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É preciso algo mais
A posição do Ceará, pelo que se projetou no início do ano, seria hoje no G-4, entre os classificáveis para a Série A 2014, ano da Copa e do centenário do clube. Mas esperanças estão ficando cada vez mais distantes. Afasta-se a ideia de subir e há quem já se sinta feliz com a possível permanência na Série B. No G-4 estão Palmeiras, Chapecoense/SC, Sport/PE e Joinville/SC. Dois times de Santa Catarina, estado que há alguns anos não tinha tradição no futebol. A inquietação tem por base a constatação de que inexiste no Ceará potencial superior aos concorrentes. Não há sobras no alvinegro; há quando muito, o suficiente para respirar. Precisa de algo mais.

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Vaga certa
Quando um time grande da Série A é rebaixado, logo se admite que restarão apenas três vagas para os demais concorrentes. Supõe-se que no ano seguinte uma das quatro já seja antecipadamente do grande decaído. Tem sido assim: o grande decaído geralmente termina campeão da B. Foi assim com Vasco, Corinthians, Palmeiras (quando caiu a primeira vez) e outros mais. Já agora o Palmeiras é líder. Mas o Chapecoense tem um jogo a menos e por isso menos um ponto que o Verdão. Não resta dúvida: uma das vagas será do time paulista.

"Djalma Santos foi um lateral-direito incomparável pelo estilo, eficiência e longevidade. Até com mais de 40 anos ganhou títulos pelo Atlético/PR"
Airton Fontenele
Escritor, especialista em Seleção Brasileira

Alívio
A vitória do Icasa sobre o Joinville ganhou maior significação pelo fato de o Verdão ter voltado a jogar bem. Afastou-se da zona maldita e agora parte para seu maior desafio: encarar na terça-feira o poderoso Palmeiras em pleno Pacaembu. A vitória deu ao técnico Sidney Moraes mais tranquilidade para trabalhar.
As sucessivas derrotas (duas por goleada de 3 a 0) vinham deixando Sidney pertinho do cadafalso.

Belo exemplo
Dos 233 atletas brasileiros que jogaram pela Canarinho em Copas do Mundo, só Djalma Santos (falecido anteontem), Pelé e Cafu atuaram em quatro delas. Djalma jogou as de 1954 (5º lugar), 1958 (campeão), 1962 (bi) e 1966 (11º). Atuou 98 vezes pela seleção principal contra seleções nacionais e 13 vezes diante de clubes, combinados e seleções regionais. De 1952 a 1968, ganhou 11 títulos pela seleção brasileira e marcou três gols. (Dados de Airton Fontenele).