Qualidade duvidosa
Há detalhes no futebol que me deixam numa dúvida cruel. A qualidade dos nossos representantes nas competições nacionais tem sido colocada na berlinda. Há, nos atuais elencos dos nossos times, algum jogador com potencial para atuar na Série A nacional? Certamente, alguns. Mas teríamos de contar nos dedos. Os recentes jogos de Icasa, Ceará e Fortaleza deixaram-me desencantado. Nenhum tem proposta tática definida. Amontoado de atletas em busca de um norte. Numa linguagem simples: baratas tontas. Pior ainda: num jogo, eles dão sinais de que podem render mais e crescer; na partida seguinte, nem rendem nem crescem de produção. Qualidade duvidosa mesmo.
Sem queimação
Sim, Ruan vem perdendo em sequência muitos gols pelo Fortaleza. Foi inclusive vaiado no PV. Mas o garoto também tem tido azar. Aquela bola que mandou na trave do Brasiliense merecia ter entrado. Certamente desencabularia ali. Mas não vamos queimar definitivamente o atleta. Um banco talvez resolva. Quando ele voltar sem pressão e mais relaxado, terá melhores condições psicológicas para reencontrar o caminho do gol.
Erros
Todos nós temos aquele dia em que nada dá certo. Jogadores que muito admiro como Fabrício e Charles (Fortaleza) e Diogo Orlando (Ceará) andaram pisando na bola. Lances onde falharam feio, mas isso faz parte. Problema só haverá se continuarem falhando. Prefiro acreditar, porém, que os três retomarão a regularidade de produção, até porque são profissionais de reconhecido valor. Coloco os erros deles no rol das exceções.
Causas e efeitos
Quando um jogador cai de produção, antes de criticá-lo é preciso descobrir as causas. Às vezes, um problema particular, às vezes incompatibilidade com o grupo, às vezes falta de condição física. Mas muitas vezes decorre de questão tática ou parceria. Este me parece ser o momento de Magno Alves. Seu rendimento caiu desde que Mota sofreu contusão. Aí, os substitutos não conseguiram entrar na mesma sintonia que Mota mantinha com Magno. Enquanto não tiver outro parceiro ideal, as dificuldade de Magno serão visíveis. E as do Ceará também.
Comunicação
O professor de inglês, Alex Alan, tem colaborado com o programa Debate Bola (TV Diário). Suas orientações foram muito úteis na Copa das Confederações e mais serão ainda na Copa 2014. Ele, de forma didática, corrige placas e anúncios e indica como evitar erros que possam causar embaraços nos diálogos entre turistas estrangeiros e nossa gente. Alex fala quatro idiomas e certamente terá importante papel nas traduções em tempo real na cobertura da Copa.
Recordando. 2001. Ceará, há doze anos. A partir da esquerda (em pé): Júnior Lemos (treinador de goleiros), Ricardo, Hilton, Alan, João Lima, Lopes e Mota, que em 2012 voltou ao Ceará. Na mesma ordem (agachados): Garrinchinha, Edinho, Iarley (bicampeão mundial, uma pelo Boca Junior/AR e outra pelo Inter/RS), Marcelo e Wendel. (Colaboração de Elcias Ferreira).
Liderança
Quem apostou em treinador cearense está se dando muito bem, pelo menos até o presente momento. O Tiradentes, com Danilo Augusto, é líder absoluto do Grupo A3 da Série D nacional. E o Guarany, agora sob o comando de Oliveira Canindé, já está em terceiro lugar com o mesmo número de pontos do vice-líder, o Central de Caruaru. Já na Série C, o cearense Flávio Araújo colocou o Sampaio Correa na liderança do Grupo A, com 13 pontos. Para bom entendedor...
"Iniciar atrás no placar um jogo fora de casa torna tudo mais difícil. Mas nossa equipe tem condições de se recuperar na competição".
Ricardinho
Meia do Ceará
Há detalhes no futebol que me deixam numa dúvida cruel. A qualidade dos nossos representantes nas competições nacionais tem sido colocada na berlinda. Há, nos atuais elencos dos nossos times, algum jogador com potencial para atuar na Série A nacional? Certamente, alguns. Mas teríamos de contar nos dedos. Os recentes jogos de Icasa, Ceará e Fortaleza deixaram-me desencantado. Nenhum tem proposta tática definida. Amontoado de atletas em busca de um norte. Numa linguagem simples: baratas tontas. Pior ainda: num jogo, eles dão sinais de que podem render mais e crescer; na partida seguinte, nem rendem nem crescem de produção. Qualidade duvidosa mesmo.
Sem queimação
Sim, Ruan vem perdendo em sequência muitos gols pelo Fortaleza. Foi inclusive vaiado no PV. Mas o garoto também tem tido azar. Aquela bola que mandou na trave do Brasiliense merecia ter entrado. Certamente desencabularia ali. Mas não vamos queimar definitivamente o atleta. Um banco talvez resolva. Quando ele voltar sem pressão e mais relaxado, terá melhores condições psicológicas para reencontrar o caminho do gol.
Erros
Todos nós temos aquele dia em que nada dá certo. Jogadores que muito admiro como Fabrício e Charles (Fortaleza) e Diogo Orlando (Ceará) andaram pisando na bola. Lances onde falharam feio, mas isso faz parte. Problema só haverá se continuarem falhando. Prefiro acreditar, porém, que os três retomarão a regularidade de produção, até porque são profissionais de reconhecido valor. Coloco os erros deles no rol das exceções.
Causas e efeitos
Quando um jogador cai de produção, antes de criticá-lo é preciso descobrir as causas. Às vezes, um problema particular, às vezes incompatibilidade com o grupo, às vezes falta de condição física. Mas muitas vezes decorre de questão tática ou parceria. Este me parece ser o momento de Magno Alves. Seu rendimento caiu desde que Mota sofreu contusão. Aí, os substitutos não conseguiram entrar na mesma sintonia que Mota mantinha com Magno. Enquanto não tiver outro parceiro ideal, as dificuldade de Magno serão visíveis. E as do Ceará também.
Comunicação
O professor de inglês, Alex Alan, tem colaborado com o programa Debate Bola (TV Diário). Suas orientações foram muito úteis na Copa das Confederações e mais serão ainda na Copa 2014. Ele, de forma didática, corrige placas e anúncios e indica como evitar erros que possam causar embaraços nos diálogos entre turistas estrangeiros e nossa gente. Alex fala quatro idiomas e certamente terá importante papel nas traduções em tempo real na cobertura da Copa.
Recordando. 2001. Ceará, há doze anos. A partir da esquerda (em pé): Júnior Lemos (treinador de goleiros), Ricardo, Hilton, Alan, João Lima, Lopes e Mota, que em 2012 voltou ao Ceará. Na mesma ordem (agachados): Garrinchinha, Edinho, Iarley (bicampeão mundial, uma pelo Boca Junior/AR e outra pelo Inter/RS), Marcelo e Wendel. (Colaboração de Elcias Ferreira).
Liderança
Quem apostou em treinador cearense está se dando muito bem, pelo menos até o presente momento. O Tiradentes, com Danilo Augusto, é líder absoluto do Grupo A3 da Série D nacional. E o Guarany, agora sob o comando de Oliveira Canindé, já está em terceiro lugar com o mesmo número de pontos do vice-líder, o Central de Caruaru. Já na Série C, o cearense Flávio Araújo colocou o Sampaio Correa na liderança do Grupo A, com 13 pontos. Para bom entendedor...
"Iniciar atrás no placar um jogo fora de casa torna tudo mais difícil. Mas nossa equipe tem condições de se recuperar na competição".
Ricardinho
Meia do Ceará
