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Sem omissões

Ninguém pode acusar de omissão os dirigentes do futebol cearense. O Icasa fez contratações. Ceará e Fortaleza estão num interminável processo de busca. O Leão trouxe o técnico Luís Carlos Martins. O Ceará trouxe o técnico Sérgio Soares. É possível a crítica com relação ao acerto ou não das contratações. Aí, tudo bem, cabe uma reflexão. Os critérios, não rigorosos, permitiram a vinda de jogadores que nem esquentaram o banco e já mandados de volta. Talvez neste ponto tenha havido abertura demais. Aí os empresários, nos bastidores, não perderam tempo. Agora, feitas as correções de rumo, aguardada é a resposta. Os primeiro sinais são animadores.

Parceria

Contagem regressiva para a definição da possível parceria entre o Fortaleza e um grupo que promete injetar muito dinheiro no Leão. Mas tudo ainda depende de composições. Quando conversei com Renan Vieira, um dos interlocutores dos interessados, ele me disse que a decisão sairia em dez dias. Pela contagem regressiva, o tempo está quase esgotado. Não há novidade. Paira a expectativa sobre algo concreto que possa acontecer.

Voto de confiança

O zagueiro Potiguar parece estar no caminho certo, visando a recuperar a confiança da torcida do Ceará. Há algum tempo, meio estabanado, ele era sinônimo de pênalti. Nos dois recentes jogos, a despeito de alguns senões, Potiguar melhorou seu desempenho. E, no combate, cuidou de ser menos implacável, evitando as faltas apelativas que o caracterizavam. Vale um voto de confiança para os próximos compromissos.

Lição maranhense

Altenir Bernardo, o Mossoró, é operador de som com larga experiência internacional. Cobriu as Copas da França (1998) e da Alemanha (2006). Ele retornou de São Luís, Maranhão, encantado com o Castelão. "O estádio está lindo, após reformado. Não sediará jogos da Copa 2014, mas está no padrão Fifa. E mais: sem burocracia e sem frescura. A imprensa é bem tratada. Nas confortáveis cabines de rádio, são servidos lanches. No estádio, há venda de cervejas, sem problemas. Nada de brigas. Lição maranhense para quem quiser aprender", afirma.

Com a bola toda

A resposta de Lulinha veio nos três últimos jogos. Em Recife e em Florianópolis, do banco para a marcação de gols importantes. No Castelão, diante do Guaratinguetá, já como titular, posição conquistada pelos méritos demonstrados nos jogos anteriores, mais uma vez o gol dele fez a diferença. Verdade que Lulinha às vezes alterna bons e mais momentos, mas ainda assim é jogador que a qualquer momento pode definir um jogo. Logo...

Próximo

O Fortaleza tem agora a missão de derrubar barreira que o incomoda há bastante tempo: o Águia de Marabá. Na rodada passada, o Águia foi derrotado pelo CRB por 3 x 1 em Maceió. Mas em casa, em Marabá, o Águia andou tropeçando: perdeu para o Sampaio Corrêa (0 x 2) e empatou com o Santa Cruz (1 x 1). Se o Fortaleza deixar de lado os fantasmas, vendo no Águia um time comum, também poderá surpreendê-lo em Marabá, tal como fizeram Sampaio e Santa.

"Um time tem de ter dois modelos táticos bem definidos. E um terceiro para, se necessário, usar de acordo com as circunstâncias do jogo".

Luis Carlos Martins
Técnico do Fortaleza

Recordando. Década de 1970. Uma das boas formações do Ferroviário. Ribeiro, Luís Paes, Gomes, George, Roberto Barra Limpa, Coca-Cola, o primeiro jogador após o massagista é Paraíba; o quarto é Edmar. Quem me ajuda a identificar todo o grupo. (Colaboração de J. Augusto Lima - Rua Azevedo Bolão, 193, Parque Araxá).