol Clube no PV. A partir da esquerda (em pé): Vaga-Lume (falecido, foi também funcionário do Banco do Brasil), Birajara, Ribamar, Zé Preguinho (falecido), ? , Célio. Na mesma ordem (agachados): Manezinho, Airton Bolim, Louro, ? , Tico. (Da coleção do desportista e empresário José Nóbio. Colaboração de Val Tavares.
Icasa mira o G-4
A derrota em casa para o Paraná custou vaga no G-4. Se tivesse conquistado os três pontos diante dos paranaenses, somados aos três ganhos em Recife na vitória sobre o Sport, Verdão estaria com 34 pontos e uma vitória a mais que Joinville, hoje o quarto colocado.
Lição
O Icasa, com mérito, ingressou definitivamente na briga e amanhã já poderá compor no G-4, pois favorito no Romeirão diante do América/RN. Mas não deve esquecer a surpreendente lição tirada da derrota em casa para o Paraná.
"A Austrália ocupa o 43º lugar no ranking da Fifa. É do terceiro escalão. Foi um teste razoável para a Seleção Brasileira".
Airton Fontenele
Escritor e pesquisador da Canarinho, sobre a goleada aplicada pelo Brasil
Ilusão
Empate é resultado enganador: não traz a frustração da derrota nem permite avanços significativos. Trava com um ponto por jogo, quase nada. O Ceará não perde há cinco jogos. Tudo bem. Mas tem de fugir dos empates que pouco acrescentam.
Empates demais
O Ceará empatou com o Avaí (1 x 1), com Palmeiras (2 x 2) e com Joinville (1 x 1)). Obteve em três partidas o que poderia faturar num único jogo (três pontos). Terá, pois, de buscar vitória fora. Amanhã será com o Paysandu em Belém. O Icasa ganhou dentro da Curuzu.
Luto
Morreu ontem em São Paulo o querido zagueiro Sapenha (Francisco Roque) que nas décadas de 1950 e 1960 fez história no Fortaleza e no futebol cearense. Brincalhão, marcou também por fatos folclóricos, alguns relatados por mim no "Recordando".
Saudade
Meu amigo Sapenha estava com 86 anos de idade. Era viúvo. Há alguns anos, já pela idade avançada, fora levado para São Paulo pelos filhos. Tinha oito filhos. Pelo Fortaleza foi várias vezes campeão cearense e vice-campeão da Taça Brasil de 1960. Fica a saudade.
Quando Assisinho perdeu aquela chance de ouro logo aos seis minutos de jogo, temi pelo Leão. Quando Heleno, que fez estreia espetacular, concluiu duas finalizações primorosas (uma Tiago Cardoso pegou e a outra na trave), mais preocupação trouxe. A contusão de Assisinho aumentou a apreensão. Mas o futebol é indecifrável porque misterioso nos momentos mais decisivos. Do banco para a glória, Ruan. O jovem se transformou no herói, com a marcação dos dois gols da vitória sobre o Santa. E consolida a sua imagem, deixando der ser esperança para ser realidade. Herói. E pronto.
Ótima fase
Além dos belos gols que vem marcando, Lulinha está perfeito nos passes milimétricos. Assim para Magno Alves, assim para e Mota na vitória (4 x 2) sobre o São Caetano no PV. O toque de cabeça para Magno, então, foi feito com desdém. Um primor.
Recordando
Década de 1960. Quixadá Futebol Clube no PV. A partir da esquerda (em pé): Vaga-Lume (falecido, foi também funcionário do Banco do Brasil), Birajara, Ribamar, Zé Preguinho (falecido), ? , Célio. Na mesma ordem (agachados): Manezinho, Airton Bolim, Louro, ? , Tico. (Da coleção do desportista e empresário José Nóbio. Colaboração de Val Tavares.
Icasa mira o G-4
A derrota em casa para o Paraná custou vaga no G-4. Se tivesse conquistado os três pontos diante dos paranaenses, somados aos três ganhos em Recife na vitória sobre o Sport, Verdão estaria com 34 pontos e uma vitória a mais que Joinville, hoje o quarto colocado.
Lição
O Icasa, com mérito, ingressou definitivamente na briga e amanhã já poderá compor no G-4, pois favorito no Romeirão diante do América/RN. Mas não deve esquecer a surpreendente lição tirada da derrota em casa para o Paraná.
"A Austrália ocupa o 43º lugar no ranking da Fifa. É do terceiro escalão. Foi um teste razoável para a Seleção Brasileira".
Airton Fontenele
Escritor e pesquisador da Canarinho, sobre a goleada aplicada pelo Brasil
Ilusão
Empate é resultado enganador: não traz a frustração da derrota nem permite avanços significativos. Trava com um ponto por jogo, quase nada. O Ceará não perde há cinco jogos. Tudo bem. Mas tem de fugir dos empates que pouco acrescentam.
Empates demais
O Ceará empatou com o Avaí (1 x 1), com Palmeiras (2 x 2) e com Joinville (1 x 1)). Obteve em três partidas o que poderia faturar num único jogo (três pontos). Terá, pois, de buscar vitória fora. Amanhã será com o Paysandu em Belém. O Icasa ganhou dentro da Curuzu.
Luto
Morreu ontem em São Paulo o querido zagueiro Sapenha (Francisco Roque) que nas décadas de 1950 e 1960 fez história no Fortaleza e no futebol cearense. Brincalhão, marcou também por fatos folclóricos, alguns relatados por mim no "Recordando".
Saudade
Meu amigo Sapenha estava com 86 anos de idade. Era viúvo. Há alguns anos, já pela idade avançada, fora levado para São Paulo pelos filhos. Tinha oito filhos. Pelo Fortaleza foi várias vezes campeão cearense e vice-campeão da Taça Brasil de 1960. Fica a saudade.
